Olá.

Mas que escolha! Permita-me que complete a informação.
Paul Thomas Anderson é o realizador do filme que praticamente esqueci (coisas da idade), exceto os sapos (difícil esquecê-los).
Adorei quando o vi. O elenco é soberbo, com um dos meus atores preferidos - Phillip Seymour Hoffmann -, já falecido. Foi lançado em Portugal em 2000, e ganhou alguns prémios relevantes.
Decididamente, a rever.

Tenho um problema grave com o Magnólia.
Não sei realizador, nem produtor, nem nada, mas a cena do puto a mijar-se pelas calças abaixo fez-me rever algumas acções que tinha no meu local de trabalho.

Chovam sapos.
Amy Mann, que voz na banda sonora...

Um caralhofoda-se

Só agora vi este comentário aqui.
E agradeço bastante.

Eu só sou uma pessoa que em vez de meter para dentro, transporta para fora tudo o que pensa

Obrigado de novo.

I am X - The Alternative

Difícil escolher 1 só música deste álbum de 2006. São todas boas (President, Negative Sex...This Will Make You Love Again - esta é a última do álbum e como é bonita!!! e é calminha, vá).

Esta banda tem no seu vocalista, Chris Corner, o letrista, compositor e produtor. A banda é ele... E que voz, deus!

Mas é música para rijos (sorry...): letras e vídeos podem ser agressivos para mais sensíveis.

E a escolhida foi Spit it out:





When you’re in pieces
Just follow the echo of my voice, it’s okay
Tune into that frequency
Don’t fight your reflex
Embrace the instinct, you can feel your way
Through the burden we face in the end

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O texto, na sua íntegra, estará legível após o comentário.

Tem graça.
No fim-de-semana da Páscoa passei por uma experiência parecida com esta, em Veneza.
Pus-me a falar com um espanhol que vivia lá há mais de 40 anos.
Falou-me da influência de Provença na região.
Falou-me de como o facto de ser tão marítima a tornou influente na altura da expansão.
Pediu-me para reparar como as ruas ali, ao contrário de outros locais de Itália se chamarem Calle, em vez de Via. Para suportar a sua teoria e o seu conhecimento, claro.

Com uma taça de vinho branco às 9h à porta dum café e eu com um "expresso corto".

Como eu gostei deste teu escrito.
O outro registo que eu estava à espera.
Aparentemente não sabes escrever mal!

Fazes parte dos meus favoritos, não que isso te sirva para nada, mas, pelo menos para mim é bom sinal...

a ver vamos...

O texto também favoritei.

Abraço

Ps.: este é um registo que até o cheiramázedo aprovaria e teria inveja, por não ter escrito.


Conversa que ficou


Um dia disseram-me que os cães entendem a desilusão. Abeiram-se da pessoa, inevitavelmente da pessoa que mais fraqueza denote, e cheiram as extremidades. Páram fixos a olhar nos olhos, porque é sempre nos olhos que estão as fraquezas. E condescendem. Condescendem tanto a ponto de nos começarem a ver como iguais. Lambem as mãos. Deitam-se sobre os pés, achando assim que consolam aquele ser com o qual se deparam, e que precisa mais de afeto do que eles estão a necessitar naquele momento. Recordo-me de quem me explicou isso. Era um velhote que nunca tinha visto. Parecia alienado, sentado num banco de um parque público. Com a mão direita sobre uma garrafa de cerveja quase vazia, e a outra gesticulando de uma forma contemporalizadora. Gostei dele. Sentei-me a seu lado, e falou-me sempre sobre animais. Disse que tinha abraçado a vida há muitos anos, e que os pássaros voam rasos quando estão para morrer. E que há muita sabedoria na quietude e mudança de comportamento dos gatos. Eles conhecem-nos melhor quando se afeiçoam, do que nos conhecemos a nós próprios. Escutei-o com atenção até anoitecer. A conversa terminou quando um homem cabisbaixo passou junto de nós, e pareceu querer começar a cheirar o chão. Ambos observámo-lo, e aí falei eu. Perguntei se ele tinha ainda alguma esperança de vida. Finalmente esvaziou a cerveja que lhe restava, e respondeu que sim. Saber o sabor do vento. Um desejo como outro qualquer. Despedimo-nos com um até breve, sabendo que provavelmente nunca mais voltaríamos a cruzar olhares, ou a trocar experiências.

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372723 © Luso-Poemas

Until We Meet Again


Álbum Exaudía de 2022 composto e produzido por Marcello De Francisci com a colaboração da MARAVILHOSA Lisa Gerrard (letras e voz) (Dead Can Dance).

Nada a acrescentar. Apenas ouvir.

Olá.

Outra vez!

Não podia deixar passar: Sigur Rós é uma banda islandesa que hei de ouvir sempre. Parece que tudo o que vem de lá (como a Bjork, por exemplo) é muito, muito bom. Já para não falar da literatura que aqui não é sítio.

Em relação ao filme, que boa sugestão, HC. Lembro-me que gostei muito. Há, no entanto, uma versão anterior espanhola - Abre Los Ojos - também com a Penélope Cruz. Muito bom. Já não me recordo, mas sei que houve um de que gostei mais.
Não sei qual, mas quem quer saber, certo? Nem eu quero!
A ver, vê-se logo os dois que valem bem a pena.

Boa!

Beatrix.

X

hesitei se haveria de colocar neste tópico ou nas " músicas que me inspiram". é que tanto o filme , como Sigur Rós acompanham.me.
não quero fazer spoiler, por isso vejam " Vanilla Sky" e oiçam "Sigur Rós"

bom fim de semana e boas inspirações

atenciosamente
HC

Olá.

Satisfeita e grata por ter gostado.
Vou continuar.

Beatrix

olá Beatrix

como é bom que tragas para este espaço/Luso.Poemas registos diferentes que te inspiram e que no meu caso , fizeram .me respirar/suspirar

atenciosamente
HC