Luso-Poemas
 
Poemas : 

A DOR QUE VEM A MIM

 
Minha alma geme
Não a minha própria dor,
Mas a dor que vem de longe,
Lá das terras sem frutos.

Em mim cabe o grito alheio,
Que impede meu sono
Na madrugada sem aquarela,
Do meu maior silêncio.

Toda a oração que faço,
Ajoelhada nas lágrimas
Que não são minhas,
Ainda é pouco, muito pouco.

Eu que não conheço mais
Um som do meu gemido,
Apenas sei escutar
Os corações distantes.

(Luciene Lima Prado)

 
Autor
Lucienelp
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
688
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
SONETO AO ENTARDECER
EU... TÃO FEIA
SONETO DOS RIOS
NO FIM DA AVENIDA
SONETO À BEIRA DO CAMINHO
Aleatórios
O SER HUMANO É UM RIO
VERSOS EM LÁGRIMAS
TRANSCENDÊNCIA POÉTICA
SEM SINAIS
NO FIM DA AVENIDA
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 20/11/2009 14:39  Atualizado: 20/11/2009 14:39
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: A DOR QUE VEM A MIM
Adorei este pedaço:

Eu que não conheço mais
Um som do meu gemido,
Apenas sei escutar
Os corações distantes.

Belo sentir!

Karla Bardanza

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre