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RESTA-ME

 
 

Salvo do naufrágio,
Agora ando exilado em mim.
Buscando o que não perdi,
Encontrando o que nem sei.

Respiro uma vida, enquanto aspiro outra;
Dividido entre elas, não inspiro nenhuma.
Mantido só pela razão,
Temo e não arrisco nada.

Crio fórmulas sem formas,
Componho músicas sem letras.
Ao medir-me, constato limites,
Reconheço que pouco me conheço.

Também não entendo o que se passa,
Tampouco, em tudo consinto.
Resta-me a esperança que ainda tenho em Ti,
Resta-me o conforto que ainda vem de Ti.



por Magno Ribeiro em 20/9/2009 às 5:00h

 
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WITTEMBERGUE
 
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Enviado por Tópico
MelSpencer
Publicado: 20/09/2009 10:22  Atualizado: 20/09/2009 10:22
Participativo
Usuário desde: 15/09/2009
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Mensagens: 34
 Re: RESTA-ME
Apesar da insatisfação latente do sujeito poético, é bom constatar que este termina o poema em jeitos de esperança.
Um belo poema.

Melissa

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/09/2009 12:00  Atualizado: 20/09/2009 12:00
 Re: RESTA-ME
Amigo,

Não sei se vai entender-me...
Mas entedi este estado do espirito do poema expressado...
Tenho tb estes momentos...

Mas a esperança sempre nos leva avante e aos poucos vamos nos encontrando,nos percebendo,consentindo,pois a vida ainda irá sorrir...
e lá ao longe verás uma ilha para aportar teu barco...

Parabens!

Beijos doces de carinho!
Rosa

Enviado por Tópico
Conceição Bernardino
Publicado: 20/09/2009 14:21  Atualizado: 20/09/2009 14:21
Usuário desde: 22/08/2009
Localidade: Porto
Mensagens: 3357
 Re: RESTA-ME
gostei do que li.

abraço