Desconhecia este post no forum quando comentei o seu soneto “ESSA SAUDADE” parece que o comentário que deixei veio a propósito, por isso aqui também transcrevo a minha homenagem a LEDALGE:

És tu poetisa a viver de sentimento
Em verbo escrito a qualquer hora
Alegre ou triste análogo ao momento
Que abrupta violentamente para fora.

És quem sofre e ri a sentir a maresia
Das doces e/ou amargas palavras
Onde molhas e inundas a fantasia
Que alastra por todas as auras.

És tu poetisa do luar que sabe a sal
A falar a língua do céu e do mar
A conjugar novas formas do verbo amar

Num infinito azul pintado de cal,
Embebedas com o cálice do teu olhar
Quem comunga no teu mesmo altar.

De Quidam para Ledalge

PARABÉNS E MUITO SUCESSO!