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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Roque!
Também é sempre um prazer falar contigo porque, felizmente, és das autoras que gasta mais linhas a escrever, comentar e a incentivar os que gostam de escrever Mas deixa-me dizer-te porque discordo apenas do exemplo que acima escreveste, porque nas questões do botão de apagar ou não apagar não quero sequer imiscuir-me, cada um sabe o é melhor para si, é uma questão de liberdade pessoal. Já no que concerne ao exemplo que deste da empresa privada, deixa-me dizer-te que terias toda a razão se estivéssemos perante um contrato de prestação de serviços, isto é, sou contratado para exercer uma qualquer função e em troca recebo uma compensação monetária ou não, pelo contrato celebrado entre as partes (mesmo por aqui, como tu sabes até melhor do que eu, teríamos pano para mangas). Não é o caso do Luso, não há prestação de nenhum serviço, há isso sim, uma ferramenta tecnológica de um indivíduo, Trabis penso eu, que pôs ao dispor de quem bem o entender poder usar. Em troca deste benefício (digo eu) os que aceitam usar esta ferramenta tem que respeitar as regras do seu mentor e dono. Até poderia acontecer, por mero absurdo, se fossemos todos embora de um dia para o outro, o site não fechava as portas, continuaria a estar no mesmo sítio e com a mesma porta de entrada e convém não esquecer, que o utilizador, quando decide ir embora, pode apagar tudo que postou enquanto membro o que reforça a minha teoria, o Trabis apenas é dono do espaço e só lá está quem quer. Claro que estas considerações todas, levariam a muitas páginas de vários enquadramentos legais mas, no meu caso, o que quero mesmo apontar é a caturrice de alguns que nada fazendo na “zona da escrita” continuam a somar pontos para se manterem reconhecidos na “zona dos iluminados”, usando a treta da liberdade e da liberdade de expressão – grande treta, aqui todos dizem o que querem e fazem o querem, eu já vi aqui de tudo e mais não digo.
Um beijo para ti e uma boa semana

Criado em: 15/4/2012 20:21
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
31/3/2008 17:45
De Braga
Mensagens: 8106
Olá de novo José Luís:

Nem sempre de um contrato resultam todas as cláusulas, todos os direitos, deveres e benefícios; muitas vezes estes, que podem nem ser escritos, não se traduzem de imediato de forma visível, mas uma troca de valores também pode resultar em mais-valia material para um dos lados, enquanto do outro se traduz numa mais-valia espiritual.
(Basta ler com atenção o regulamento do luso-poemas.)
Existe nesse caso um aproveitamento mútuo em que cada parte, porque não há vínculo, "não tem" de prestar contas à outra, dos resultados da actividade. Mas essas "contas" devem ser prestadas na forma de respeito, diálogo e entendimento.
Todos sabemos que um site com este movimento tem um valor material incalculável, porque também o tem na sua vertente espiritual pelas visitas que tem.
Estou bem dentro disto porque já conheci por dentro um outro site e o espírito da sua criação, desenvolvimento e valorização, verificação de estatísticas diárias, manifestação de interesses comerciais pelo site, etc.
E o luso-poemas é talvez um dos sites mais valiosos que conheço, outra questão é saber o quanto o é para cada um de nós.
Boa noite JLL
Roque

Criado em: 15/4/2012 20:54
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Re: "Apagar", não porque... 2

Membro desde:
22/8/2009 3:28
De Porto
Mensagens: 3357
Boa noite José Luís,

Como já é do teu conhecimento sou contra o botão apagar, não vejo que mal tenha recebermos uma opinião boa ou menos boa, quem está no mundo da escrita ou noutro qualquer, o mesmo ouvido que sabe ouvir um sim também deve estar preparado para ouvir um não. Não me julgo nenhuma iluminada nem vivo de estatísticas, a minha única estatística é viver um dia de cada vez. Ainda bem que podemos estar aqui a trocar opiniões é sinal que ainda podemos falar.
Desculpa dizer-te isto, e sabes o respeito que nutro pela tua pessoa, o teu texto fez-me lembrar o nosso primeiro, quem não estiver bem que saia, mude-se e de preferência emigre, e olha que eu nem sou comunista sempre fui socialista e neste momento nem sou partidária.
Vejamos, falas se houvesse outro site da concorrência, já existe e da forma como a maioria gosta sem confusões nem atropelos, são só elogios, mas não ouses contrariar as opiniões da chefia se não passas rapidamente de bestial a besta, desculpa o termo usado mas é mesmo assim que funciona.
Achas que é uma mera opinião que faz com quem escreve aqui que denegrida a imagem de alguém, sejamos coerentes penso quem leva a mal é que gosta de protagonismo.
é verdade que o site é do Trabis, e agradeço pela abertura deste espaço, mas julgo que a liberdade de expressão não prejudica ninguém, estou cá há cinco anos e nunca vi tantas interdições, será que também temos que concordar com as medidas de austeridade impostas no site? Não pretendo sair mas também não sou obrigada a engolir só porque não concordo com o dito botão.

um beijo

Conceição Bernardino


Criado em: 15/4/2012 21:03
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Conceição!

Tinha feito um esforço para não entrar nesta polémica do botão, não digo que foi sem querer, mas quase, um impulso e aqui estou, no meio da tempestade. Assim seja, isto não quer dizer que responda a todos o que não concordam com o que escrevi, já estou naquela fase da vida que só respondo a quem quero, mas tu Conceição mereces respeito, consideração e muito mais.

Sendo assim aqui vai:

Começo por te dizer que tal como a Roque não encaixas no estereótipo de autores que vem só vem ao fórum para dizerem que ainda existem, fazerem parte da estatística e etc. Tu Conceição, tens muitas mais linhas escrita pela zona que nos faz permanecer no Luso, tens mais comentários e mais incentivos do que intervenções no fórum, ao contrário de muitos.

Mas vamos lá ao cerne da questão, primeira questão:

1 – Em relação a comentários críticos que como autor possa receber, diria até que não me incomoda muito, não por gostar de receber uma crítica por que ninguém gosta, a questão é que não vejo por aqui ninguém capaz de os fazer e como já uma vez disse, quando estou doente não vou ao farmacêutico perguntar o que devo tomar para a azia, vou a um médico, um que tenha o diploma e esteja habilitado para receitar o que no seu entender é melhor para o meu mau estar. Aqui, não vejo nenhum médico, e não é preciso ser génio para o perceber. Sendo assim. para que não me receitem alguma coisa que me possa fazer mal prefiro que se abstenham de fazer o que quer que seja nas minhas postagens, digo, para o bem e para o mal, pois não sou daqueles que apenas só quer os beijinhos e abraços.
Mas esta questão não é a principal, nem tão pouco me faz perder o sono, escrevam o que bem entender e eu cá encontrarei a forma de contornar o problema, logo se verá como vai ser.

A questão principal é que o Trabis entendeu colocar um botão, coisa simples para quem manda, e quem manda no que é seu tem muita força e cá contínuo com esta mania de dizer que quem não estiver bem deve sair, era o que diria na minha casa, e desta não saio, pelos motivos expostos no comentário que fiz à Roque Silveira.
Pelo tempo que levo no Luso, quase três anos, já vi situações aqui que pela sua gravidade das situações um botão era pouco, muito pouco para tanto lavar de roupa, e uns quantos a aturar os devaneios de meia dúzia.
Por isso, cara amiga, é que continuo a entender que não é possível andar a bater no ceguinho, são meses com esta treta do botão e que eu saiba são meia dúzia a continuar a fazer upas e mais upas com batatas e legumes e chuva ou sol.

Um dia disse aqui por estas bandas que o meu sim ao botão era na convicção de que era um mal menor, o tempo passou, e agora, digo sim ao botão porque sinto falta do botão para apagar a tortura que meia dúzia de pessoas está a fazer a uns quantos que aqui andam apenas para serem felizes com a escrita. Isto é um massacre, e o que estão a fazer aos administradores é de uma desumanidade que não lembra ao diabo, nenhum ser humano merece, muito menos colegas que estão nisto por carolice, e mais não digo porque a azia já está a tomar conta de mim e depois digo o que não devo e às tantas estou igual ao que não quero.
Não tenho a certeza da justiça das minhas palavras no tempo, mas tenho a certeza da convicção com que as escrevi hoje, e destas não sairei até que alguém me mostre que errei, seria óptimo que assim fosse, era sinal que o Luso voltava ao seu melhor.

Desejo-te uma boa semana, tudo de bom para ti

JLL

Criado em: 15/4/2012 22:49
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Novamente Roque!

Nem tinha reparado no teu comentário, vi o da Conceição B e o teu passou-me ao lado.

É verdade o que dizes, por isso é que eu digo que isto dava pano para manga, não saíamos daqui tão cedo e da maneira que as leis e a justiça andam por este país, estou certo que a nossa conversa ainda acaba por prescrever.

Em boa verdade confesso-te que já levei esta temática do Luso a alguns amigos do mundo das leis e confesso-te que esta coisa não é assim tão linear como alguns por aqui querem fazer passar. Tu melhor do que ninguém deverás saber do que falo, mas este também não é o momento certo para o debater. Da maneira que isto anda ainda incendiávamos o pouco que ainda não ardeu.

Um beijo

JLL

Criado em: 15/4/2012 23:29
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Caro José Luís Lopes,
Antes de tudo, gostei desta referência ao "muro da vergonha". No entanto, este, pelo menos, era visível, porque, muito pior do que aqueles que se vêem, são os outros, os invisíveis, os que são fruto de mentalidades e espíritos tamanhos ou malformados. Também acho curiosa a referência na medida em que, por norma, há muros a separar as propriedades, visíveis estes sobretudo no espaço rural e, observe-se, até em condomínios de luxo. No fundo, o muro aparta mundos, pequenos ou grandes. Agora, não sei se a vergonha reside do lado de cá ou de lá de cada muro porque, tal como já nos tinha ensinado Descartes, se há algo que julgamos todos estarmos bem servidos é, exactamente, de bom senso pelo que é legítimo que em ambos os lados de todo e qualquer muro esteja quem de tal julgue não carecer.
Sobre o muro referido, esse tal concreto a que denominaste de "vergonha", a não existir, perder-se-ia uma das frases mais curiosas e mais vezes parafraseadas: Ich bin ein Berliner. Eu, junto a este "muro da vergonha", a este concreto muro da vergonha, o do botãozinho que serve para alimentar egos com beijinhos e abracinhos, também digo: Ich bin ein Luso-poeta. Tal como o Kennedy também gostaria de ver o muro da vergonha cair.
Sobre as fronteiras abertas, cuidado, que não é bem assim. Bastará, por mero exemplo, que alguém tenha conhecimento deste local, mas que não tenha os meios para cá chegar. Esta, para esse alguém, é uma fronteira intransponível, definível esta fronteira como muro.
Agora os conteúdos que são vistos aqui, só podem de facto ter sentido se forem para serem lidos. Caso contrário, que utilidade há em dar a conhecer o que não se quer de facto dar a conhecer? Só há usufruto se houver debate, troca de ideias, incómodo. Havendo o botãozinho, o tal muro da vergonha, não há possibilidade de usufruir de facto das coisas. Tal como gosto de dizer, referindo-me ao objecto livro, este só tem dois destinos dignos: o estragar-se pelo uso ou o lixo, por ser mau. Nós, se não tivermos coragem para mudar as coisas no que concerne ao muro da vergonha do Luso, estamos a cultivar o princípio da indiferença. Coloca-se o poemita e já está. O resto que se lixe.
Sobre a questão em concreto da propriedade privado, não vejo por aqui uma ideia de nacionalização, sequer de uma revolução para a auto-gestão, antes o ter consciência de que o privado não está acima do público e este espaço é público, entra-se e sai-se, mesmo quem não se registrou. Certamente que concordarás comigo que, embora eu esteja na minha casa, não posso dar porrada à minha mulher, ou vice-versa, e o meu vizinho, só porque a tradição diz que entre marido e mulher não se põe a colher, e, naturalmente, ser num espaço privado, deva ficar a assobiar para o lado. Este deverá agir, ou será que não?
(Já agora, até por razões ideológicas, a terra deve ser para quem a trabalha, isto, claro, se quem a deter desta não a cuidar ou retribuir justamente a quem a trabalha.)
Outro detalhe: não se julgue morto o marxismo, muito antes pelo contrário, até na sua forma leninista. O fim da História, ideal maior, virá a não ser que outro fim da História se pretenda. E há que ter em atenção que o outro lado criou muros muito mais degradantes, mas muito mais mesmo. Bom, talvez o estado de coisas em que nos encontramos seja uma mera miragem, uma espécie de sala de espera para que alguém nos belisque para que, enfim, acordemos desta noite longa mal dormida. Se calhar é mesmo isso.
Sobre o sair ou ficar, bom!, há quem diga (não o sei de experiência própria) que, em naufrágio, os ratos são os primeiros a dar de frosques. Gosto da analogia!, mas não me considerando rato, por cá ficarei até que, por exemplo, me excluam ou, simplesmente, me deixe de interessar o que por aqui ainda vou lendo. É verdade: aqui não sou o editor, mas o tipo que ainda escreve e só tenho um único perfil. Aliás, considero triste que existam perfis que não são destinado à criação. Pode-se, e deve-se, privilegiar o acto criativo, coisa que, até a existência do botãozinho, o tal muro da vergonha do Luso-Poemas, é castrador.
Um abraço
Xavier Zarco






Criado em: 16/4/2012 8:50
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Camaradas,
Não, não vou fazer alusões a ideologia, sequer falar sobre o novo tópico, o tal do passatempo em que a malta vota. Não, nada disso, antes vou dar uma boa nova: em Santa Clara chove. Já não preciso de ir regar as alfaces.
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 17/4/2012 13:30
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
31/3/2008 17:45
De Braga
Mensagens: 8106
Estava com saudades da chuva, vim aqui ver se chovia. Parece que não! Ó S. Pedro como é?

Criado em: 24/4/2012 10:40
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
1/12/2007 10:08
De Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França
Mensagens: 7073
Aqui há seca e continua. Fez-se uma procissão e tudo mas o São Pedro respondeu, só choverá quando eu quiser !!!!

Criado em: 24/4/2012 11:58
_________________
SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...
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Re: "Apagar", não porque... 2
Da casa!
Membro desde:
28/3/2011 14:01
Mensagens: 338
Curiosidade de uma mera "L"usuária,
como ficou, ou está, a dita cuja? a votação claro!
Se é que me permitem opinar, eu sou a favor do botão apagar, por várias razões, mas a principal é mesmo porque quem não gostar, porque vai sempre existir quem não gosta ou não se identifica com aquilo que escrevo, pode, como é obvio, manifestar esse sentimento, será acatado por mim com a maior descontração e aceitabilidade. Mas, tendo em conta que o site é do Trabis, eu, e falo por mim não por identificação com o problema, mas apenas como opinante, só sou obrigada a regir-me pelas regras que ele define como corretas, e tendo em conta que, se ele quis fazer todas as outras regras, e ha quem gosta e quem não gosta, se ele decidiu que deveria existir um botão apagar, vai haver também e sempre quem gosta e quem não gosta, mas eu, não me ia sentir num clima de justiça se, eventualmente, me acontecesse o mesmo que já aconteceu a outros "L"usuários, postarem algo da sua autoria, poema/prosa/opinião e os comentários serem de cariz provocatório e destrutivo. Claro que, existem pessoas aqui, no Luso, que existem só e realmente para arranjar confusões, discussões e a essas, quando batem à nossa porta, so abrimos se quisermos. Como a única forma que existe no Luso de não acolher quem não queremos, é ter um meio á nossa disposição que nos permita expulsar a sua presença, que assim seja. Sinto-me bastante mais avontade e autonoma, podendo a qualquer momento que me sinta ofendida, ou até mesmo desagrada com algo, dar uma varredela ás visitas indesejadas!
Desculpem se me alonguei. E espero sinceramente que esta minha opinião, não seja tomada como provocatória ou até mesmo inoportuna.
Um bom dia para todos!

Criado em: 24/4/2012 12:28
_________________
S.G
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