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Re: Distinção entre os géneros textuais
Participativo
Membro desde:
30/10/2007 18:56
De Coronel Fabriciano-MG / Brasil
Mensagens: 18
A POESIA e o TEXTO não são antagônicos como parece antever, eles são o resultado da experiência adquirida nos “caminhos da vida”.
Quando nos baseamos no TEXTO, estamos mostrando “fotografias” de algo que nos chegou ao conhecimento e, do qual, temos um domínio gerencial, no entanto, ao utilizarmos a POESIA temos a necessidade de sairmos do virtual ou dos “espelhos fotográficos” montados, com labor, peça a peça do que estaria conjugado ou agregado, para ser visto ou utilizado por algo ou alguém.
A POESIA é um estado da alma ou do espírito descortinado aos que se interessar visualizá-la. Não têm os parâmetros da cátedra, escolaridade ou do estável, não permite regras como a que conhecemos no dia-a-dia. A sua “ação” depende da mente que a produz ao bel-prazer da vontade, ela é envolvente e, ao mesmo tempo, evasiva e desagregada, se não é estável também não o é instável.
Só de uma condição ela não escapa:
A fantasia! Orquestrada sob a batuta do ser pensante!
Mesmo assim, de quando em vez, a POESIA se torna real em razão de outras mentes que, não a utilizando para a fantasia, conseguem produzir alguma coisa que a torna palpável e crível.
Para um escritor famoso, ou mesmo principiante e desconhecido, competente ou incapaz, é muito mais fácil escrever às suas obras baseadas na poesia e no texto, todavia, quando se trata de texto, cientifico ou não, o caminho para ele é muito mais difícil, terá que extrair da sua mente os argumentos a serem colocados nas “auto-estradas” das páginas sem a ajuda das “vicinais afluentes” que são o Texto e a Poesia, fornecedores dos assuntos a serem inseridos.
Para os que venham a discordar dessa minha opinião, devo dizer-lhes que a mãe de todas as coisas materiais é a MENTE, razão de ser da realidade, justamente pela sua inconstância criativa voluntária. A cada ação da ficção, a realidade vai se fortalecendo e tendo aparadas às suas improbabilidades irreais, que são aspiradas para o cerne da fantasia contida na obra assim referenciada.
Resumindo...
Para um escritor criar a sua obra TEXTUAL, ele deverá pesquisar viajar, ler e saber o máximo possível para iniciar o seu trabalho.
O escritor de POESIA nada tem para pesquisar a não ser se munir da criatividade, retirando da sua mente os dados desejados, ou seja:
“Ler” o que não está escrito, “ver” o que não foi estampado ou, fotografado, “ouvir” o que não lhe foi dito e, “criar” sem ter ajuda externa ou às “vicinais” que o levariam a uma délivrance da sua obra.
É O QUE PENSO COMO... EMPÍRICO!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846-6195.

Criado em: 26/9/2008 13:59
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Re: Ideias
Participativo
Membro desde:
30/10/2007 18:56
De Coronel Fabriciano-MG / Brasil
Mensagens: 18
Saúde e...Paz! Sou um escritor empírico que escreve com base na maturidade adquirida! Criei 21 volumosos livros, todos inéditos por não poder pagar parcerias.

EIS O QUE PENSO E QUE ME FAZ ESCREVER DIARIAMENTE:

Uma folha de papel vazia de letras ou desenhos é uma mera passarela de vermes, insetos e impurezas, desde que fique estática em qualquer base que a sustente, muito embora ela seja, constantemente, movimentada pelas aragens circunvizinhas, entretanto... Ela se transforma, totalmente, ao receber em seu bojo de superfície os vocábulos sujeitos às mais diferenciadas interpretações do leitor, em quaisquer que sejam às línguas ali transmitidas ao sabor de quem saiba entendê-las, podendo, assim, serem benéficas, maléficas, comerciais (ou não), de instruções, parvos, eruditos ou vulgares, finalmente, ela só é o reflexo do que possa conter, entretanto, mesmo ela sendo tão diversificada na sua amostragem, pior seria ignorá-la totalmente sem divisar o seu conteúdo por pior que seja ele.
Quando o Homem ignora qualquer coisa que se lhes apresente de bom ou de ruim, ele nada mais é do que a mesma folha de papel sem transmitir ou apreender nada de útil, ficando estático sobre a “mesa” da vida. Enquanto a humanidade, em sua individualidade, insistir em não tomar conhecimento das coisas que o cercam nesta ilha que é a terra em que reside por empréstimo, ela se transformará em um mero conjunto de carnes, ossos, membros, órgãos etc. a vegetar pelos caminhos da vida, nada vendo, nada entendendo e nada ajudando a si próprio ou aos seus irmãos de jornada.
Nós, só daremos valor meritório a algum evento utilizando o nosso trabalho físico ou mental e... participando integralmente ou, nas suas arestas, porém... Fazendo parte!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone:(31)3846-6195Citando:

q14 escreveu:
Cada ideia escrita surge na sequência de uma influência externa? Dessa forma, o escritor limita-se a ser um ponto central onde se juntam influências? Alguém teve uma ideia original e todas as outras surgiram nesse contexto? Os processos que exprimem a ideia são mais importantes que a ideia, visto ser ela fruto do exterior? Ou os próprios processos também são condicionados por factores externos? Será que existe um limite de inovação de processos e ideias? O escritor conjuga conhecimentos quando expresssa uma ideia ou a própria ideia representa o conhecimento?

Até que ponto a escrita pertence ao escritor?




Só um conjunto de perguntas, às quais não deve ser devotada muita atenção. No entanto, proponho que surjam respostas, mais perguntas ou reflexões. Para mim seriam úteis, quase por certo, ou mesmo que não o fossem, seriam pelo menos uma forma agradável de diálogo.

Criado em: 26/9/2008 0:00
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