não caio, não foste derrotado pelo dicionário. foste contraposto com um argumento escolhido e encostado a um ponto de vista, senão vejamos:


criticar - Conjugar
(crítica + -ar)
v. tr.
1. Fazer comentários desfavoráveis a respeito de (pessoas ou coisas).
2. Dizer mal de.
3. Pôr defeitos em.
4. Exercer a crítica.

in priberam
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crítica
nome feminino
1. arte de julgar uma obra de carácter intelectual, artístico ou literário
2. apreciação de uma criação intelectual, artística ou literária; julgamento; análise
3. conjunto das pessoas que exercem a atividade de crítico
4. juízo moral ou intelectual
5. ato de censurar
6. julgamento desfavorável;

In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
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Crítica – a palavra crítica (do grego crinein) significa separar, julgar. A crítica é uma avaliação que julga o mérito estético de uma obra de arte, a lógica de um raciocínio, a moralidade de uma conduta etc.

em http://historias.interativas.nom.br/klimick/?p=14
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Significado de Crítica

crítica sf (de crítico) 1 Apreciação minuciosa. 2 Apreciação desfavorável. 3 Censura, maledicência. 4 Discussão para elucidar fatos e textos. 5 Exame do valor dos documentos. 6 Arte ou faculdade de julgar o mérito das obras científicas, literárias e artísticas. 7 Juízo fundamentado acerca de obra científica, literária ou artística. 8 Filos Parte da Filosofia que estuda os critérios. 9 Conjunto dos críticos; sua opinião. C. pessoal: a em que se trata mais do autor que da obra.

in
dicionário online de português (http://www.dicio.com.br/critica/)
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poder-se-ia mostrar muito mais exemplos com visões e/ou definições de leitura diversa.

isto para mostrar que posso escolher qualquer definição, em qualquer dicionário para ilustrar a critica. tudo depende do meu interesse em toldar a conversa.

é tudo uma questão de retórica.

Para mim, criticar é expor a minha opinião (fruto de leitura e análise expressa ou não), seja ela favorável ou desfavorável.

agora cada um que entenda o que lhe apetecer.

o termo "perda de tempo" é francamente infeliz quando há debate e se expressam opiniões, silveira.

às páginas tantas até fazes sentido mas será que os "critiqueiros" (que aparentemente entendes como menores) não fazem parte desta fauna? não serão eles parte necessária e, até, essencial desta bio-diversidade? eu acho que sim. Se escrevem bem ou mal... isso já depende de quem lê (assim como o alvo das suas intervenções.

a rudeza pode ser mal entendida e deixar feridas mas é uma mola que pode e deve ser usada por todos como impulso para pensar no que realmente se constrói aqui todos os dias. como costumo dizer 2pedagogias há muitos e cada um tem a sua".

é verdade que há textos que crescem, agora a chatice é que há mais milhentos que são (um atrás do outro) geneticamente anões.

são recorrentes os autores, que viram nessa fórmula uma chave para o elogio fácil e que preferem continuar nesse estado. uma questão de postura.

com estes, entendo que mais vale um "abre olhos" vincado e cru do que o silêncio. mais uma vez, é uma questão de postura.

o meu umbigo é bonito. gosto muito dele. mas, chama-lhe fetiche, gosto muito de olhar para os dos outros. manias!!

subscrevo sem reservas.

falar mal, tal como o descrevi, não é atirar pedras. só o será para quem se sentir atingido e não consegue entender que as opiniões podem ser diversas.
falar mal é um direito inalienável e configura-se num dever de sanidade.

depende do "basta". o meu pode não ser igual ao teu e digo-o com frequência para quem quer ou consegue entender.

não precisavas de explicar. eu entendi.

a arte do elogio é algo que está intimamente ligado à leitura atenta sem olhar a quem escreve. a arte de dizer mal, idem aspas. não são ocas ou destituidas de sentido quando não hipotecam a verdade.
sendo os leitores os mesmos que escrevem, é recorrente produzirem coisas iguais ao que leram e, porque leem apenas coisas sempre iguais, a criticidade perde-se e transforma-se em pouco menos que nada, zero, em patacoadas lúdicas e prejudiciais.
o busílis da questão passa pelo facto da primeira (arte do elogio) ser aceite e a segunda (arte de dizer mal) ser sempre encarada como pessoal.
são coisas próprias da fraqueza intelectual humana.

cara, naõ tenho medo das minhas convicções. são o que me faz mexer e não me deixa acomodar e não me proibem de ser um madraço.
nota que também não sou uma palmatória que castiga mal comportados.
sou um hibrido que sabe assumir quando erra mas que é chato quando entende que tem razão.