Tem razão cara Marlene, Da próxima criarei um tópico meu para o fazer. Foi falta de reflexão, e só me preocupei com o que ia lendo aqui.As minhas desculpas.

Sei que nada disse em prol do tópico aqui iniciado, limitei-me a intervir perante uma alarvice. Por tal peço desculpa.

Revejo-me em muitas das palavras que aqui foram escritas sobre os comentários feitos aos textos postados no Luso. No entanto permito-me deixar aqui apenas uma ressalva - coisas velhas -, que diz respeito ao significado do comentário crítico, do comentário de agrado, do enxovalho, da ofensa gratuita.

O comentário crítico pretende ser objectivo e inteligente, pretende que o comentado evolua na sua escrita ou que, não havendo concordância do autor, se desenvolva entre ambos uma valorosa troca de experiências literárias. É, a meu ver, a forma correcta de comentar.

O comentário de agrado é o mais utilizado no Luso - talvez a par dos dois seguintes - e tem como intenção que o comentado se torne leitor do comentador, trocando beijos e abraços virtuais, se bem que, em boa parte das vezes, este tipo de comentário seja sincero.

O enxovalho é o comentário dirigido no sentido perpetuar o mau escritor, i.e., quem o escreve é o mau escritor (alguém que ou não escreve nada ou plagia ou simplesmente não aceita que haja melhores que ele(a)). É o comentário mais simples de escrever e é egoísta.

A ofensa gratuita é englobada no enxovalho, em certa medida, no entanto em vez de ser dirigida ao texto é dirigida ao autor. Comentários que muitas vezes nascem de PM's ou de atritos pessoais já existentes.

Esta, não desfazendo das restantes, é a minha opinião.

Obrigada Gabrielas.

Alemtagus, concordo consigo nessa classificação qeu fez aos comentários.
No entanto acho que se deve promover comentários constructivos promovendo o crescimento desse mesmo escritor.
Mesmo dando a opinião no que poderia ser melhor, como poderia escrever melhor.
Em relação atritos pessoais penso que nada têm a ver com os escritos postados geralmente.

Obrigada pelo comentário inteligente.
Abraços e Felicidades.

Pois é, quanto a comentários todos pugnam que nunca se deve resvalar para o insulto, mas há muito quem reclame disso e que o faz, em vez de argumentar, negar, afirmar, não: chama nomes, como alarve, por exemplo.
Aqui não é um texto, mas sendo um tópico, as razões apontadas já não valem? Aqui já se pode insultar? Eu considero que não. Quanto a mim, dizer-se a verdade, não é insulto.
Bem, chamar cabrão a um cabrão até é. Não se deve, porque não é preciso. Agora, por vezes é preciso chamar mentiroso a quem mente ou manhoso a quem usa de manha para manipular e angariar simpatizantes.
É por isso que eu aqui estou.
Para colocar alguns pontos nos is em atitudes e comportamentos, costumeiros nas sociedades actuais, pela via da ironia, sarcasmo ou pelo dialogo directo até, se necessário.
Não concordam? Andem na linha que eu não terei pontos nenhuns para colocar.

(Cara ghost creio não ter fugido ao tópico)

Abraço Marlene

E agora relativo ao assunto em epígrafe para que a Marlene não fique (muito) zangada comigo.
Eu sou abertamente a favor dos comentários, mesmo aqueles que simplesmente bajulam. Já não tenho muitos desses porque não me sinto impelido a comentar alguém só pelo simples facto de que também me comenta de maneira que os meus comentários caíram a pique. É um preço a pagar, mas devem haver poucos usuários aqui que não conheça o seu estilo por que se há coisa que aqui faço é ler, e leio muito. Sou antes de mais um leitor e foi essa vertente que me trouxe ao luso, foi assim que o descobri e depois achei que era capaz de acompanhar alguns usuários a escrever e assim me inscrevi também, depois fui sendo comentado, umas vezes sem me lerem (eu via isso!). Mas o comentário critico e até jocoso relativamente ao texto que postava só me servia para eu aprender e serve. Nunca editei, nem tenho essa pretensão mas gosto de escrever e não me incomoda nada os comentários. Acho que um comentário que diga simplesmente: “não gostei”, tem o seu direito a existir mas prevalece esse direito na exacta medida em que fundamenta essa opinião mesmo que eu não concorde, mesmo que eu ache a opinião da pessoa estapafúrdia, não interessa. Essa pessoa disse a sua opinião sem ser insultuoso e merece que lá figure o que acha sobre a matéria. Eu não tenho o direito de o apagar, e isto serve também para os comentários ridículos, deixam-se lá ficar para que todos vejam A ou B a fazerem esse papel. O comentário é livre, o comentário é preciso, o comentário é necessário até pelo simples exercício de escrita e consciência critica. Agora esse botão de “apagar” é ridículo e abona muito pouco a quem aqui escreve. É um mecanismo de censura privada e despudorada e que também faz com que só comente quem eu sei que vai respeitar a minha opinião. Quem eu sei que faz uso dele eu nem sequer abro os seus textos por muito que o titulo me pareça sugestivo. Por muito bem que escreva não importa, NÃO LEIO, NÃO COMENTO. O site fica mais pobre eu sei mas as opções são claras para quem sabe observar o que aqui se passa. A audiência em detrimento da qualidade. É por esse baixo padrão de exigência que vemos o êxito de um Paulo Coelho ou de uma Margarida Rebelo Pinto em que a única coisa que se pode dizer deles é que são bons em marketing. E são, esse mérito não lhes tiro. Já aqui disse, viesse um Herberto Hélder aqui postar a coberto de um avatar e passava completamente despercebido.

Agradeço à Gabrielas pelo seu comentário em relação ao tópico e respeito.
Agradeço Jaber também por comentar o tópico.
E acho que uma coisa muito boa no Luso são os comentários e o poder comentar os escritos.
Acho que é ótimo podermos crescer uns com os outros e não me refiro à edição de livros, poemas ou outros textos.

Confesso que não aprecio comentários de pessoas que não leram o que escrevi, e já reparei em alguns.
Por vezes sei que as pessoas também não sabem comentar em forma de análise o que leram, daí apenas dizerem se gostaram ou não.
E acho que isso também pode ser constructivo, desde que de forma respeitosa.

Obrigada pelo comentário inteligente Jaber.
Abraços e Felicidades.

tenho por hábito (formação ou deformação) quando faço um comentário centrar.me apenas no que é para ser comentado, seja ele poema, fórum ou afins para que o desenrolar dos comentários não me influenciem e me façam sair do objectivo.posto isto, acho que este tópico é um (re)pensar, (falo apenas por mim), assumidamente, que devo voltar a comentar mais, como antes fazia. livre e independente. de facto os comentários são utéis quer para quem se comenta, quer para quem comenta, incita e pode e deve ser uma forma de crescimento no seu todo (literal e humano).

Ola Ghost

Li o seu tópico e resolvi dar a minha opinião

Pois eu pessoalmente tenho dificuldade em comentar um poema analisando-o nas várias vertentes poéticas, normalmente comento-o como sinto a mensagem que ele quer transmitir, porque todo o poema transmite-nos algo e é esse algo que tento captar, o que por vezes não é fácil reconheço.

Dos meus anos de luso, tenho visto que muitas pessoas com maior capacidade de comentar poemas analisando-o poeticamente, têm deixado de o fazer.

Sim, é uma realidade que existem pessoas com uma vida dedicada à literatura e que possuem uma maior capacidade de analise. Sei também que alguns desistiram de o fazer porque não eram bem aceites as suas analises.

Há também os que comentem para serem comentados, ou mesmos os que pedem/exigem comentários, indo pelo caminho da provocação para o conseguir, como “sociedade” que somos, naturalmente que aparece todas as vertentes de sermos humanos.

Mas há uma coisa que todos têm que ter em consciência, qualquer pessoa do Lusos tem liberdade de comentar quem quer que seja e quando quiser.

Quanto aos beijinhos e abraços eu pessoalmente sinto-me bem em dar beijinhos e desejar tudo de bom a vocês poetas que muito admiro.

Beijinhos

Gosto de comentar com versos, porque pão com pão se paga.

Poemas são subjetivos e abertos a interpretação por isso não me acho no direito de comentar "não gostei". Também não tenho suficiente conhecimento técnico para tentar uma análise formal, então acho melhor apenas me calar quando um poema não me diz nada ou quando diz mais do que tenho a dizer.

Acho que o assunto está tomar proporções surrealistas. Desviando-me um pouco do tópico, pelo que peço desculpa, gostaria de perguntar: afinal, na realidade, quem é o "fake" Gabrielas?