Amor de Cristal

Não pertenço a você!
Solta-me da sua mente doentia
Tire-me as algemas da sua paixão
Desse seu Amor de Cristal trincado
Estilhaçado pela ingratidão
Dilacerado pela desconfiança
Arruinado pela traição
Prostituído pelas mentiras
Enterrado pelas cobranças
Apedrejado pelos julgamentos
Enforcado pelas deduções
Decapitado pelo ciúme
Degolado pela dissimulação
Apodrecido pelas falsas ilusões
Escarnecido pelos ressentimentos
Blasfemado pela descrença

Odiando quem te ama
Faz a cama
Na sacanagem fingida
E apenas seduz
Com suas palavras
Certeiras, iguais redes
Jogadas ao mar
Nos perfis estudados
Das carências mundanas
Pesca a vítima
Para matar a alma
De quem diz que ama!!

Helen De Rose

Minha querida Prof, estou bastante feliz com a notícia do lançamento do seu livro. Que este nascimento lhe traga bastante sorte e sucesso sempre. Bastante felicidade pra vc. Receba meu abraço amigo.

Helen De Rose.

Olá Cleo, como já te disse outras vezes, eu adorei este tópico que vc abriu. Nem precisa me agradecer, é sempre um prazer vir aqui participar. Adorei a imagem que vc colocou, lembrei de algo, que passo a contar:


A Menina Anjo e o Barco

Nos dois infinitos do oitenta e oito,
Uma menina anjo navega seu barco,
Pelas águas mornas do útero da Terra,
Enquanto espera que sua asa quebrada,
Cure-se do sopro físico do carma.
Mas, nem todos conseguem vê-la,
Pois há de se ter amor no coração,
Para visualizar sua essência invisível,
Que está o tempo todo dentro do barco,
Tentando tirar a água que insiste,
Em entrar por um pequeno furo,
No meio do fundo do arco vital.
A menina anjo tem uma vontade
Sobre humana de viver.
Enquanto o barco resiste,
Flutuando em cima do destino,
Ela espera o dia,
Que suas asas a levarão
De volta para o céu.


Olhe mais uma vez, a menina anjo continua lá...






Helen De Rose

Mais uma foto que achei interessante:





Não nasci alcoolizada
Bebo para esquecer
Que eu nasci um dia
E que a vida é marginalizada
Em cada prestação do amanhecer
Mesmo quando eu queria
Ser alguém feliz

Na mesa eu me debruço
Até apetecer meu vício
E que se fodam os moralistas
Estou de saco cheio de ser mulher
Não nasci pra ficar no altar
E nem fazer
O que o outro quer!
Sou dona do meu nariz!


Helen De Rose

Presente em pensamento.

Nas mesmas mãos que traz o sonho e escreve a obra, o universo manifesta a sua presença através da Luz da Boa Vontade, conspirando a favor de todos aqueles, que levam em sua mente o intento da solidariedade. Aos poetas e todos aqueles que acreditaram neste sonho, meu respeito e admiração.

Helen De Rose.

Gostei dos poemas anteriores...

Na falta de imagem, achei esta interessante:




Dualidades da mente
Do bem, do mal
Do sim, do não
O que decidir?
Entre tantos condicionamentos
Reflexos culturais
De tantas civilizações
De crenças humanas
Fazendo de nossa mente
Um depósito contraditório
De tudo o que somos
Ou pensamos ser
Vivemos nas dúvidas
Dos nossos pensamentos
Da nossa personalidade dividida
Criando o céu e o inferno
Na vida que levamos
Quando dizemos “sim”
Imediatamente o “não”
Surge para nos confundir
O que fazer nessa hora?
Ficar?
Fugir?
Aceitar a Cruz?
Aceitar a Espada?
A mente é um grande
Ponto de Interrogação.
Melhor ficar com a boca
Amordaçada!!

Helen De Rose

Meninos e meninas, não se esqueçam de fotografar, filmar e registrar este encontro. Estaremos aqui esperando pra ver.

Parabéns aos organizadores.

Bjos.

A imaginação do poeta
é igual a uma borboleta,
que habita o meio das folhas
de um livro, nascido
das profundezas do solo
da terra selvagem.

Não possue dono,
apenas imagens.
Não possue limites,
que prendam os infinitos
das suas palavras.

A borboleta personifica
o poeta
que segura
em seus braços,
o nascimento da poesia,
sua filha imaginativa.

Helen De Rose

Molha os caminhos
Da saudade
Inunda as esquinas
Do coração
A chuva cai
Da louca tempestade
Chovendo uma só
Emoção

Guarda chuva
Guarda sagacidade
Nessa rua
Da saudade
Na contra mão
Guarda a divina
Claridade
Que a nuvem
Escondeu com sua
Escuridão

Helen De Rose