Mando-te, mil beijos ainda por abrir Levo-te, pétalas de amor e ternura Dás-me, sonhos em campos a florir Tiras-me espinhos desta amargura
Vejo-te envolto em novas marés Sinto-te, sempre belo e sedutor Adoro-te, nem sequer sei quem és Beijo-te, em sonhos feitos d'amor
Olho-me ao espelho, não me conheço Esperança não sei, sequer onde mora Afinal quem sou eu e o que pareço Sou uma sombra, do que fui outrora
Não! eu não quero, não vou ler-te mais O fogo que queima, não vou mais sentir Meus versos eu vou, deixar no teu cais Junto o meu desejo e os beijos por abrir.</div>