Todas as mensagens (Antónia Ruivo)


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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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Concordo plenamente, é melhor terminar por aqui.

Criado em: 5/12/2011 19:00
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
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Re: Heterónimo
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E ainda tem o descaramento de escrever que reclamamos por tudo e por nada sem saber do que falamos. Parece anedota.

Criado em: 5/12/2011 18:58
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

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Re: Heterónimo
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Mas como vê os poetas sabem contornar o problema, se a administração quer os recados em verso é em verso que os poetas escrevem.

Criado em: 5/12/2011 18:57
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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Pela pms que me enviaram é proibido escrever cartas aos usúarios. Ora uma carta é uma carta seja qual for o conteúdo da mesma, isto no entender de quem não sabe o que fala.

Criado em: 5/12/2011 18:56
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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A começar por si, com todo o respeito, demasiada conversa com que não interessa, já apagou os botões das cartas e das crónicas nas páginas dos usuários?

Criado em: 5/12/2011 18:54
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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Era tão cómodo que eu saísse do site, expulsem os incómodos e aqueles que exigem serem esclarecidos sem recorrer a subterfúgios para tal, e aí sim reinem em paz e sossego no reino da fantasia. Não se perca Caito começa a ser ridícula esta exibição de obter razão quando a perdeu faz muito tempo. perca menos tempo comigo e com os incómodos e ocupe-se do resto do site, nós nem sabemos do que estamos a reclamar. Aprenda a apagar fogueiras ao invés de alimentar a chama.

Criado em: 5/12/2011 18:47
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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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Sabem qual é o problema dessa falta de conhecimento, é que as pms cheiram a esturro, as coisas são para serem esclarecidas a céu aberto sem vendas nos olhos e não ao abrigo de Pms que esta administração tanto defende, com essa postura de incitamento às denuncias privadas a administração é o motor de avanço para que a maledicência continue a reinar neste espaço, é pena que o sistema não permita filtrar o trigo do joio, devia ser o sistema a trazer a lume os abusos dos utilizadores, a céu aberto, assim sim, talvez a paz se fizesse presente neste espaço. A administração perde-se no supérfluo e em explicações descabidas, mas o pior de tudo é tentarem de viva força jogar areia para os olhos dos utilizadores. É assim quando se perde a razão, vale tudo.

Criado em: 5/12/2011 17:02
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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
De Vila Viçosa
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Mas houve uma vitima Vony, culpada ou não é vitima, não houve justiça na decisão, ainda por cima meteram os utilizadores da mesma residência no rol, depois não querem que se fale em Pide, claro que se fala, principalmente aqueles que nasceram em ditadura, porque os outros esses não a sentiram na pele, ouviram falar ou leram e até acham que não era bem assim. O luso é o reflexo da nossa sociedade actual, tanto o Luso como a maioria do que se passa em internet, e pelo que me parece um dia destes viveremos todos em ditadura e aí talvez comecem a compreender a revolta dos defensores da democracia aqui dentro. A conversa tem sido muita a maioria das vezes impropriada e de baixo nível, mas a porcaria está na mesma e as moscas pulam a rir. Medidas de fantochada e decisões precipitadas, Metade do que aqui se publica de mau passa ao lado da administração porque mantêm a sua atenção virada para uns tantos utilizadores, desprezando todos os outros que mantêm o site em movimento, muita coisa boa aqui é publicada, mas muita porcaria também, a administração limita-se a rogar por denuncias via Pms, assim vai o barco.

Criado em: 5/12/2011 14:20
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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
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Quem sabe os poemitos da Conceição não serão objecto de estudo daqui por uma centena de anos e vice versa, porque as duas são poetas de mão cheia, uma mais lamecha que outra mas são boas :))

Criado em: 5/12/2011 13:42
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Re: Heterónimo
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8/12/2008 15:15
De Vila Viçosa
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Se respeitassem a poesia não se sentiam tão ofendidas ao longo dos anos( As duas, Coceição e Vony ) Já que uma está trancada e a outra não a saga continua e virámos advogados de defesa, a acusada também deve ter muito material guardado ao longo dos anos, coitados dos juízes se lhes caísse na secretária uma rima de poemas descabelados iam parar ao hospital com uma dor de barriga, de tanto rir.

Sátira...

Besta e mais besta! O positivo é nada...
(Perdoa, se em gramática te falo,
Arte que ignoras, como ignoras tudo.)
Besta e mais besta! Na palavra embirro;
Que a besta anexa ao mais teu ser define.

Dás-me louvor servil na voz do prelo,
Grande me crês, proclamas-me famoso,
Excelso, transcendente, incomparável,
Confessas que d'Elmano a fúria temes...
E, débil estorninho, águias provocas,
Aves de Jove, que o corisco empunham!

És de rábula vil corrupta imagem;
Tu vendes o louvor, como ele as partes,
Mas ele na enxovia infâmias paga,
E tu, com tústios, que aos caloiros pilhas,
Compras gravatas, em que a tromba enorme
Sumas ao dia, que de a ver se embrusca,
Qual em tenra mãozinha esconde a face
Mimoso infante de papões vexado.
Útil descuido aos cárceres te furta,
À digna habitação de ti saudosa
(Digo, o Castelo), estância equivalente
Aos méritos morais, que em ti reluzem.

De saloios vinténs larápio sujo,
A glória do teu ódio restitui
A quem no teu louvor desacreditas.
Se honrada pelos sábios d'Ulisseia
(D'Ulisseia não só, de Lísia toda)
Galgando a Musa minha aos céus não fosse,
E se a nojenta epístola brotasse
Dentre o lameiro das ideias tuas,
Em regras, que são mais ou que são menos
Do que exigem do metro as leis d'Apolo
(Em regrinhas aquém e além do metro,
Que versos hão-de ser, ou versos foram,
Quando o que a Musa quer é só que o sejam),
Dissera a gente, gritaria o mundo:
«Louvado e louvador são dois patetas!»

Ó versos aleijões! De Insauro ó versos!
Prosa de toda a gente e versos dele!
Fora! Eu me benzo, eu renuncio o pacto!
Antes um corno pelos peitos dentro,
Que um verso de Saunier pelos ouvidos,
Bem que, indagados de atenção miúda,
Sinónimos parecem corno e verso,
Quando em linhas venais galegos tentas,
Teus sócios, teus colegas, teus patronos;
Ou quando sensabor, ou quando insano
Louvas de graça e por dinheiro infamas
(Que a resposta, eu bem sei, rendeu-te cobres).

Falas em faixa? E com que faixa, e como!
Não sabes que, apesar da atroz gravata,
Sai teu focinho a malquistar-te às vezes
Com quantos olhos há, que todos negam
Seres da espécie racional primeira,
E a negra forma macacal te impinge?
Quindorna tens, que por amor te engoma.
Tanto sofreis, ó Cotovia, ó Taipas!

Jamais se envileceu luxúria tanto,
E tanto na eleição jamais cincaste!
Só se vós por ser burro amais Insauro!
Esses podres c..., que vendem peste,
Esses, meu nome, teu trovão, teu raio,
Esses, em súcia torpe, aonde és gente,
Meu nome, a glória minha enxovalharam;
Que mulher de decoro, esposa virgem,
Se manchasse em te ouvir seu grau, su'alma,
O caos volvera e se abismara o globo.

Espoja-te a meus pés, baqueia, ó bruto,
E em actos burricais o que és pregoa!
Ou da matula vil, onde patinhas,
Irás à Fama em sátiras d'Elmano,
Que é pior para ti do que ir ao Letes!


Bocage, in 'A António Crispiniano Saunier (Em resposta a uma epístola que lhe dirigira)'

Criado em: 5/12/2011 13:40
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