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o olhar está fixo no chao como se esperasse encontrar algo… segue como o ensinaram… maos atras das costas.. cruzadas… deixadas assim para o mau olhado afastar.. esta sozinho como sempre esteve , segue, no entanto, acompanhado pelos pensamentos que com ele acordaram e nao o largam…atravessa-o uma dor que nao vê...segue vendado ... procura naquele escuro um amanhecer que tarda a aparecer, sao duas...sao tres... sao muitas as vezes que passa de olhos no chao ... sao demais as vezes que ninguem vê... a dor cativa-a... por entre redes de lagrimas soltas ... perdeu-se ha muito para a nós aquele que ali vai...nao se perdeu...perdemo-lo... só..caminha em frente e espera que ninguem repare... hoje nao... hoje ta decidido... é hoje... foi tao facil decidir... como uma dor de cu… a agua... corre... ouve-a como tantas outras vezes o fez... mas hoje é diferente... a ponte... a passagem nao fica a dez passos de distancia e a poucos mais do leito d`agua…



e ninguem reparou

 
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vedder
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