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Por acaso, Deus!

 
É duro andar pelas nossas ruas
Ando e gosto de observar pessoas
Gosto de analisar gestos , olhares

Tento me transportar pras suas vidas
Tantos dilemas tem meu povo
Quase sempre sinto pena

As pessoas me parecem infelizes
Mesmo que com sorrisos nos lábios
As vejo ansiosas
Vivem como obrigação o dia a dia

No trajeto passam ônibus, passam carros
Passam pedestres, passam todos
Mas só passam por passar

Imagino que vão pras suas casas
Ou vão trabalhar
Vão pra nenhum lugar

E eu fico a qui a pensar
Esse povo não vai chegar
Andam sem saber praquê

Pessoas de todos os tipos
Altas, baixas, gordas e magras

Com suas histórias na mente
Sem registrar qualquer patente
Com algo que as impulsiona pra frente

Pessoas com olhares vagos
As sinto sem esperança
Sem qualquer brilho no olhar

Quero ficar triste pelo que vejo
Não consigo,
Talvez me veja nas pessoas

Pessoas perdidas
Nos seus eus
Querendo encontrar por acaso
Deus


 
Autor
Pacheco
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