Entre Cós e Alpedriz é uma geografia essencialmente sentimental. Não por acaso o romance abre e fecha com dois poemas em que claramente se inscreve uma memória povoada (Só o murmúrio distante / das vozes ao longe / sussurrando / como que chamando por mim) e simultaneamente em perda (Badaladas do sino / Ecoam pela aldeia deserta (…) O sino dobra novamente a finados…).