SOBRE A FOTO DA ANINHA QUE ME INCENTIVOU A POSTAR ESSE POEMA


Dói-me quem sou
Pois sou quem não queria ser...
Dói-me na alma o universo inteiro
Que chora a dor dos inocentes
Dói-me tudo pelos teus sonhos destruídos
Teu futuro incerto
Dói-me pelo amor que lhe é proibido
Dói-me pelo útero teu que é te amaldiçoado
E pelo seu olhar castigado
Dói-me o peito e depois o pensamento
Pelas crueldades cometidas a tí
E pelas chagas que estão a sangrar e a te dorer
Dói-me as entranhas pela falta de comida
E o gole de água que você não tem
Dói-me a vida pela guerra e pelos tiros nas costas que você vê
Dói-me o rosto e o resto pela burca e o véu que voce usa
Dói-me saber que teu corpo não é por direito seu
Dói-me a existência pela liberdade que ninguêm jamais lhe deu
Dói-me o grito que lhe deteve
Dói-me muito e muito mais pela dignidade que você nunca teve

Poema feito primeiramente para ELIF e postado a pouco no site e também se alastra para todas as mulheres sem liberdade e dignidade no mundo

MARLISE

Ué!!....então....





Mesmo que você
Não venha
Sempre haverá
Uma árvore
No meio do nada
Mostrando
Seu espírito
Oceânico
Nas folhas
Desenhadas
Do seu tronco
Vertebral
Levando a água
Sugada
Pelas raízes
Profundas
Da alma
Da terra.

Helen De Rose

Molha os caminhos
Da saudade
Inunda as esquinas
Do coração
A chuva cai
Da louca tempestade
Chovendo uma só
Emoção

Guarda chuva
Guarda sagacidade
Nessa rua
Da saudade
Na contra mão
Guarda a divina
Claridade
Que a nuvem
Escondeu com sua
Escuridão

Helen De Rose

A imaginação do poeta
é igual a uma borboleta,
que habita o meio das folhas
de um livro, nascido
das profundezas do solo
da terra selvagem.

Não possue dono,
apenas imagens.
Não possue limites,
que prendam os infinitos
das suas palavras.

A borboleta personifica
o poeta
que segura
em seus braços,
o nascimento da poesia,
sua filha imaginativa.

Helen De Rose

Sou livro
Sou folha colorida
Sou a imaginação
Sem limite...

Sou borboleta
Que esvoaça
Nas asas de um
Poema...

Sou o céu
Sou o mar
Sou a noite
E também o dia

Fragmento de um olhar
Visão surreal
Criação ímpar
Do artista

Pouse nas minhas paginas
medite nas histórias
pensadas, vividas, ouvidas
ditas de boca a boca

emocione-se com os amores
sofra as dores dos amores
ria os risos descritos nas faces
dos que vivem os amores

impregne suas asas com as cores
que são próprias dos amores
voe depois um voo longo
leve nestas asas, um pouco
do que vivestes nas paginas

pouse nos corações
entregue os vapores
reforce as cores
reinvente os amores

Belos poemas!

Gostei dos poemas anteriores...

Na falta de imagem, achei esta interessante:




Dualidades da mente
Do bem, do mal
Do sim, do não
O que decidir?
Entre tantos condicionamentos
Reflexos culturais
De tantas civilizações
De crenças humanas
Fazendo de nossa mente
Um depósito contraditório
De tudo o que somos
Ou pensamos ser
Vivemos nas dúvidas
Dos nossos pensamentos
Da nossa personalidade dividida
Criando o céu e o inferno
Na vida que levamos
Quando dizemos “sim”
Imediatamente o “não”
Surge para nos confundir
O que fazer nessa hora?
Ficar?
Fugir?
Aceitar a Cruz?
Aceitar a Espada?
A mente é um grande
Ponto de Interrogação.
Melhor ficar com a boca
Amordaçada!!

Helen De Rose