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à Involução deste sítio
sem nome
luso-poemas:

é inserido a este "depósito", um preceito descido e meramente "vulgar"(à palavra dita) em co-relação aos escritos dos utentes(em sua vasta maioria) que aqui, se.. "relacionam.."
é determinado ao ponto comum-por apreensão em atividades fixas, aos jargões e acordo do "eu coço as tuas costas, vc coça as minhas.."
é nivelado a este espaço, democrático(?), plausível(?) de constestações e subterfúgios insípidos, à morada da hipocrisia refém.. situação pequena, inerte, e.. infecciosa..
é ditado aos quatro cantos do luso-poemas, uma anarquia de letras chin-frins, com textos-esgotos e poesia.. dependente..
é usual, a forma transparente com a qual alguns sujeitos trabalham a sua.. pretensão, a sua forma de interação a o local de: escrita.
é passivo, o controle que tais deformidades têm a se eleger.. com as suas condutas exemplares ante ao espetáculo fixo de panos tortos e imundos por uma peça de teatro tão ruim, tão mambembe que,

é ainda, um compasso.
tão,
raso e deferido por resolução inferior ao acto de criação compulsória.
é um depósito(como já disse) de indicações e liberdades vís..
é aqui, a porta que deságua, também.. um pouco do lixo do mundo.. com suas histórias medíocres, com suas involuções perpendiculares à esquerda dos olhos caídos, com mãos tortas e sabedoria dos jornais de latrinas..
é o que temos pra apresentação mundial(visto à carga de injeção ao qual o luso-poemas está submetido) -: todos vêem!! até estes, aos quais indico.
é onde se formam círculos abstractos em revelia à formatação única que detém daqueles que realmente, fazem algo de bom por aqui..
é delegado a estes multiformes resíduos(literários), os troféus ensaboados com a baba viscosa da pequenez e com o abraço carpido das indecentes frentes quais referem-se(a si mesmo, ora vejam só..) como: "poesia."
é aqui, o lugar dos poetas(até os "favoritos")..
é aqui onde contorcem-se à aparência de uma meia-verdade.´
é aqui, onde se dilatam, se convulsionam à cena da inteira-verdade.


temos célebres artistas que circulam à roda do luso-poemas com suas peripécias e os seus afazeres diários, suas mesmas "concessões"..
temos poetas/escritores/autores/insetos(até!) a gabarem-se por suas próprias e intituladas merdas criadas.. temos perfis destes que os posicionam.. e, em alguns casos, temos o abraço destes mesmos para estes mesmos(devo me explicar melhor?)

agora,


aonde está a criação?
aonde está o respeito pelos olhos dos leitores?
aonde queima o fogo da sabedoria evolutiva? aonde se controlam os adereços e frentes de uma carga literária em qual vale à pena lutar?
aonde estão os escrevem com a verdade e aonde esquecem-se?
pq esquecem-se daqui?
pq se vão?
pq não tentam voltar?




há um dia atrás, tive à minha página, um comentário de uma.. "senhora" que mantém-se a este sítio em companhia da cena de um outro utente daqui, alguém que comenta por comentar, alguém que.. "interage." logo, a seguir, frustrei-me a ver escrito algo parecido como: "gostei do video que vc colocou" qdo eu nao havia colocado p nenhuma de video, era apenas um link do youtube com a música, enfim.. nada de mais. porém o suficiente para eu ver que a tal "senhora" nem tinha sequer aberto a p do video, acho até q nem leu o que eu escrevi.. e mesmo assim, veio-me às suas.. incursões, às suas cenas de aproximação..


esse tipo de comportamento é infeliz, é revoltante pra quem cria. pra quem gosta do que cria. e por isso, me convenço cada vez mais que a indicação de poesias e textos a este site, nivela-se por camadas minúsculas de interacção insidiosa e falsa, no que diz respeito unicamente à literatura..


há alguns dias atrás, tivemos por lá(no campo de textos) uma pesagem parecida à esta que trago, com o autor dizendo que havia muitos textos e a maioria, sendo medíocres.. e esse autor foi atacado. como se nao se pudesse aqui, neste sítio aberto à "discussões", ter à sua própria opinão(q concordo..), como se nao pudesse ter à sua própria visão desta balbúrdia, deste excesso, desta evacuação abusiva.. o que vi ali, foi a força destes seres que argumentam-se, que copulam as suas mesmas deficiências e que reinam ao mundo de poetas e "afins".. embora nao seja este, um site de escritores renomados ou propriamente ditos: bons, nao quer dizer que este é um site de medíocres, de aprendizes medíocres.. mas,

é o que se transforma..


a cada vez que um texto sem vergonha é "avaliado" por alguém desta laia.
a cada vez q um compadre os felicita.
a cada vez que temos um plágio(pequeno)
a cada vez que o mesmo ordinário que escreveu também se aplaude(por meios mascarados..)


vcs, senhores de letras medíocres, estão a atacar o luso-poemas em sua fundação mais importante: a evolução. o conceito de querer escrever. de criação.

não sei quanto tempo se pode aguentar à uma tempestade tão suja assim, mas,
sei o quanto é difícil ver e nao dizer nada..





(e)triste,

é.

Criado em: 30/9/2012 0:12
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Re: à Involução deste sítio
Membro de honra
Membro desde:
24/7/2008 16:57
De Braga
Mensagens: 2780
Olá Azke

Fiz log in de propósito para vir aqui, faço também um interregno daquilo que nos separa para aplaudir com veemência este texto que aqui pões em discussão, disseste exactamente aquilo que penso e disse já muitas vezes. nesse teu jeito original de escrita a verdade tornou-se azeite e veio à tona translucida e clara:

"embora nao seja este, um site de escritores renomados ou propriamente ditos: bons, nao quer dizer que este é um site de medíocres, de aprendizes medíocres.."

Eu só acrescentaria que não tem que ser mas é... e cada vez mais... infelizmente.


Abraço Azke


Criado em: 30/9/2012 9:53
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Re: à Involução deste sítio
sem nome
Jaber,

embora tenhamos e, possívelmente, sempre haveremos de ter as nossas diferenças, fico satisfeito e também mantenho as minhas esperanças após a tua passagem por aqui. não obstante à forma que nos confere em dada visão desta merda generalizada que é a postagem/interacção infeliz em margem de depositório a que situa-se o luso-poemas de hoje, também devo dizer aqui q, há quem faça valer algo de bom em prol da boa escrita e literatura(real).

talvez o modo como eu interfira em determinadas situações, não seja exactamente, o modo (mais)correcto de sugerir/opinar/indicar à prevenção e ordem de mudanças, mas:

o pior é se ficarmos calados, passíveis, ante à essa infestação a que estamos submetidos neste sítio(outrora tão bem cotado e alinhado às suas demarcações/criações).

obs: às vezes, qdo os cães ladram.. a caravana faz a volta e passa por cima desses $%¨$#& (rs)



Obrigado, Jaber.
(mesmo!)

Criado em: 1/10/2012 0:36
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Re: à Involução deste sítio
Membro de honra
Membro desde:
28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
Mensagens: 898
ah, quem dera o luso voltasse a ter pelo menos
uma sombra de revolução... um "fogo evolutivo",
mas é difícil esquentar a sopa primordial
com tão pouca chama. há que se tentar
aquecer com o hálito da criatividade:
ou se aquece ou se aquiesce.

tenho pra mim que a turma de quem fala
não deixará suas entocas pra vir aqui
no fórum e fazer ecoar a sua voz.

acredito piamente que essa mesma
turma sequer frequenta ou sabe
da existência de um fórum
no luso!

como disse o cê-tê-ele,
deu-se a morte do luso-poemas.
o bom é que há sempre a esperança,
algo de verde que brilha em ocasiões
mais desgraçadamente modorrentas
na vida deste site, que tanto tem
a oferecer pra quem nada oferece
em troca. e o criador não dá as
caras há um bom tempo, nem sequer
estica a mão pra ver se chove.

aí fica difícil, difícil...

de minha parte, me juntarei
a qualquer um que tome por
demanda a reestruturação
do luso-poemas.

nem que seja na base da "inquisição".


abraço em vocês dois, alex e jaber.


caio

Criado em: 1/10/2012 6:14
_________________
alguns anos de solidão - blogue

"ah, meu deus do céu, vá ser sério assim no inferno!"
- Tom Zé
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Re: à Involução deste sítio
sem nome
Caio,


há um ponto crítico nesta derrocada de qualidade a que computam-se os demais afazeres, que não os de evolução propriamente dita.

não nos basta percurtir e discutir o assunto se, ao menos por um tempo disponível, não utilizarmos o mesmo espaço que "estes-celerados" têm. ora, se a demanda qual lhes precede é tão vasta assim, pq não lhes "emparelhar" à uma ou duas "frentes de palavras?"

talvez, se.
uma vez por dias, por semana, alguém vir e escrever algo que nos valha à pena voltar e ler, talvez seja até aceitável a superação(e aplicação) de tais "engodos" ¬¬

quanto ao que vc disse em relação ao uso do fórum tais "adereços", digo-lhe: o quê? o que "eles" diriam? o que indicariam por contrário à pesagem que os expõem em demarcação tão ímpia e vulgar qual lhes formam por suas próprias, e: re-utilizáveis.. "mãos"?

talvez se o fórum fosse um conjunto de abracinhos-unidos e mensagens de carinho à parte de uma foto-google e/ou tanta(mais-tanta!) subversão..


rs,
(like: silent hill)

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Criado em: 1/10/2012 20:50
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Re: à Involução deste sítio
sem nome
"(...)poema-agulha no site-palheiro - isso não invalida as suas qualidades - aqui podemos criar, postar um texto e receber um comentário.(...)"

brilhante, Carlos!

é isso que denota a característica única de quem evolui à aderência ou não, de um conjunto nivelado por tais situações. isso que vc disse nada mais é, que: liberdade! nós temos o mesmo "poder" que à "demanda-flexível" têm. nós temos à nossa mão, a ferramenta que possibilita à destituição, inércia, indiferença ou "apêgo" ante à essa comum infestação impregnada no site.

na parte que vc refere ao usual hábito de "filtragem", eu entendo e indico-lhe à comum imagem de "dois-mais-dois": se não fizéssemos isso(filtrá-los), então seria este, um pandemônio, ahahahahahaha

e,

não te deixe de vir aqui. mesmo quando estiver à cerveja, à companhia de um livro, ou..
pq será então o começo de uma triste sina a que o luso poemas vem a se delimitar:

poucos que vão,
não determinam a quantidade/qualidade de alguns "cem" que chegam/se.alastram..



Obrigado, Carlos!

Criado em: 1/10/2012 20:51
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Re: à Involução deste sítio

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Caros amigos, gostaria de inicar esta intervenção com a seguinte pergunta: Qual o critério hoje para a avaliação de um poema, pergunto-me? Isso varia muito de pessoa para pessoa, e mesmo de crítico para crítico. Um texto pode ser considerado bom por um leitor/crítico e uma “merda” por outro. Cada um, hoje, possui o seu critério, os seus parâmetros de avaliação e é segundo o meu gosto e os meus critérios, em grande medida subjetivos, que minha avaliação a respeito dos textos que aqui são postados é válida. E isso não acontece só aqui; em espaços virtuais semelhantes ao luso-poemas, o mesmo se dá com relação às avaliações e à qualidade dos textos. Entretanto, devemos ter em mente que, mesmo aqueles que afirmam gostar desse ou daquele poeta ou poema porque ele foi escrito por alguém com quem já trocou afagos e “tapinhas nas costas”, mesmos estes possuem um gosto e um critério para avaliar poesia que é o seguinte: “para mim, boa poesia ou bom poeta é aquele que está pronto a dizer que eu sou um bom poeta e que meus poemas são lindos e mau poeta é aquele que não me comenta ou elogia”. Esse não deixa de ser um critério ou parâmetro de avaliação. Se este é um parâmetro válido, isso é outra questão. Mas, qual seria hoje o parâmetro válido para se avaliar poesia? É claro que estou sendo um tanto forçoso, pois o critério de quem avalia de acordo com afagos e elogios prévios ou não ao que se escreve é, claramente, extra-lingüístico. Ocorre, entretanto, que mesmo alguns críticos/leitores que se valem, a priori, apenas de critérios intra-lingüísticos na avaliação de textos, na minha opinião, equivocam-se também. É o caso daqueles que, diante de um soneto, por exemplo, de antemão, afirmam tratar-se de um mau poema, pois partem da premissa de que o soneto, bem como qualquer outra forma fixa, morreu, logo quem escreve sonetos está fadado a escrever uma poesia ruim. Estes relacionam a forma com contingências históricas e, é claro, são adeptos do verso livre e seus critérios lingüísticos encontram-se relativizados por questões históricas. Para o meu gosto ou sensibilidade, este não é um critério válido e já vi ótimos sonetos escritos por poetas contemporâneos deste site e fora dele. A despeito disso, a meu ver, fica evidente que o equívoco destes não se compara ao dos primeiros, pois o deles é muito maior do que o daqueles, porque não levam em conta uma única linha do que foi escrito, mas só o senhor da mão que teve o azar de escrever coisas tão ruins. Agora, não adianta querer exigir que leitores ruins, com nível de letramento baixo, reconheçam bons textos ou bons poemas como bons. Na grande maioria das vezes, leitores sofríveis somente recepcionam textos igualmente sofríveis. E isto, na maioria das vezes, não é culpa exclusiva de quem os lê, mas, sobretudo, da sua formação como leitor, de modo que um leitor que tem a obra de Paulo Coelho, por exemplo, em alta conta ou vive entupindo-se de literatura de auto-ajuda, dificilmente, gostará de ler Camões ou Shakespeare. Isso ocorrerá, não porque ele não possua o gosto e a sensibilidade necessários para gostar destes autores, muitas vezes até os tem, mas porque ele não possui as competências lingüísticas necessárias, não apenas para gostar dos autores clássicos, mas, antes disso, para entendê-los e, então, poder formar um juízo de valor e dizer: gostei. Ou mesmo, não gostei, porque, em suma, ninguém é obrigado a gostar dos clássicos. Essa é a minha opinião a respeito deste assunto. Grande abraço a todos, especialmente ao Azke.

Criado em: 3/10/2012 16:02
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Re: à Involução deste sítio
sem nome
Eu discordo, Felipe.

discordo quando a questão em pauta da que você posiciona remete a pergunta ou análise de critérios de leitura, de.. avaliação.
é óbvio, é mais do que óbvio e é gritante a desigualdade de evolução ou conceito linguístico, quiçá em níveis sobrecarregados de exposição semi-farta à tanta mediocridade, tanta "cultura" encomendada, ou simplificando: tanta porcaria que há.. vai lá(na primeira página de ontem, de hoje, de outros dias..) e adiante-se à comum análise pronta e preparada que aos seus olhos lhe dirão.. você pode criar uma série de sugestões e impressões para iniciar um processo de "critérios" pré(pró)-estabelecidos, mas. não há como comparar(estes textos) e não destituir-se um pouco da idéia de abandono. abandono por parte dos que indignificam a poesia/literatura da forma mais grotesca e comum, da forma como vendem um punhado de rimas sortidas e mescladas ao "ar", "er", etc.. da forma como exultam-se a chamarem-se de poetas, com suas facetas capengas e seus subterfúgios ilícitos em comunhão excedente de outros mesmos e iguais..

"(...)Qual o critério hoje para a avaliação de um poema?(...)"

leia-o. leia outro. leia o outro a seguir.. e então me diga o que viu, o que leu.. se, por algum acaso comedido/impessoal(até..) não lhe serviu de pesagem para avaliação a que o teu próprio gosto tem direito, e. digo-lhe isso, como leitor dos teus textos e ciente da tua leitura a outro autores(inclusive..)

é uma avaliação simples, Felipe.
é algo como beber água..

o princípio de cada qualidade, para cada texto posicionado neste(ou a qualquer outro site) é deliberado em regra de formatação e idéia, ou.. talvez um pouco mais(nao me cabe discernir e expor, aqui: a percepção categorizada de um texto para servir-lhe de parâmetro de qualidade..).

a delegarem-se através das mais variadas artimanhas e interacções banais de tão inconspícuas, uma corja(e digo no sentido amplo, e por: hábito coletivo) se modera em prol de vários quesitos interesseiros, menos.. a porra da literatura em si.
não há Felipe, não como não participar dessa imundície a que estamos fadados a conviver, pois: até mesmo este quem vos escreve já respondeu-lhes(à esta "demanda") de uma forma "civilizada", pois..

agora..

não é por isso que não pode haver resposta. que não se pode indignar-se e questionar o andamento pro-lixo dos que comungam à própria latrina letrada.. aos que competem-se entre quilos de infortúnios sub-escritos e ainda cá, vem por vangloriarem-se..


cada pessoa tem a sua forma de avaliar uma situação, um jeito ou a forma que lhe apraz. cada gosto é cada gosto e não há discussão quanto a isso. agora,

qualidade de texto, formatação de idéia operante(até mesmo desalinhada..) mas, propriamente dita e escrita da forma correcta(ou por intenção), ah, isso é algo único, Felipe.. é como ver um filme e dar a sua percepção do mesmo, é como sugerir algo extra para o paladar, é como.. pra nós, ver uma mulher..

Não aceito desculpas para um comportamento "regional" e predicado à constatação de roupagens semi-cruas, à infestação de modelos escusos da literatura de gaveta e chin-frin..

não tomo parte da hipocrisia enfileirada aos que indicam alforges remendados em recepção de seus curtos afazeres ditados e percutidos entre si..

eu não exijo que esses semi-alfabetizados escrevam melhor, não exijo que esses infelizes evoluam, não exijo que essas pragas não avancem, eu apenas não me conformo com a idéia primária de tê-los aos bandos para este acordo reciclado de inércia operante, de desafagem cultural e/ou.. usualmente: formal..

vê a que delimitam-se estes arremedos em questão da propriedade multiforme do que vem a ser uma postura de criação e inserção à "poesia" registrada:

.há quem fale de mudar as regras de postagem por conta da evacuação literária em que estamos submetidos;

.há quem promulgue o direito de ter a sua opinião documentada em página de autores minúsculos, ou a partir de seus textos minúsculos, pelo simples direito de tê-la(a opinião). isso pq o mesmo "meliante" que degrada o ambiente literário, também é o covarde que apaga o comentário;


e não há, isso na minha opinião, qualquer plataforma de comparação iniciada por acesso à autores ou leituras diversificadas que justifica ao conceito de sua própria forma de ler ou criar/escrever.. eu, pessoalmente leio paulo coelho, leio shakespeare, já li a bíblia e até o anormal do sidney sheldon, e.. lhe asseguro da minha total e indiferente não-participação às suas próprias licenciaturas, suas formas e suas qualidades(pré-existentes..) não deixo de escrever ou escrevo pq leio shakespeare.. eu apenas, leio-o. e ponto. duas coisas absolutamente, diferentes.


"(...)em suma, ninguém é obrigado a gostar dos clássicos.(...)"

não.
e eu não sou obrigado a compactuar com a mediocridade e hipocrisia relativa. não sou obrigado a denotar-me em rol dos que afligem o preço de cada letra que eu crio ou, pior ainda, das letras que eu leio por aqui, e cada vez mais a "mediocridade grassa como um cancro por aqui"(como já dizia um Extinto escritor deste site). não sou obrigado a permanecer calado em meio à essas atitudes inferiores de mentes parcas e sub-abusivas quais denotadas à particularidades e inserções de seus.. afazeres diários.. não sou obrigado a deter-me em palavras e ou "indignação" quando estes conglomerados vêm até a mim da forma como lhes cabem.. sorrateiramente.


há diversas formas de avaliar uma forma de escrita, Felipe. vc posicionou algumas, eu posicionei outras, mas.. em suma: o que determina o valor de quem produz é isso:

legitimidade. não apenas em formatação e idéia, mas no próprio conceito de exposição e interesse próprio da evolução diária que temos à mão. à nossa mão.

agora,



adaptar-se ao conteúdo deflagrado por "espécimes" regentes e promover essa interacção absurda e vã, a esquecendo-se do verdadeiro propósito deste espaço, então..







..é preferível ser um "Lusuário"(com seus direitos de fala)suspenso. ¬¬

Criado em: 5/10/2012 13:17
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Re: à Involução deste sítio

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Azke, não discordo de você quanto à qualidade da maioria dos textos aqui postados. De fato, a maioria, segundo os meus critérios, segundo o meu gosto e sensibilidade como leitor e poeta, é ruim. Essa é minha avaliação e digo o motivo: para mim, bom poeta ou bom poema é aquele que, à moda de um Drummond, luta com as palavras, levando o leitor a um estranhamento do texto e da própria língua, em virtude do esforço ou da luta do poeta com o vernáculo em busca de uma tradução de si ou da realidade que o circunda. Não vejo, portanto, na maioria dos textos aqui postados, esse trabalho formal e lingüístico. E nem há como ver, pois boa poesia não é escrita aos cântaros, todo o dia; ela é como uma pepita rara que muitas vezes vem a ser descoberta somente tempos depois por um leitor ou conjunto de leitores/críticos. Um exemplo disso é o próprio Baudelaire que não teve o devido reconhecimento em vida, mas que, após sua morte, passou a ser tido como um dos principais poetas modernos da literatura ocidental. Gostaria apenas de enfatizar o que escrevi na minha primeira intervenção, dizendo que não há como se descartar certo grau de subjetivismo na avaliação de um texto. Muitas vezes, a crítica especializada sequer entra em acordo com relação à classificação de um texto, quanto mais em dizer se ele é bom ou ruim, relevante ou dispensável. Se avaliação de um poeta ou poema fosse totalmente objetiva, autores, como o que citei, além de tantos outros, teriam seu devido reconhecimento ainda em vida, enquanto outros, que hoje caíram no esquecimento, mas que em vida foram aclamados como grandes escritores ou intelectuais pela crítica especializada da época, não teriam nenhum tipo de reconhecimento. A crítica comete erros exatamente porque suas avaliações possuem sempre certo grau de subjetivismo. Agora, não vamos confundir o trabalho de um crítico/leitor especializado com o de leitores comuns, medianos que, em muitos casos, não possuem o nível necessário de letramento para reconhecer um bom texto. Se isto é difícil para um crítico literário, imagine para um leitor comum. Quase sempre, no fim, no caso do leitor comum, tudo restringe-se a uma questão de opinião que, muitas vezes, não vem devidamente fundamentada. Você lê Paulo Coelho, mas também Shakespeare. Você acha que a obra de Paulo Coelho é suficientemente grande e forte para ser comparada com a do poeta e teatrólogo inglês? Pelo que você escreve, penso que não, mas há quem veja em Paulo Coelho o suprassumo da literatura. Certamente, não é o leitor sério e especializado, mas um grupo de leitores e escritores medianos que quer ganhar dinheiro ou vê a literatura como mero entretenimento. Meu caro, a despeito disso, você sabe o quanto admiro o que você escreve e penso que, apesar da divergência, essa admiração não será abalada . Abraços.

Criado em: 5/10/2012 16:49
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Re: à Involução deste sítio
sem nome
não há qualquer tipo de "abalo" à nossa aproximação, semelhança de leituras e/ou criações, quanto mais à divergência que impera entre este assunto no qual nos aliciamos. eu apenas não concordo com alguns pontos dos quais vc indica na tua intervenção, e. somente.

obviamente que não somos regidos/munidos de carácter profissional para fazermos uma crítica fundamentada e constituída de razões proporcionais aos de uma leitura substancial..

mas nós temos, ao nosso poder e bel prazer uma particularidade que outros(e há tempos atrás,) não tinham: comunicação. informação repassada à frente. interacção global(até..)

imagine se, à esta época Baudelaire estivesse conosco, escrevendo e criando à sua forma, se. ao menos alguns mais(do que antes..) não lhe dariam o devido valor..? nem que fosse por um comentário e/ou compra de livros a mais? devido, é claro: ao que disse: interacção global.. possibilidade de ser "visto"..

é isto que acontece ao luso-poemas de hoje: é mal visto por quem detém a curvatura de criação legitimada e contrária à hiprocrisia e aproximação duvidosa de interesses.. antagônicos(imprecisos apêgos virtuais, até..)

(exemplo clássico do que dise acima: a debandada de muitos autores ótimos que vinham ao luso-poemas com alguma frequência..)

eu disse e repito a vc: o facto de eu ler shakespeare não denota a qualidade que penso ter à minha escrita.. o facto de paulo coelho ser um dos meus autores preferidos não o denota também, à carga de espécie por comparação e criação de textos diversos que eu tiver em idéia, a partir de um de seus livros..

mas é claro que há a questão da influência, porém.. não necessáriamente posta qual um parâmetro de início e subjetividade de um modo operante para escrever. (fosse isso, eu tentaria ser igual ao Bocage, rs)

vc diz sobre subjetividade, sobre.. variação.
pois, eu posso até concordar um pouco com isso, afinal.. nada como um dia após o outro, quer dizer: o que hj, a mim pode parecer tão tosco, amanhã, num dado momento de interacção(a outro texto de um mesmo autor..) a idéia que tinha antes pode mudar, mas..

não é o caso que vemos por aqui, Felipe.
não é que vemos quando em tese de análise por comentários falsos visando apenas a proposta de "devolução" de favores a que este espaço vem por arrasto..

vc diz sobre parâmetros de avaliação e critérios para a denotação de qualidade nos textos que surgem, e eu lhe pergunto:

- qual o parâmetro/critério que vc utiliza quando posta textos de outros autores no teu blog? por acaso vc insere lá, qualquer trabalho nivelado por qualquer autor que vc, ao menos, "considere?"

- darei-he um exemplo, embora ache que o mesmo não se enquadre ao que falamos aqui, mas.. de qualquer forma:
quando um extinto escritor deste site(ao qual não cito-lhe o nome) divagou ante aos seus "princípios literários e à interacção com outros povos" em um texto(de merda) chamado "as putas brasileiras".. pq? pq vc nao colocou o texto dele lá no teu blog? não sei se me recordo bem, mas.. tinha lá um comentário teu elogiando o tal do autor.. tinham vários poemas/prosas deste mesmo autor inseridos no teu blog, mas.. este texto, não. e.. pq? talvez embora aquele texto(de merda) tivesse a sua "qualidade", o assunto era "subjetivo", huh? logo, pra não criar um assédio resultante por apreensão e discórdia aparente, vc deixou-o de lado às postagens de outros trabalhos deste autor.. não sei dizer com base categórica, pois estou sendo apenas predisposto à suposição. à minha suposição. oq nao significa q é: certa.

e, por resposta à questão do que eu acho da obra de paulo coelho, eu lhe digo. sim. tenho-lhe em alta conta por tudo o que ele se restringe a fazer, a criar, a repassar o modo do que viveu ou queria ter vivido, ou pelo que ele induz, pelo q ele cria.. poderia eu, inclusive, acessar-me às mais variadas formas de criação com direcção ao que ele escreveu.. mas, eu prefiro shakespeare, prefiro poe, prefiro vinícius, enfim.. questão de gosto, é claro..

o que eu quis demonstrar neste tópico foi um pouco do descontentamento que(acho) todos têm ao ver o quão baixa é a descida de um site tão bom como o luso-poemas.. vê-lo delimitado à calmaria de uns mórbidos passos de letras curvadas, dá-me uma apreensão relativa em pronúncia de baixos calões, dá-me ojeriza ver e rever tantas vezes, a mediocridade, a hipocrisia, o intuíto pequeno e descarado de certos(muitos!) autores que nivelam-se por si próprios e pelos seus "(muitos) compadres e comadres..

apesar de discordar de vc em alguns pontos, Felipe, eu respeito a tua opinião, e conta que lhe tenho é, ainda, muito alta.




Alex Moraes.

Criado em: 5/10/2012 17:47
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