Bem, esse testemunho valeu por tudo o que se disse por aqui. Não há, de facto, algo mais valioso do que o reconhecimento do nosso trabalho e o Jogon teve a oportunidade de o ver com os seus próprios olhos, tremendo mesmo.

''...sabem que pouco me importo em não ser intelectual ou literato. Meu vocabulário é simples e popular...''

''...Vai encontrar uns pentelhos pseudo-intelctuais que vão pichar a obra, mas também vai encontrar muitos mais que irão gostar...''

Tirou um raio x da minha pessoa com as frases acima.

Obrigado por ter vindo enriquecer este tópico. Bravo!!

Eu tive uma proposta para editar uma obra, quando tinha 19 anos. Nessa época, eu vi que era muito fácil editar algo, bastando para isso, financiar do meu próprio bolso, todo o projecto. Pensei que não haveria diferença entre o bom e o mau, e que o facto de muitos escritores terem algo editado não era garantia de que eram realmente bons. Quantas vezes nós vemos na literatura pessoas com uma mão cheia de obras editadas que nós sabemos que são um enorme flop.
Eu não crítico quem segue esse caminho, conheço muitos escritores e vibro com o lançamento das suas obras. Mas eu escolhi outro caminho, não quero dizer com isto que ele é mais 'digno' do que qualquer outro, mas é o meu caminho.
Identifico-me nesse aspecto consigo, façamos ''pelo prazer de escrever, partilhar e pelo prazer de ser lido''.

Este ano ainda não peguei na caneta, e sei que os meus seguidores esperam ansiosamente por um novo texto. Mas desta vez um texto não será uma história, mas sim um episódio da mesma. Muitos querem um livro meu, e apesar de perceber, isso é algo que vai contra o que eu quero. Quero manter a pureza nas minhas palavras ao invés de pensar nos euros que elas me podem trazer. Então vamos fazer o seguinte, eu dou-vos um livro virtual. Dizem que todos os homens têm coração, e que cada coração tem a sua inclinação. Preparem-se para a 'Inclinação'!!