MEDIEVO

Um poema profundo, bem escrito, em que a poesia evola do seu bálsamo para escritor e leitora. Lindo demais!
Reflito aqui em um tempo como o atual em que apaixonar-se e desapaixonar-se, faz as relações tão frágeis, quase descartáveis, que o sentimento medievo parece mesmo habitar a alma dos que compreendem a parceria amorosa com mais profundidade.

Nesses mesmos "tempos líquidos",(Zigmunt Bauman), ocorre o contraponto em que a sociedade exige, veladamente, claro, que macho e fêmea tem que ter seu par, caso contrário, beira a marginalidade social. E culturalmente também está entranhado em nosso mundo psíquico, pra nos fazer sentir, assim, incompletos indevidamente...Triste isso!

Será que existe uma fórmula pra modificar essa sensação medieval que nos assalta ?

Mais uma vez, o comentário ficou maior que o poema ...rsrsrsrsr....

Serra, mais uma vez, minha admiração e beijos que não são medievais, e nem líquidos, mas sólidos, de sua fã !!

Francisco
Adoro esse teu poema, em que a tua identificação
com os Templários, se torna mais evidente.
Destaque : "Pássaro sem ninho,
Que esvoaça liberto
Nesse voo incerto
Buscando um caminho"

"Quixote sem Dulcinéia!"

Mais uma vez, aplausos para você.
Beijo
Angeline