Textos : 

Janela (in)discreta

 
Ruas entoadas
em calçadas de
paralelepípedos
hologramas de visões
ensaiadas,
previstas
em permanentes
paralogismos,
numa mensagem
em
hipótese,
escadas até ao páramo.

Noites coloridas
em sons
e tons
de jazz ao vivo.

Co(r)pos t(r)ocados
de cristal
em carne viva
ardente
puro mel,
semente.

Imprudente a imaginação.
Pudico o sorriso.

Improviso um beijo no teu olhar de partenomancia.

A exina nos dedos.
E as borboletas em fuga.

Sacramental este amor sem silogismo.


AnaMar

 
Autor
Nini
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