https://www.editorafolheando.com.br/pd ... -no-diva.html?ct=&p=1&s=1 "Poeta no divã", de Brendda Neves, é um livro retrato de uma poesia em movimento. Uma obra lírica, insatisfeita com o estado permanente das coisas, da língua e da vida, sobretudo com os "eus" de sua autora. "Poeta no divã", vai além de uma obra ficcional, é um relato inconformado e autêntico de como a poesia nos ajuda a encarar a vida.
Massinhane Edições é uma editora sediada em Inhambane (Moçambique). A funcionar desde 2022, tem como missão “criar um espaço de sustentabilidade da literatura e promoção da cultura no panorama nacional e internacional”, tendo como objetivo “ser uma referência na sustentabilidade da diversidade literária nacional e da diáspora”. Acompanhe o trabalho desta editora através do Facebook neste link.
Eu sempre tive uma preferência por escrever pequenos contos e crônicas. Após ter lançado um livro de poemas no último ano eu queria iniciar outro trabalho, mas tinha muitas idéias e projetos e nada definido, fiquei indeciso por um tempo até que ao andar pelas ruas eu passei a observar as pessoas nas suas mais variadas atitudes como no seu andar pelas calçadas, pessoas paradas nos pontos de ônibus, a vida intima das pessoas e casais, suas manias, seu falar e então surgiu a ideia de escrever crônicas. O urbano veio depois, após notar que todo tema estava ligado ao cotidiano da cidade e das pessoas. E o que é mais interessante que toda situação individual de uma pessoa ou casal em qualquer cidade do mundo será cotidianamente igual.
Sinopse Vivemos uma época singular e paradoxal. De um lado, o culto à matéria, ao instantâneo e ao superficial; e no outro extremo, pessoas em busca de alguma essência, de alguma transcendência que ultrapasse o imediatismo e lhes assegure a condição de Seres que pensam, sentem e creem. Geralmente as pessoas buscam essa transcendência em religiões, seitas, ou técnicas místicas que mudam ao sabor dos modismos. Porém, ao verificarem a vacuidade das mesmas, passam a buscar suas respostas em um pensamento mais denso e profundo. Passam a buscar a Filosofia clássica. Porém, quando nela adentram, a primeira dificuldade não tarda em aparecer no formato da linguagem complexa e intricada. Precisamente por isso é que decidi desde o meu primeiro trabalho sobre o tema, expor os pensamentos dos grandes Filósofos em um linguajar absolutamente simples, claro e didático, permitindo que todos (as) conheçam as grandes linhas dos Sistemas Filosóficos sem a necessidade de adentrarem nas minúcias dos mesmos. Obviamente que tratei os temas sem a profundidade que os acadêmicos lhes dedicam, mas assim o fiz para evitar que o assunto se tornasse inacessível aos iniciantes, os quais, certamente continuarão a seguir essa rota que a todos (as) proporciona o encanto e a beleza que existe na arte de raciocinar.
Na dúvida entre ser um livro de auto ajuda em forma de poesias ou um livro de poesias com mensagens de auto ajuda cabe ao leitor definir, mas caso queira apenas uma boa leitura a recomendação torna-se eficaz pois, o leitor irá encontrar neste livro todos os motivos para deleitar-se com uma boa leitura como também como um livro de cabeceira para usar como um guia de auto ajuda.
Mário de Andrade definiu para sempre: amar é verbo intransitivo. O amor atrai pela promessa do bem, mas pica uma ferida narcísica: expõe a nossa carência, a nossa incompletude. Quando amamos, sofremos porque vemos no outro tudo o que nos falta e queremos. Sofremos porque temos medo de que o outro nos abandone, a levar consigo uma parte nossa que nos desabita. Se não amamos, sofremos porque não temos com quem partilhar o que temos. Se não somos amados, não adianta ter o que partilhar.
Luis Vaz de Camões (1524-25/1580) foi o maior poeta que a lingua portuguesa deu ao Mundo. Como poeta "romântico" produziu versos que ainda hoje são populares, tais os seus encantos; mas é como poeta Épico que realizou sua obra-prima: OS LUSÍADAS. Nela, canta as proezas e as glórias do povo lusitano; daquela pequena nação que foi capaz de criar um império comparável ao Romano na Antiguidade e ao Inglês, na Modernidade. No poema, exalta-se a descoberta do "Caminho para as Ìndias" e a própria história de Portugal. É um texto vigoroso, ufanista, mas, também, terno, romântico, cômico e até erótico. Uma "catedral", segundo alguns, tal é sua profundidade, sua riqueza, seu tamanho e sua importância. Porém, essa "catedral" progressivamente vai se distanciando do grande público e não é dificil apontar as causas desse afastamento: o original, c.1556, foi escrito, obviamente, com a gramática de sua época e traz consigo citações geográficas, históricas e mitológicas que exigem tempo e esforço do leitor comum para serem compreendidas em sua plenitude. Se ainda hoje o Português falado em Portugal difere daquele falado no Brasil, o quê dizer, então, desse antigo texto? E das citações, as vezes indiretas? Ler Camões exige, pois, uma rara erudição ou tempo disponível para as pesquisas necessárias. E como nenhuma dessas condições é acessível ao grande público, pressionado pela vida moderna, deixa-se de saborear esse delicioso manjar. Destarte, para dar oportunidade de que a grande maioria possa desfrutar do gênio do bardo e enriquecer substancialmente suas reservas culturais é que essa obra foi idealizada. Contudo, seria uma crime de "lesa-cultura" suprimir do leitor o esplendor do original e, por isso, é que se teve o cuidado de numa mesma página, ou na seguinte, colocar a estrofe original, a estrofe adaptada e as notas relativas ao trecho. Três elementos colocados juntos, sem necessidade de interrupção da leitura para consultas constantes aos esclarecimentos no final do livro, como costuma acontecer. Com essa diagramação, o leitor tem a explicação clara, fácil e imediata de cada verso e, a partir daí, passa desfrutar na íntegra do esplendor da genialidade de Camões, seja no tocanto ao Metro, à Versificação, ao arcabouço histórico etc. São 8.816 versos adaptados (alguns, jocosamente, dizem "traduzidos") ao nosso linguajar atual, coloquial e mais de 1.550 notas explicativas sobre cada contexto. Com isso, esperamos que todos tenham um leitura fluente e agradável.
Livro juvenil, mas que pode ser lido em qualquer idade. História escrita em 2007 para a minha filha Beatriz, originalmente publicada numa colectânea minha de contos em 2008, e agora reeditada em livro. Edição de autor em capa dura, 38 páginas ilustradas por Rosa Vaz.
Editora Protexto lança Quero-te ao som do silêncio!, livro de sonetos de Márcia Sanchez Luz, prefaciado pelo jornalista Caio Martins e quarta capa com comentários de Leila Míccolis, Rogel Samuel, Graça Graúna, Marco Bastos, Jorge Sader Filho e Airo Zamoner.
"Márcia trata a forma poética como artesã, dominando materiais e ferramentas nos limites das potencialidades. Entalha e esculpe, pinta e tece sem esforços, lapida e compõe em ritmo impecável, como que em métrica de cadência sinfônica. Há que ter, todavia, inteligência e sensibilidade para deles auferir dimensões humanas tênues e vitais, pois Márcia torna-se, pela límpida criatividade e autonomia, numa referência para quem vive significados intensamente. E nos chega suavemente e sem alaridos, transcendendo a mera alegoria e revelando, aliciente e plena, até do mais corriqueiro, a Poesia. "Quero-te ao som do silêncio!" é um convite a partilhar desse encantamento."
Caio Martins
Capa: imagem do quadro "Despida de Gravidade", do artista plástico Gustavo Saba, gentilmente cedida pelo autor.
Poderia mesmo existir submerso em pleno Deserto Egípcio, um templo gigantesco, repleto de mistérios e segredos, de riquezas e armadilhas mortais... o recanto de uma joia diabólica capaz de aterrorizar a mente humana e revelar até a origem de nossa existência?
Uivam as Lobas é um livro que contém 40 pensamentos e 40 textos de vivências cotidianas. Pode ser lido diariamente, conforme o assunto que o leitor queira refletir.
(...)“Uivam as lobas nos traz ideias. Uma palavra puxa a outra, ofuscante, versátil, no qual a preocupação está no conteúdo e não na forma, como a própria autora atesta, “Sou tantas numa só palavra com vários significados. Sem pretensão de seguir qualquer regra ou conceito”. Destarte, sua prosa registra inquietações diversas dentro de um mundo que inibe sensibilidade e sentimento, mas que a autora ultrapassa desnudando angústias e procuras íntimas que são inerentes a todos nós.(...) Há, portanto, que escutar esta voz, que vivenciar estas imagens, que ativar, na leitura, a percepção do seu conteúdo transformador. Que uivem as lobas!” (...) por Gladys Ferreira Kögl.
(...)“A escrita suave de Helen De Rose cria no leitor várias sensações, entre elas a de leveza, conseguindo que este entre num transe quase hipnótico, relaxante. A forma filosófica e introspectiva com que nos presenteia a mente abre-nos universos desconhecidos ou que julgamos desconhecer, fazendo de nós aquilo de que realmente somos feitos, corpo e alma… palavra.(...)Uivam as Lobas, mais do que um uivo, um pedido de liberdade, é um abrir de olhos e uma exigência para a consciencialização de cada um de nós quanto a tudo o que nos rodeia, que faz parte do nosso quotidiano, incluindo-nos a nós em particular, a nossa capacidade de ser gente, de pensar o amanhã.” (...) por Fernando Saiote.
Este livro compõe-se de trovas, mas apresenta a trajetória de minha família desde o contato com os colonizadores, suas agruras no confronto com o invasor, a tentativa de preservar seu território, seguida da adaptação à convivência com portugueses e italianos no leste de Minas Gerais.