Re: Faz uma carta de amor |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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Preciso de quebrar as regras neste caso preciso. Vou escrever outra. Porque me apetece e porque vou escrever uma resposta... Não me levem a mal...
Descobri-te fora de tempo. Ou antes, fui descoberto. Fui amaldiçoado por aquilo que apenas existe dentro da emoção, que não conseguimos expressar por palavras, que nos eleva e nos sucumbe. Amar-te é a experiência mais prodigiosa que pode existir. Rejuvenesce-me, faz-me crer nos outros e, sobretudo, em mim. Amares-me, achares em mim razões para sorrir e chorar, coloca-me num patamar que eu sei não pertencer: sei-me feio, a começar a ficar velho, sem condição social que mereças, sem dinheiro para mandar cantar um cego, esquecido, distraído, desorganizado, teimoso. Teimo em achar-te doce, meiga, muito inteligente, linda por dentro, gostosa por fora, atraente, culta, com um sentido de humor que casa com o meu. Ai este verbo... Sabes que desde o meu divórcio que erradiquei essa palavra do meu léxico, mas, desde a tua chegada, ela vagueia como sombra fugaz, colada aos meus passos. Eu, que não tenho onde cair morto, dou-me a imaginar como será um filho nosso, o nome que escolheremos... O cheiro ao teu sexo pela minha cama e ao teu perfume pela casa. Ter-te na minha vida é mudar de paradigma: é olhar para o futuro com armas diferentes; é ser mais humano; é ser mais correcto com os outros e comigo; é pensar melhor no certo e errado e optar sempre pelo certo; é ser honrado, puro, verdadeiro; é ser o melhor que sei, até na inspiração deste ar a que estou obrigado... Vir-me na tua boca. Vires-te na minha. Descobrir todas as tuas falhas, todas as tuas dúvidas, todos os medos, todos os segredos. Tornares-te a minha melhor amiga, a minha confidente. Oferecer-te um poema. Dar-te tudo e esperar... tudo. Beijo Doce
Criado em: 2/6/2017 14:27
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Sou fiel ao ardor, amo esta espécie de verão que de longe me vem morrer às mãos e juro que ao fazer da palavra morada do silêncio não há outra razão. Eugénio de Andrade Saibam que agradeço todos os comentários. Por regra, não respondo. |
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Re: Faz uma carta de amor |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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A tua presença. Momento que me faz sentir inteiro, ser gente, humano. Passado e futuro num presente que se recebe, que se oferece.
Por isso, a tua falta é o sinónimo mais puro de saudade, feminina e devastadora, densa, mastigável que me deixa vazio. Sei-te um elogio profundo da beleza. De como me perdo nos teus contornos e recantos, e de como a tua força de carácter é tão igual ao da boa gente que procuro em todas as pessoas, desde que te conheci naquele dia de sol, cheio de chuva. Encontro-me à tua beira. Acho-me, deixo-me de me sentir perdido, e cada expiração tua inspira-me a ser qualquer coisa de superlativo, nesta vida, por vezes, tão comparativa e mesquinha. Tu és o meu lar. Onde encontro um conforto sem barreiras, deixo as minhas impressões digitais inteiras. Conto os dias que passaram e os segundo que faltam para te rever. Até já... um beijo onde quiseres. Rogério
Criado em: 14/6/2012 18:12
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Re: I Concurso de Poesia da Associação Cultural Draca |
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obrigado pelo convite do que me parece uma óptima iniciativa.
Beijo.
Criado em: 29/7/2011 9:26
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Re: VI Encontro do Luso-Poemas |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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Provavelmente vou ter de vender o corpo para pagar o bilhete de comboio e o jantar, mas pré-inscrito já fico, pela 6ª vez.
Ver se desta não falto... Abraços.
Criado em: 29/10/2009 10:46
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Re: convite aos lusopoetas |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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É com algum desagrado que não poderei ir ao lançamento do "Sétimo Vão", por questões sobretudo de espaço (muito a norte) e tempo.
Quero contudo dar os parabéns a um escritor que me apraz sempre ler. Abraço e bom lançamento!
Criado em: 20/6/2008 16:18
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