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Re: A Música que nos inspira Nº 16
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Apanhando o embalo da HC, uma música do álbum já citado de Craig Armstrong, mas agora com a participação do excelente Paul Buchanan, vocalista dos Blue Nile e solista.





Digo-vos, que música! Haja talento e ouvidos para o apreciar...

Deixo um excerto da letra


Where the cars go by
All the day and night
Why don't you say
What's so wrong tonight?


Pray for me
Praying for the light
Baby baby
Let's go out tonight

Where the lights all shine
Like I knew they would
Be mine all mine
Baby I'll be good
...

Where the cars go by
All the day and night
Why don't you say
What's so wrong tonight
I pray for love
Coming out alright, yeah




Enjoy!
Abraço Maya!

Criado em: Ontem 16:37:09
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Re: A Música que nos inspira p/ HC
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Minha querida HC, não podias ter escolhido melhor. Como gosto de Craig Armstrong!!
E escolheste logo uma em que a voz é da Elisabeth Fraser, vocalista dos Cocteau Twins. Bem, é só a minha voz preferida de todos os tempos e a minha banda de música, minha!

Ouvi esse álbum vezes sem conta. The Space Between Us de 1998.

Obrigada!

Abraço Maya.

Criado em: Ontem 16:15:49
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Comentário a "As estrelas também comem" de idália
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Link para o Perfil da Poetisa idália


O poema comentado (Análise 4) encontra-se no final deste meu texto. Podem lê-lo também através do link que aqui coloco (acima).


Olá, idália.

Que maravilha. Obrigada!
A conceção do poema vive nas imagens tão sublimes e subtilmente criadas:

O amor... não se reescreve (escreve de novo e de novo, de novo, uma e outra vez) numa pauta de areia (quanta volatilidade, efémera)

Uma rua onde viver
A rua é palco do poema, pede-se que resista e que seja também poesia.

um refrão de muros em ruínas

Como é? Mas que verso!
Recorda-nos que as fronteiras caem e que refrão pode simbolizar o que quisermos.
Magnífico!

a cegueira da pele...a loucura do corpo
Na rua de novo, se pede que se revele aquela cegueira. Uma pele cega. Será uma que não se sente? Que não existe? Algum corpo se foi e levou a pele? Foi por isso que o corpo enlouqueceu e quer aninhar-se, enredar-se numa toca, hibernar talvez?!
Que corpo é esse cuja pele cegou nessa rua, onde as estrelas também comem?


Uma rua onde os paralelos do espanto não esquecessem
É portuguesa a rua: tem paralelos. Mas espantados. Quais são? Vivem só nessa rua? Porque se espantam? Pela fome das estrelas? Uma pele cega e um corpo louco caminham sobre esses paralelos (que nunca estão paralelos).

Pede-se (também aqui) que esses paralelos do espanto mantenham a memória de uma voz, não esqueçam, fixem o timbre, não deixem fugir as deixas. E que resistam a um vendaval de incertezas.
Não basta serem incertezas - quem as quer? - , vêm num vendaval; numa rodilha de vento, difíceis de identificar, causando estragos. Naquela rua...

Na rua a que se reza. À qual se pedem sonhos. Que mude o mundo, que o pare, que não o esqueça.
Que se altere o silêncio, onde o amor não chega por acréscimo e se bebe champanhe.




As estrelas também comem

Uma rua onde viver não fosse

a travessia do silêncio

nem uma rota de versos


solitários

ou um refrão de muros em ruínas

com a fome a descoberto.


O amor não chega por acréscimo

nem se reescreve numa pauta


de areia

a sobreviver ao tempo.


Uma rua onde um

champanhe partilhado anunciasse

a cegueira da pele e aninhasse


a loucura do corpo.


Uma rua onde os paralelos

do espanto não esquecessem a voz e


resistissem a um vendaval de

incertezas

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372273 © Luso-Poemas

Criado em: 25/4 1:12
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Re: A Música que nos inspira Nº 15
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Pedro Almodóvar - um dos realizadores contemporâneos mais importantes que temos. Para falar, um dia, no Tópico de Cinema.
Por hoje, fica uma música de um dos seus filmes - Saltos Altos (1991).

Un Año de Amor - Luz Casal (1991): parte da excelente banda sonora de Saltos Altos. Aliás, as músicas têm um papel extremamente importante no cinema deste realizador. São quase personagens.
De algumas delas nunca mais esquecerei, tal como as imagens dos seus poderosos e inigualáveis filmes. Sim, porque não há ninguém que filme como ele, que escreva como ele, que nos dê o que ele dá.

Mas a música, então, que me distraio. Aqui fica. Abaixo a letra.
Espero que gostem!





Lo nuestro se acabó
y te arrepentirás, de haberle puesto fin
a un año de amor.
Si ahora tú te vas
pronto descubrirás
que los dias son eternos y vacíos sin mi.

Y de noche, y de noche
por no sentirte solo
recordarás nuestros días felices
recordarás el sabor de mis besos
y entenderás
en un solo momento
que significa un año de amor.

Te has parado a pensar
lo que sucederá
todo lo que perdemos
y lo que sufrirás.
Si ahora tú te vas
no recuperarás
los momentos felices que te hice vivir

Y de noche, y de noche
por no sentirte solo
recordarás nuestros días felices
recordarás el sabor de mis besos
y entenderás
en un solo momento
que significa un año de amor.


Criado em: 20/4 2:48
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Re: A Música que nos inspira Nº 14
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INTERPOL

Voltarei a eles, noutro dia.
Por hoje, apenas esta The Scale do álbum Our Love to Admire (2007). Para mim, o melhor álbum que fizeram.





Enjoy!

Abraço Maya.

Criado em: 20/4 2:22
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Re: Comentário a “crença caduca” de AliceMaya p/ Rogério Beça
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Olá, Rogério.

Obrigada, desde já, pelo teu comentário. Sinto-me honrada por teres dedicado tanto tempo a, enfim, coisas de que me lembro e de que gosto.

Não vou comentar o teu comentário, nem responder às questões colocadas. Desculpa.
Acho que deve ser mesmo assim. As dúvidas são para ir ficando, desaparecendo, surgindo, permanecendo e fugindo. Como a vida.

Cito apenas isto:

O título tem esta cara de poucos amigos
achei muita graça, até porque eu própria fico com cara de poucos amigos, algumas vezes.

E digo apenas duas coisas, em jeito de remate:
1. as crenças têm mesmo prazo de validade
2. este é, de facto, um poema de desilusão, como dizes.

Muito obrigada, mais uma vez e parabéns pelo vosso trabalho.

Abraço Maya!

Criado em: 9/4 21:21
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Re: Comentário a "Convite à Loucura" para AliceMaya p/ Aline Lima
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Minha querida Aline:

O que me apetecia era agora comentar o teu comentário. E Nunca mais saímos daqui.
Muito, muito obrigada por essa partilha tão afetuosa e envolvente, quase emocionante.

E cito:
É extremamente difícil encontrar pessoas que se mostrem tanto, que demonstrem sua "loucura" e outras que sejam capazes de percebê-las e abraçá-las. A maioria prefere viver de acordo com a normalidade, seguindo regras para obterem validação e aceitação.
O poema vai no contrafluxo dessa tendência, uma vez que há um apelo por compreensão fora desses padrões.
Fiquei muito feliz ao ver a sua interpretação da metáfora sobre a possibilidade de um universo ser maior que outro.


E como fico feliz por saber que a Aline existe, assim como é e que, ainda por cima, tive o prazer de ler o que escreve e tenho o prazer de ser sua amiga,

Abraço grande,

da Alice

NOTA: O que se encontra riscado: sou eu a concordar

Criado em: 9/4 21:06
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Comentário a "Disco Voador" de Rogério Beça
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Link para o perfil do Poeta Rogério Beça

O poema comentado (Análise 3) encontra-se no final deste meu texto. Podem lê-lo também através do link que aqui coloco (acima).

Olá, Rogério.

Universo curioso esse teu que apresentas.
Falo porque adoro olhar o céu e as estrelas. A lua, nas suas diferentes fases, quando é possível.
Mas não é disso que trata o teu poema.
Antes, de uma nova (uma nova estrela) que vem de um dos planetas da nossa galáxia, a Via Láctea, Vénus. Que tal como Marte, circunda a Terra.
Essa nova de Vénus passa por Marte aquando da sua descida. Onde aterrou. E enterrou.
A velocidade deve ter aí um papel importante. Referes-te a ela duas vezes num texto pequeno. Mas faz sentido dada a distância temporal a que estão de nós as estrelas.
E o que achei ainda mais curioso foi andares à procura de um disco voador. Aqui a velocidade importa, sim.
Foi ele que trouxe a nova? Viria de Saturno e por isso se veem os anéis e os olhos deste? Misturam-se com um disco que voa. Como um satélite.

Na mitologia greco-romana, Vénus é casada com Vulcano, mas amante de Marte. Vénus, deusa da beleza e do amor, já enamorada de Marte (deus da guerra), é obrigada, como castigo da sua beleza, a casar com o deus mais feio de todos - Vulcano. Descobriram os amantes e Marte deixou Vénus (ao contrário do que ela pensava) (homens!). Então esta lançou-lhe um feitiço e a partir daí Marte apaixonar-se-ia por todas as mulheres que visse. De Marte e Vénus nasceu Cupido, entre outros filhos.

Portanto, esta história (como quase todas as que constam da mitologia greco-romana) tem um final não muito feliz. Mas é essa a beleza da escrita: podemos escolher os finais que queremos. E daqui eu diria que Vénus e Marte se uniram para levarem uma Estrela Nova à Terra, para alguém, (o poeta?), que o deveria ansiar há muito tempo.

O disco voador viaja à velocidade da escuridão (é elevada?) e assim aterra na Terra. Mas dele não se sabe.
Apenas que traz uma Estrela Nova que os deuses enviaram.
Resta ao observador que espera, e nos fala de umas pupilas no espaço, continuar a sua busca até encontrar o que procura.
Pode ser que os deuses também aí lhe deem um ajuda. Ainda há quem mereça finais felizes.

Muito interessante, Rogério.

Parabéns e obrigada pela partilha.

Abraço Maya!



Disco Voador

De
Vênus veio
se, à velocidade da luz da vela, da cidade,

corrente,
não sei.

Uma nova
de Plutão
a Marte, quase-lua sem luar, sem faces

sem fases,

em Terra aterrou,
fez enterro

à velocidade da escuridão.

De
Vênus vi
nos céus
olhos, os anéis de Saturno,

falo no seu soturno
céu noturno.

Curo de passar essas pupilas no espaço
e passo,
cristalino, no olhar.

Procuro o paradeiro do disco voador.

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372032 © Luso-Poemas

Criado em: 9/4 20:30
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Re: CINEMA - Os filmes da minha vida p/ Jmattos
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Olá, Jmattos.

Ainda bem que gostou do tema. E está a contribuir bastante. Sinal de que resultou. Para quem gosta de cinema talvez fizesse falta, sim.

Obrigada.
Abraço.

Criado em: 9/4 18:57
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Re: A Música que nos inspira Nº 13
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Na passada 5ªf, dia 28/03, fez um ano que Ryuichi Sakamoto morreu.
Triste dia!


Músico, produtor, professor, compositor japonês foi responsável pela produção de vários álbuns e inúmeras bandas sonoras (OST) de grandes* filmes:
. O Monte dos Vendavais (1992, adaptação da obra de Emily Bronte)
. Saltos altos (1991, de Pedro Almodóvar)
. O Pequeno Buda (1993, de Bernardo Bertolucci)
. Um Chá no Deserto (1990, adaptação da obra de Paul Bowles)
. O Último Imperador (1987, de Bernardo Bertolucci) - ganhou vários Óscares, entre os quais o de Melhor Filme e Melhor OST.
. O Renascido (2015, de Alejandro G. Iñárritu)
. Merry Christmas Mr. Lawrence, em português Furyo, Em Nome da Honra (1983, com David Bowie e R. Sakamoto entre os atores); a música que já aqui mostrei "Forbidden Colors", cantada por David Sylvian, faz parte da OST deste filme.

Já agora, os filmes são de ver se ainda não os viram.

*Qualquer um destes filmes faz parte da minha vida. À exceção de O Renascido e do filme de Almodóvar, dos quais gostei de forma diferente.
Os restantes são pérolas que possuo.
Os filmes e a OST.
Tal como R. Sakamoto.

Deixo-vos uma música de "O Pequeno Buda", mas foi difícil a escolha.
Ainda assim, acho que não ficaram a perder.
Espero que gostem.





Maya

Criado em: 1/4 13:53
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