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Re: o que há de errado com este poema?
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
deixo-te outra leitura, ou agonia, Poeta


poeta maldito? Eu, que o seja,

e aquiescer no café,
de aceitar no pão, seja,

e mesmo bonito é - para poeta maldito,
vocação não tenho, seja a invocação que resiste,

ainda há precisão -

poeta maldito? Eu, que o seja.

Na minha opinião a palavra “aquiescer”, transforma o texto. Considero-a numa primeira leitura bastante forte, porque não colocá-la logo no principio? A composição é outra das leituras possíveis, que varia entre o ser e o não ser (universo Shakespeariano que seja) como se a dúvida persistisse para quem lê, não para quem escreveu, daí a repetição da palavra “seja” como interjeição “ De acordo, vá, faça-se “ como reforço do “poeta maldito”. Uma nota final, porque dar título ao texto e não fazer com que ele funcione como o ínicio do mesmo? Obrigado.

Abraço-te

("A Eternidade"

"De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.
...
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.

De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai."

lembrei-me de Arthur Rimbaud neste texto, onde ele repete o inicio do texto, no fim)

Criado em: 4/6/2012 5:13
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"Floriram por engano as rosas bravas
No inverno:veio o vento desfolha las..."
(Camilo Pessanha)

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Re: EPL - Estudos Portugueses e Lusófonos
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
Já preenchi e enviei. (depois gostaria de saber os resultados)

Obrigado.

Abraço-te

Criado em: 1/6/2012 4:40
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Re: Apresentação do Movimento pró-Luso
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
Comecei a postar aqui no Luso nos principios de 2011, e desde sempre foi um local que me agradou.
Aprendi com quem aqui colocava e coloca os seus textos, e naturalmente também dei algo de mim a outros porque isto na escrita está-se sempre a aprender, a renovar conceitos, estéticas, até vocabulário (e mais...).

Nunca me senti oprimido, condicionado ou fosse o que fosse impeditivo de apresentar o que escrevo, e também nunca senti que o Luso fose um depósito de textos como um armazém onde se quer apenas visibilidade. Não sou ingénuo, acredito que num caso ou noutro tal pudesse existir, mas na generalidade não.

Comentei, fui comentado, ainda hoje assim é, não pertenço a grupos, ou fações, não sou um frequentador do chat, e quero acreditar que os que me comentam não o fazem porque eu os comento.
Desde os principios de 2011, assisti aqui a um cem número de episódios que, desde exagerados, e redutores, a sem explicação, me pareciam carregados de Ego, pouca escrita e muitos Egos exarcebados, o que posso compreender, até pela visibilidade (?) que o Luso pode dar a alguns, ou por disputas anteriormente mal resolvidas. Depois a acérrima defesa de regras de bom comportamento, castigos e afins, ou do botão que cerceia liberdade de expressão (?). “No comments” frase celebre de um treinador de futebol já falecido.

Quanto ao movimento pró-luso, vou esperar para ver, até porque na minha primeira leitura sobre o “manifesto” senti como se fosse os ditos do Velho do Restelo de Camões, ou aquelas celebres RGA's da Faculdade de Direito de Lisboa nos idos 75/76/77, “quem não é por nós é..." entenda-se;
“ Entende-se que o site como está é um depósito de textos publicados de forma descuidada....
“ Entende-se que o site precisa de pessoas...(que) desmotivem os que pensam como mais um lugar para deixar todo o tipo de intervenções... (repetindo-se o ponto anterior),
“...algumas iniciativas do passado...”

Depois, com algumas excepções, dos subscritores iniciais pouco os vi por aqui (excepção feita ao Fórum), a comentar os textos publicados, a postar, alguns sinceramente nunca os li, porque nunca vi nada (ou muito pouco) publicado enquanto por aqui ando, ou a incentivar autores novos que titubiantemente por aqui aparecem (ou apareciam) alguns com muita qualidade, talvez tenha andado distraido, ou desencontrado.

Subscrevo o que a Poetisa Fátima Santos deixou claro nos seus pontos :
1º. onde refere que “ Do mesmo modo vejo que um ex.(?) administrador que tão combatido foi pelos membros do agora movimento e que contribuiu para o estado em que o site se encontra, fazer parte do mesmo.”
3ºNão reconheço autoridade intelectual a ninguém para excluir seja quem for, por alegada mediocridade poética,
ou “O luso é um site de escritores AMADORES”.
Também é verdade que sempre se pode mudar e não errar de novo (se é que de errar se pode falar)... é pacífico.

Por fim, as palavras jamais serão ardilosas, quem as escreve é que lhes poderá dar outro entendimento, ou quem as lê, e escrevo isto por causa do

pró- (Luso)


pró-
(latim pro, diante de, sobre, em favor de, em lugar de)
pref.
1.Exprime a noção de a favor de (ex.:pró-ocidental).
2.Exprime a noção de em vez de (ex.:pró-reitor).

Espero que seja a 1 interpretação.

Irei esperar para ver, beneficiando a dúvida (minha) e jamais duvidando das “boas” intenções. Obrigado.

Abraço-vos.



Criado em: 1/6/2012 4:33
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Re: Prémio Camões 2012
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
“Grande olho fosforescente de cachorro louco. Espuma do dente de ouro
Uma pedra rola nos dentes. E tapa e soco e bofetão” (“Viagem louca, loucos beijos”)

Deixo aqui um video onde o escritor Fábio Campana fala sobre Dalton Trevisan, e lê um dos seus contos.

Um autor a redescobrir. Obrigado.
Abraço-te.


http://www.youtube.com/watch?v=kjo6rUaVWYE

Criado em: 21/5/2012 21:14
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Re: Três Gerações na Poesia
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
Se estivesse nessa margem iria, assim resta-me desejar todo o sucesso para a iniciativa.

Abraço-te

Criado em: 17/3/2012 6:05
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Re: 24 Março - Lisboa - Maria Antonieta Oliveira (Avozita)
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
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Mensagens: 3755
Desejo todo o maior sucesso.

Abraço-te

Criado em: 17/3/2012 6:04
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Re: 25 FEV - Porto - Teresa Teixeira
Membro de honra
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2/1/2011 21:31
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Desejo todo o sucesso.

Abraço-te

Criado em: 25/2/2012 4:18
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Re: 17 Mar - Porto - Carlos Val (Conceição Bernardino)
Membro de honra
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2/1/2011 21:31
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Mensagens: 3755
"na escuridão dos teus olhos"..."brilham"..."duas tulipas agrestes"..."queimam me...as lágrimas"..."desenho me/numa mancha...de instintos"..."onde as cores"..."do silêncio"..."permanecem"..."Afrodite"

"Na sensualidade do silêncio", e este texto teu, foi escolhido de propósito, o meu comentário, com que me interroguei na altura ainda ficou escrito nos meus apontamentos em papel, porque é no silêncio que crescem as cores, as palavras, que interessa agora. Apenas para te dizer que se não estivesse na outra margem deste grande rio/mar, iria, assim deixo-te o abraço e, que nessas “duas tulipas agrestes” tuas, alcances todo o sucesso. A tua escrita não merece ses, é plena, é pujante, é imagens. Abraço-te amigo Carlos (amiga Conceição)

Criado em: 23/2/2012 2:40
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Re: Albert Cossery e a figura mítica do escritor
Membro de honra
Membro desde:
2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
Interessante esta lembrança sobre Albert Cossery, escritor egipcio rei do escárnio, admirado por Boris Vian, Camus, e mais. (escrevia em francês)

Aproveito e partilho "Mendigos e Altivos" (escrito em 1955),
no resumo desta obra diz-se:
"É o primeiro livro de Albert Cossery publicado em língua portuguesa. Gohar, professor universitário de Literatura e Filosofia, levado pelo nojo que a Universidade lhe inspira, decide tornar-se mendigo, conduzindo-nos, através das oscilantes ciladas da moral, a um conhecimento sumamente eufórico das peias com que a civilização modernizadora abafa quase à nascença a vida verdadeira." (Ed. Antígona — 1992 e Conrad Editora do Brasil — 2006)

Esta obra pode ser lida em http://pt.scribd.com/doc/31877638/Alb ... ossery-Mendigos-e-altivos
(digitalização e arranjo de Agostinho Costa, numa edição para ser lida por deficientes visuais)

Concordo, escritor único.Obrigado pelo seu texto.

Abraço-te


Criado em: 21/2/2012 3:36
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Re: 1º ENCONTRO LUSO-POEMAS VERSÃO BRASUCA / RIO DE JANEIRO
Membro de honra
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2/1/2011 21:31
De Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
Mesmo estando a mais de 2.000 Km do Rio, tudo farei para ir, dependendo das datas, e da minha disponibilidade, até porque imagino existirá samba, cachaça, "malandragem"...ah...... (já me esquecia) e poesia.

Parabéns pela iniciativa Poeta carioca.

Abraço-te


Criado em: 4/2/2012 5:10
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