Re: Dúvidas: "Estação das Letras" |
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Vou meter o bedelho, mas não para criar pirraça, apenas para manifestar a minha opinião.
Gosto de escrever, sinto-me só se não o fizer. Leio mais agora que antes. Estas duas frases, factos, devem-se muito aos que frequentam este espaço. Ponto 1 - os administradores. Tanto quanto sei, são cada vez menos e, consequentemente, com mais trabalho para fazer por aqui, inclusive a criação de actividades para que os não-administradores sejam mais participativos e interajam entre si e entre outros. Ponto 2 - os não-administradores. Já é um clássico, faz parte do ADN que aqui circula, criarem-se grupos e grupinhos dos que gostam deste ou não gostam daquele, que têm maior afinidade ou menor, dos que escrevem e comentam, dos que escrevem e não comentam. Ainda dos que, ao fim de 19 anos, continuam a comentar para ficar bem na fotografia ou que se auto-comentam para fisgar peixe (leia-se "outros comentários"). Ponto 2.5 - a qualidade. A pedra no sapato... o que é? Como se avalia ou mede? Quem tem capacidade para avaliar? É tudo, tudo tem qualidade, principalmente para quem as escreve. Aqui há tempos recebi um comentário a dizer que o meu escrito era um "escarro"... para mim foi um dos textos com mais qualidade que escrevi (dentro dos parâmetros daquilo que quis escrever). Ponto 3 - o veneno. Saber ler é uma questão de interpretação e aqui muitos lêem apenas metade, sendo que, de seguida, comentam o todo... muitas vezes fora de contexto, outras vezes induzidos em erro pela metade que não leram. Perante esta situação, digo-o eu, mais vale nem comentar ou, neste caso, votar/eleger os considerados melhores. Ponto 4 - globalização. Administradores, procuram-se. Se tens mais de 18 anos, alguns textos escritos, vontade de ser um ser social, se moras neste mundo... dá o nome e arrisca seres um administrador do Luso. Só não sou porque a parte do "ser social" não combina comigo.
Criado em: Ontem 19:45:57
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Re: Dúvidas: "Estação das Letras" |
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Sugiro que, no sentido de tornar esta actividade mais plural, as nomeações devam explorar, cada vez mais, os novos valores que ultimamente têm aparecido no Luso-Poemas. Há muita qualidade para ser descoberta/lida, porém (e apesar do agradecimento e do elogio merecido dos constantemente nomeados) essa qualidade está a passar muito ao lado desta iniciativa. Sugiro também que esses novos autores (alguns já não são estranhos ao Luso) se cheguem à frente e comecem a nomear também alguns textos.
Criado em: 5/7 10:52
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Re: Dúvidas: "Estação das Letras" |
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Parece-me haver por aqui alguns receios de ressentimentos, na minha opinião as pessoas só têm um caminho a seguir, é o da sinceridade. Criem determinados critérios pessoais de avaliação e escolham os textos que mais apreciarem, sem o medo de vos perguntarem o porquê deste ou porque não outro... isso é peanuts!
Eu escolhi um conjunto de 16, depois de ler todos entre 8 e 13 de junho e depois, de acordo com os meus parâmetros (equilíbrio, erros ortográficos, tema, o que for) escolhi dois sem olhar a quem. Emancipem-se, vocês são o Luso
Criado em: 15/6 16:05
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Re: Dúvidas: "Estação das Letras" |
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Dúvidas. Há anonimato ou cada um escolhe tendo em conta os seus próprios parâmetros? A pontuação é feita por comentários, gostos, favoritos? Cada Luso coloca os seus textos a "concurso" ou, durante o fds cada um tem de pontuar alguns de um universo semanal?
Criado em: 1/6 16:59
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Re: Comentário a “Desejo”, de gillesdeferre |
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Diria que a alusão à atrevida ideia das tentações de Cristo é a que melhor se ajusta a este texto. Elogioso, diga-se, à condição do homem que teme ser homem por não nascer do Homem. Maria Madalena está aqui, também Maria, a temerosa mãe... estarão aqui talvez todas as mulheres da Bíblia, senão vejamos. O centro será sempre o momento da morte de Cristo, o silêncio que se faz reflexão. Maria, mãe de Jesus, ciente do destino do filho e pura em todos os sentidos ("cheios" no sentido de pureza). Maria Madalena, figura controversa, amiga ou amante, corajosa por ser a única discípula, figura sensual para o olhar masculino, importuna e tolda as mentes. Ao terceiro verso chega-nos a confissão do desejo... são aqueles os seios, reais e palpáveis, mas inalcançáveis, não pela distância, mas pela promessa. Este é o Cristo ensinado, que não pode prevaricar na casa do Pai. O acto de contrição, flagela-se o corpo e o espírito como se fosse uma actividade diária, pensar e/ou fazer lê-se pecado que precisa ser exorcizado. A nudez é extensiva a toda a Bíblia, caminha a par da volúpia e consolida-se nesse pecado maior da luxúria, a carne. Soberbo
Criado em: 29/4 20:44
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Re: Comentário a "correntes de mar...não prendem horizontes", de Adeuses |
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Uma análise que deve ser feita tendo em conta dois caminhos, este que aqui o Beça nos deixa, menos romântico, e o que nos dá o ponto de vista do marinheiro.
"correntes de mar ...não prendem horizontes" As correntes de mar, não as atendendo por metálicas (aí soam-me a grilhetas, prisões) mas por liberdade, são um complemento ao vento ou ao desfraldar das velas, permitem-nos zarpar pelo imaginário do autor e, paralelamente, do leitor. Na minha modesta opinião "banhando teus calcanhares" está a mais. Os horizontes têm um múltiplo significado, mais por serem plurais, como os caminhos que a eles nos levam. O horizonte a que todos chegamos, o finito, é a morte. Há outros que serão sempre inalcançáveis, mas que nos garantem razões para vivermos e são esses que nos permitem derrubar obstáculos e alcançar certos objectivos. Os impossíveis existem para ser tentados, estão lá, como tais horizontes, para que os desmistifiquemos, são degraus.
Criado em: 13/4 15:43
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Re: Comentário a "Poema do Contrabando", de Alemtagus |
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Engraçado encontrar um regionalismo transmontano num alentejano de gema.
Talvez deva começar por aqui. É um facto, o regionalismo é transmontano, mas pergunto eu, se nos restringíssemos ao nosso espaço não seríamos seres limitados? É essa, creio eu, uma das muitas atraentes vantagens da aventura linguística lusíada, o podermos apoderar-nos do que é nosso por direito, o mundo lusófono é Português, Brasileiro, Angolano, Moçambicano, Timorense, Guineense, Indiano, Macaense e muito mais. Não precisamos de acordos ortográficos para nos entendermos, precisamos de nos escrever. A análise histórica, também sublinhada antes, é incontornável e as marcas que deixou no passado prolongam-se por muitos futuros, sem que devam ser esquecidas, são lições do tempo, dos outros tempos. Bágoas no olhar e um tiro certeiro Sim, leste bem a intenção. Uf! Apanhaste-me com a questão do ponto de interrogação. Fui reler a estrofe com esse ponto e fiquei na dúvida se devia colocá-lo ou deixar assim, à vontade do leitor. Decidi que cada um devia decidir opor si. Mas é pertinente a questão de duvidar e bastante válida... Porque se a saudade nunca dorme Será a nobre liberdade quimera vã? Agradeço o que me acrescentas Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=377477 © Luso-Poemas
Criado em: 6/4 9:36
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Re: Comentário a "Azul para iniciantes", de Vanda Lopez |
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"Vanda" ou "Vânia"? Confundes-me.
Criado em: 2/4 9:22
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Re: Novo livro de Alemtagus! |
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Agradecido Paulo. O projecto, apesar de já contar com muitos anos de "estudo", ainda agora está no seu início, mas está a ser prazeroso e todos vocês, de uma ou de outra forma, têm ajudado no seu desenvolvimento. Ler-vos é também uma aprendizagem.
Criado em: 29/3 11:42
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Re: Novo livro de Alemtagus! |
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Estou a ficar comovido com estas mensagens, porém, e além de servirem para engordar o meu ego, as mesmas servem para dar alento à continuação do projecto. A todos agradeço e peço que divulguem pelos vossos contactos.
Criado em: 26/3 21:47
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