Amor Amargo

Estava numa noite de fados quando escrevi estas quadras, de facto, encerram uma nefasta e profunda dor-de-Amor que eu nem estava a sentir naquela hora. Parece estranho afirmar poeticamente uma dor que não se sente, mas agora entendo o que quis dizer Fernando Pessoa quando escreveu que o Poeta é um fingidor que finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente... Já chorei e escrevi muito ao Amor ausente, agora estou em Paz, mas a memória desse Amor calado é tão funda, que de vez em quando, mesmo sem doer, essa dor finge que dói doendo. É um torpor de Emoções sentir à poeta, escrever, Amar e Viver à poeta... nasce-se assim! Talvez fado mal fadado, ou não!!!
Um forte abraço

RICARDO LOURO

Ricardo,concordo plenamente contigo e com o poeta Fernando Pessoa.A poesia esta para quem sabe coloocar sentimentos vivenciados em palavras que esteticamente formem o poema,poesia,trova...Decobri vc e ficarei sempre lendo teus escritos.Bjs.Varenka

É para mim uma HONRA tais merecimentos minha cara Poetisa.
Um forte abraço

RICARDO LOURO

Ola viva!
Muito obrigado por ter comentado estes meus versos que descrevem o palpitar de um pobre Coração que já pulsou um dia na imensidão do tempo por um qualquer Amor ausente.
Hoje, ficaram apenas sentimentos de Paz escritos em palavras vãs como lápides tumulares, dolorosos epitáfios, para que ainda se saiba que em meu peito de poeta jazem Amores que um dia vivi.
Um grande abraço para si...

RICARDO LOURO