Poemas : 

Estilhas

 
Num retrocesso desentendido de evolução
Num vôo desesperado em busca do que não se sabe
Às vezes penso que perdi a razão
Ou que cada gota de loucura é um despertar pra realidade

Tão longe do auge, tão perto do passado
Vida em focos
Sinto o mundo mesmo com os olhos fechados
Sem ver os destroços

Intactamente atingido
Numa suplica imaginaria pra quebrar a divisão temporária
Perdendo o sentido
Achando que o porvir já é uma coisa lendária

Da mais louca rota da terra ao mais fundo do abismo
Observando faces gélidas a me observar
No ponto final sem perder o ceticismo
Sem saber o que fazer e se isso vai passar.


 
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Venore
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