Re: A Música que nos inspira Nº 15/Saltos Altos |
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caminhho alta
alta, como uma deusa altiva com agulhas nos sapatos, a servirem de prémio. é bizarro. pois é. é muito bizarro. as mulheres são bizarras. mas se pensar bem até nem são assim tão bizarras somos nós e as circunstâncias. balancear com destreza os contornos das pedras da vida com cores quentes brilhantes que vão escorrendo pelas coxas abaixo rosto acima. é estupidamente bizarro racionalmente estranho emocionalmente debilitante mas tem a sua beleza admito… tem a sua graça, cabalear em saltos altos apertar joanetes almofadinhas nos calos não é assim tão bizarro, é? não sou assim tão bizarra. nem tu és assim tão descrente. apenas somos bizarros incrivelmente bizarros perigosamente bizarros tão amorosamente bizarros e tu tão incrivelmente crente ébrio babado de prazer, ao veres-me a caminhar alta alta em meu porte altivo em saltos d´agulha partido, cravar a carne como se fossem finas lâminas de barbear vesti o bikini vermelho que encontrei perdido no fundo da tua algibeira e, sorrio. Meu jogo? A casa ganha sempre.
Criado em: 25/4 13:57
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Re: A Música que nos inspira #" tanto mar"# |
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olá
25 Abril...sempre! ( a descobrir as disferenças) boas músicas e boas inspirações atenciosamente HC
Criado em: 25/4 13:34
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Comentário a "As estrelas também comem" de idália |
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Link para o Perfil da Poetisa idália O poema comentado (Análise 4) encontra-se no final deste meu texto. Podem lê-lo também através do link que aqui coloco (acima). Olá, idália. Que maravilha. Obrigada! A conceção do poema vive nas imagens tão sublimes e subtilmente criadas: O amor... não se reescreve (escreve de novo e de novo, de novo, uma e outra vez) numa pauta de areia (quanta volatilidade, efémera) Uma rua onde viver A rua é palco do poema, pede-se que resista e que seja também poesia. um refrão de muros em ruínas Como é? Mas que verso! Recorda-nos que as fronteiras caem e que refrão pode simbolizar o que quisermos. Magnífico! a cegueira da pele...a loucura do corpo Na rua de novo, se pede que se revele aquela cegueira. Uma pele cega. Será uma que não se sente? Que não existe? Algum corpo se foi e levou a pele? Foi por isso que o corpo enlouqueceu e quer aninhar-se, enredar-se numa toca, hibernar talvez?! Que corpo é esse cuja pele cegou nessa rua, onde as estrelas também comem? Uma rua onde os paralelos do espanto não esquecessem É portuguesa a rua: tem paralelos. Mas espantados. Quais são? Vivem só nessa rua? Porque se espantam? Pela fome das estrelas? Uma pele cega e um corpo louco caminham sobre esses paralelos (que nunca estão paralelos). Pede-se (também aqui) que esses paralelos do espanto mantenham a memória de uma voz, não esqueçam, fixem o timbre, não deixem fugir as deixas. E que resistam a um vendaval de incertezas. Não basta serem incertezas - quem as quer? - , vêm num vendaval; numa rodilha de vento, difíceis de identificar, causando estragos. Naquela rua... Na rua a que se reza. À qual se pedem sonhos. Que mude o mundo, que o pare, que não o esqueça. Que se altere o silêncio, onde o amor não chega por acréscimo e se bebe champanhe. As estrelas também comem Uma rua onde viver não fosse a travessia do silêncio nem uma rota de versos solitários ou um refrão de muros em ruínas com a fome a descoberto. O amor não chega por acréscimo nem se reescreve numa pauta de areia a sobreviver ao tempo. Uma rua onde um champanhe partilhado anunciasse a cegueira da pele e aninhasse a loucura do corpo. Uma rua onde os paralelos do espanto não esquecessem a voz e resistissem a um vendaval de incertezas Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372273 © Luso-Poemas
Criado em: 25/4 1:12
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Re: Fotografia, poesia visual |
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Chuva e Vidro.
Criado em: 24/4 16:34
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Re: A Música que nos inspira Nº 15 |
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Pedro Almodóvar - um dos realizadores contemporâneos mais importantes que temos. Para falar, um dia, no Tópico de Cinema.
Por hoje, fica uma música de um dos seus filmes - Saltos Altos (1991). Un Año de Amor - Luz Casal (1991): parte da excelente banda sonora de Saltos Altos. Aliás, as músicas têm um papel extremamente importante no cinema deste realizador. São quase personagens. De algumas delas nunca mais esquecerei, tal como as imagens dos seus poderosos e inigualáveis filmes. Sim, porque não há ninguém que filme como ele, que escreva como ele, que nos dê o que ele dá. Mas a música, então, que me distraio. Aqui fica. Abaixo a letra. Espero que gostem! Lo nuestro se acabó y te arrepentirás, de haberle puesto fin a un año de amor. Si ahora tú te vas pronto descubrirás que los dias son eternos y vacíos sin mi. Y de noche, y de noche por no sentirte solo recordarás nuestros días felices recordarás el sabor de mis besos y entenderás en un solo momento que significa un año de amor. Te has parado a pensar lo que sucederá todo lo que perdemos y lo que sufrirás. Si ahora tú te vas no recuperarás los momentos felices que te hice vivir Y de noche, y de noche por no sentirte solo recordarás nuestros días felices recordarás el sabor de mis besos y entenderás en un solo momento que significa un año de amor.
Criado em: 20/4 2:48
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Re: A Música que nos inspira Nº 14 |
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. INTERPOL Voltarei a eles, noutro dia. Por hoje, apenas esta The Scale do álbum Our Love to Admire (2007). Para mim, o melhor álbum que fizeram. Enjoy! Abraço Maya.
Criado em: 20/4 2:22
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Re: "curtas" porque não? / todos |
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olá
Liberdade!!?? pois claro! atenciosamente HC
Criado em: 18/4 12:10
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Re: A Música que nos inspira |
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olá não consegui evitar esta partilha. dois artistas, vozes, carisma , actuais do panorama musical , arrebatador. espero que apreciem. boas músicas e boas inspirações atenciosamente HC
Criado em: 18/4 12:03
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Re: A Música que nos inspira |
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Banda sonora do filme "Viagem a Tóquio", do realizador Yasujiro Ozu (1953). Compositor: Takanobu Saito
Criado em: 16/4 16:48
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Re: A Música que nos inspira |
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Criado em: 15/4 21:19
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