Bebo o sumo das palavras

Que rica inspiração. Saudações poéticas!

Carpe diem

Todos teus poemas transitam entre o mundo dos sonhos e o real. Essa proposital confusão me atrai a atenção na busca de descobrir o conteúdo das entrelinhas. Mais que tudo, essa ambiguidade é disposta com tal lirismo e música que lida a primeira frase não se pode cessar até degustar todas as seguintes. Quando se chega ao final, sinto pena de ter acabado. Mas sigo com as frases na cabeça ao longo do dia. Por isso, meu agradecimento pela partilha.

Tanta beleza neste poema!


Beijos poetisa Alice Vaz De Barros

Quando o interior se faz ouvir
Fazendo-se espelhar nos olhos
Todo o corpo mostra tal sentir
Num vai vem de amor aos molhos

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Eu gosto de espremer às laranjas até a última gota e assim faço com as palavras.
Em uma palavra são tantos agasalhos.