Poemas : 

Destino

 
DESTINO

Quando o barco alça a vela,
leva o barco-à-vela o vento
sem sentir o sofrimento
de quem segue o rumo dela.

Se saudade sofre ou sente,
pouco importa ao barco-à-vela,
vai ligeiro, vai fagueiro,
vai na calma e na procela.

A rumar sem desatino,
vai na senda do destino
que no mar é inclemente.

Em tarde calma e singela,
chega ao porto o barco-à-vela,
chega em frangalhos a gente.





 
Autor
Christina Cabral
 
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