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Re: Faz um poema
sem nome


Grande é a formosura
Dos raios do sol nascendo
Grande é minha ventura
De sentir ver acontecendo

Grande é a minha pulsão
Sinto meu coração acelerando
No alto da minha colina
Percebo a vida doando se

Presa nesse encantamento
A gente capta a gente recebe
A energia do universo
Uma tempestade de ternura

E sem a mínima hesitação
Abraça este instante mágico
Que nos oferece tanta paz
É iluminação... intimidade

Suave inspiração...






Criado em: 22/2/2012 17:12
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Re: Faz um poema
sem nome

Existem dias
Que são como ruas
Desconhecidas

Rumam sem tino
Ou destino qualquer

Um oásis de estrelas
Um mar de ternura
Um abraço sem fim

É muito gratificante
Trilhar estes dias ruas...

A vida é assim
Dias muitas ruas
Sensações sentimentos idéias

Fatos são contingências
Passam desvanecem

Os baques e os descaminhos
Acontecem nas ruas e
Nos becos sem saída...

Mas,

A caminhada continua
Os dias vivem... ruas do tempo





Criado em: 23/2/2012 12:07
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Re: Faz um poema
Da casa!
Membro desde:
25/8/2011 18:18
De santamariadafeira.pt
Mensagens: 467
(equinvocação deixística pelo amor)


o amor é um equívoco
de grande a imenso
é intensamente desmesurado
sem limites
fora de qualquer prazo

é uma pedra de tropeço
no meio do caminho
é uma virtualidade sem fios
que nos prende os movimentos
e nos põe em desvarios

é uma fútil dispensa
que nos obriga na demanda
de uma luz que nunca vimos
e julgamos que vemos
em cada olhar que transcendemos

enfim o amor
não é condição nem é opção
nem é vontade nem imposição
é uma deixa esquisita
que eu deixo pela escrita

(se um dia
for poeta e amor poesia)


Criado em: 24/2/2012 10:53
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Re: Faz um poema
sem nome
[ amnésia ]

Nem lembro quando
Parei de acreditar

Talvez,

No dia que decifrei
O código do cintilar
Das estrelas trêmulas
Nos braços da noite

As ondas do mar
Cantaram a despedida
Da verdade perdida
Na luz da aurora inocente
Que paria o dia chuvoso

A verdade deveria ser
Terra firme onde
Os pés pisam seguros
Buscando um rumo
O caminho do arco-iris

Mas,

As cores não existem
São refrações da luz
Nas lágrimas do dia
Que torna o terreno
Vacilante... areia movediça

E, na lama sombria
Da inverdade descabida
Que abarca tudo
Enterrei minhas ilusões

Passei a pensar
Palavras... metáforas
Simplesmente

Pensar é um desabitar-se
Um esquecer de si
Assim estou
Sem um Eu

Livre...





Criado em: 24/2/2012 21:42
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Re: Faz um poema
sem nome
[o pecado do excessivo gosto ]


Quando se ama demasiadamente
Um livro um texto uma poesia
Interpreta se com egoísmo

Até os escrúpulos se encobrem
Nesta paixão desmedida
Toma se para si o que não é seu

Reinventa se recria se
Após capturas sucessivas
À mercê das próprias intuições

Amor... desejo
Desejo de amor

Pode ser...

Mas, todo excesso
Oculta imperfeição

Pecamos por amar...









Criado em: 26/2/2012 12:08
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Re: Faz um poema
sem nome
Foram precisos sete vezes setenta erros crassos
dezenas de sonhos impossíveis
dois corações partidos
para ver que a raiz do problema
eram as retas paralelas

relativamente,foram precisos 1.000 arrependimentos, mais a paixão vezes a velocidade da razão ao quadrado
precisei fechar colchetes
abrir parênteses
fracionar sentimentos


cauculei bem o Valor do x
e o diâmetro das possibilidades


e descobri o infinito amor
na equação absoluta dos seus olhos
significa algo tão grande
que não pode ser contado

Criado em: 26/2/2012 20:33
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Re: Faz um poema
sem nome
Ser poeta é estar no fundo dos olhos
esperando a bóia de letras

é atirar versos nas vidas de vidro
é cultivar loucura em baixo de pedras
para alimentar as páginas

é plantar-se em descon solos e colher solidão

é olhar-se no espelho e ver-se a imagem e semelhança
das palavras



Criado em: 27/2/2012 13:03
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Re: Faz um poema
sem nome


Não sou poeta

Mas, escrevo minhas
Palavras (con )sentidas

Imaginação é vida...

Sei que uma palavra
Veste quem escreve

E que insinua outras palavras
Que dizem sentimentos
Sensações fatos acontecimentos

Quando se escreve
Quer se dizer alguma coisa
Colocar para fora algo
Que colhemos dentro de nós

Nossas experiências
Nossas vivências
Nossos sonhos
Nossos questionamentos

Mas, tudo já existe existiu
A originalidade está na
Singularidade desta escrita

Sou eu
És tu
É ele...

Vestimos nos a nossa maneira
Com um tecido doce e leve
Às vezes, esvaecido transparente
Logo após, forte profundo e espesso

Um devir constante...

Também há um estranhamento
Nas palavras que se escreve
Nem sempre elas conseguem dizer
O que queremos

Nascem os mal entendidos
Os conflitos as guerras

Mas, também

Grita se silenciosamente
E transborda se uma ternura
Também estranha com jeito de afeto

Que tímido surge nas lembranças
Sem ser uma entrega
Mais parecendo uma presença
De ausências...

Isso são as palavras
Trazem para nós qualquer coisa
Mexem com nosso intimo

Mas, não são as coisas em si
São metáforas... símbolos linguagem

Isso é que sei... só isso

Não sou poeta...






Criado em: 28/2/2012 10:36
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Re: Faz um poema
Membro de honra
Membro desde:
8/9/2009 16:29
De Lisboa
Mensagens: 2683
tudo o que faço
para remissão
dos meus pecados
são migalhas
nas mãos dos pobres

remeto-me ao silêncio
mas nem sempre
atinjo o estado de vigília
que me faça entrar
no círculo traçado
pelo tempo

sou talvez uma nova teoria
de mãos estendidas
a saber-se dona
de todos os gestos
que o silêncio engole

Criado em: 28/2/2012 14:36
_________________
"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé
http://novoolharomeu.blogspot.com/
http://rituaisdomomento.blogspot.com/
http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/
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Re: Faz um poema
sem nome
Céus de pardais
Camas de ousadia
Danças de loucuras
Egos vaidades e
Plantações de poesia

Daí,

Loucos todos
Desejamos ser

Felizes mudos
Fingidores...

Porque,

Quem se cala
Faz se ouvir melhor
Compreende...

E,

Saber dividir o silêncio
Pode ser o maior vinculo
Quando o ruído é intrigante

Ou instigante...

Os afetos afiam seu desejo
No saber escutar dizendo
O Um e o Outro se fundem
Neste interstício silencioso

Do sentimento pensante
Naquele não querer estar
Querendo... estando

No poema... vida

Da palavra silente...

Criado em: 29/2/2012 14:20
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