Luso JSL (auto-retrato) 7/7 - FIM

Data 14/12/2008 00:46:24 | Tópico: Poemas -> Desilusão

Auto-Retrato

Luso do-ente
Luso in-solente
Luso de-mente
Luso de-cadente
Luso ca-rente
Luso in-decente

Eis a minha derradeira participação neste site.

Apresento o meu auto-retrato, explicado:

1 - Luso do-ente?
Quem mais do ente que a minha própria poesia.
(O homem antes de ser o ente do ser é o ser do-ente)
E até a melhor homenagem alguma vez feita: os blogs do Zé Torres:

oserdoente e o entedoser

2 - Luso in-solente?

Completamente mergulhado o meu ser porque quem assim me tomou.

in.so.len.te

1. (Desusado) insólito
2. falta de respeito
* insolente em último grau
3. arrogante, orgulhoso, impertinente
* ar insolente
4. grosseiro nos gestos, nas palavras ou nas ações; malcriado

Mas eu escrevi in-solente. A partir daqui, aquilo porque fui tomado.

3 - Luso de-mente?

Sou de mente e acredito que a mente mente

4 - Luso de-cadente?

Isso. Assim fui cadente porque com tanto empurrão quem se aguenta em pé?

5 - Luso ca-rente?

Será alguém mais carente do que um poeta? Com o mundo assim carecemos de tudo e sobretudo de respeito e gratidão que foi coisa que existiu sempre na casa do vizinho, na tal rua onde vos encontrarei eternamente.

6 - Luso in-decente?

Completamente, mas como digo escrevi
in-decente porque indecentes foram aqueles que não souberam acarinhar tantas pessoas que por aqui andam e outras que já partiram.

7 - Luso JSL

E assim termino aqui a minha ajuda sem igual a este site que tão infantilmente em vez de retirar de mim o meu melhor, achincalharam até ao ponto de magoar bem fundo.

Algumas e todas as razões:

- Nunca um link foi feito para trabalhos na Internet em prol da poesia (pela marca LP)

Desde o site da comunidade www.lusopoemas.blogtok.com até tantos outros que se ligam ao LP

- Escolhido como moderador de secção de links fui literalmente expulso sem uma única palavra de apreço

- Quando invoquei uma nova tese de governar e uma tese para uma nova ortografia só faltou exibirem um falo ou fazer aquele gesto do nosso Zé Povinho
(Obrigado puto, mas aí fostes mesmo insolente)

- Quando menos esperava fui acusado pela Administração que andava a abusar do site. Pois sim, mas fiquem sabendo que nunca mais abusarei do mesmo. Essa foi de uma trenguice à qual me faltam palavras para descrever.

- Tantas sugestões dei e quase todas caíram em saco roto.

- Fizerem-se concursos completamente viciados, quando poderiam ser concursos exemplares, a todos os níveis. Até parecem brincadeiras de putos mimados a brincarem ao xico-esperto.

- Para Luso do mês não se elegem dois tipos:

- Os que já foram nomeados
- A minha pessoa.

Porquê?

A resposta é simples: para quê nomear para o Luso do Mês alguém que nem lugar na Antologia teve.

Daí que lhe chame com toda o direito de anti-logia.

Reparei que a mesma não convidou tantos e tão excelentes poetas que me recuso a nomear,

Poeta! Sabes bem a quem me refiro.

E não me venham com histórias que foi a "chancela", porque esse não lembra ao menino Jesus.

Contribui para este site em palavras, ideias e projectos como ninguém, por isso deixo vem clara a minha total indignação, pela forma ingrata que fui tratado pelos "moderadores-mor" desta casa. Graças a Deus que os poetas souberam bem lidar comigo nas boas e más horas.

Por último quero repudiar a falsa demissão da administração que afinal, ao que tudo indica, continua a ditar os destinos deste site.

Existe uma administração fantasma em vez de uma administração aberta e transparente, eleita por todos.

Que exemplo de democracia e logo eu que voo outros mundos.

Não deixo de considerar este site como um excelente projecto, apesar das vicissitudes. Acho que em última instância é um bom Chat, como ponto de partida para a nossa experiência futura com as coisas da Net, mas que peca por ser isento e verdadeiro no seu todo.

Pensaram que o luso-doente era um insulto quando na verdade é a minha última morte. Morri mas não como fim, mas como metamorfose que sempre me transforma num outro ser mais maduro e mais verdadeiro.

Era Luso do-ente, hoje sou Luso do Ente. Obrigado a todos que a bem ou a mal, me curaram desta fase, que pensava ser justa quando na verdade existem realidades que me chamam para novos voos e para conhecer novos mundos.

Desculpem qualquer coisinha e obrigado por todas as coisas.

O poeta é um abusador
Abusa tão elegantemente
Que chega a ser o acusador
Da acusação de toda a gente.

PS.: Não me importo que me nomeiem como o Luso do Ano porque afinal pergunto:

O que é o Luso do Ano?

Será que o mesmo já foi escolhido? E por quem e sob que bandeira?

E assim mudo, de armas e bagagens, para a Rua que mora em ti.

Hoje e sempre

J

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FIM



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