Por mais que eu queira
e ainda sonhe.
E possa nem lembrar da noite
por esperar amanhecer e vê-la.
Minha sede em nada é liberdade.
Meu querer, inalcançável.
Está certo. Eu sei.
Lembro quando nasceu isso.
Resisti, mas algo lançava para aquilo.
Esperei acontecimentos.
Muito surgiu.
Nada suficiente.
Amor que sei, ausente,
amor silencioso.
Não há esperança em mim.
A que tinha, morreu em fotografias.
Sufoca a imagem, a palavra escrita;
Parte de mim quer insistir,
acredita, apesar da dor causada.
A outra, a que escreve agora,
silencia e esconde o rosto.