Tantas vezes és tu enganado 
consumidor,
o marketing, os anúncios televisivos
são coloridos, bonitos, falam de durabilidade
chegam a ser persuasivos.
Dirigimos-nos ao mercado 
preparados para comprar 
fiados na qualidade
e no tempo que irá durar.
A verdade meus senhores 
é que levais gato por lebre,
bem vindos a chamada
obsolescência programada.
Começamos com um exemplo
muito velho por sinal,
vai desde a lâmpada do nosso quarto,
há que está no quintal.
Inicialmente feita para durar anos
uma lâmpada normal,
foi reduzida para mil horas
que desproporção desigual.
 
Foi implementado em todas as empresas
que as produzem,
uma regra a respeitar 
para que seja mais fácil de estragar
para um consumidor desprevenido 
em seguida ir comprar.
Outro exemplo a citar 
são as nossas amigas impressoras
amigas de alunos
professores e professoras.
A verdade é que nestes aparelhos
um chip está implantado,
e o que nós não sabíamos
é que tem como função  
um numero de impressões limitado.
Chegado ao numero de impressões limite
o aparelho para de imprimir
é dado como avariado,
lá vai o consumidor com ar de chateado
à loja de reparações,
pedir ao técnico soluções.
O técnico faz se rogado,
e diz:"- deixe cá a impressora
para ver se está em bom estado,
vamos fazer um orçamento,
que exige pagamento".
Passado algumas semanas
o proprietário da impressora
vem busca-la, com alguma esperança
e um pouco desconfiado,
quando o técnico da loja lhe diz :
"-lamento informa-lo
mas não tem arranjo,mas tome um folheto
com as melhores do mercado".
Apresento-vos a obsolescência programada
surgida nas décadas de trinta e quarenta
filha do capitalismo,
supostamente amiga do consumidor 
grande amiga das empresas privadas
amiga intima do consumismo. 
                
Gatopreto