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Re: Faz um poema
Da casa!
Membro desde:
25/8/2011 18:18
De santamariadafeira.pt
Mensagens: 467
(poema é um amor ausente)


deixei te um poema
como um roçar leve de lábios
entreabertos
e humedecidos do teu sabor

queria nele falar de amor
mas ele foi quem te deixou
e eu já não estou aí para te ver flor
(que se me abria)

deixei te um poema
para que me lembres

(queria eu saber fazer poesia)


Criado em: 26/3/2012 21:50
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Re: Faz um poema
Membro de honra
Membro desde:
8/9/2009 16:29
De Lisboa
Mensagens: 2683
Ao deitar talvez me lembre
Da face última da lua
Quando dormia sob
O seu domínio
E renascia no seu corpo
Como uma flor
Que vive para sentir
Que os movimentos
São cíclicos sempre
Nos meus olhos fechados

Existe um outro querer
No espaço em branco
Das quatro estações
Que me diz onde encontrar
Um amor que não vem
Mas que acontece sempre
No avesso de mim

Criado em: 26/3/2012 23:13
_________________
"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé
http://novoolharomeu.blogspot.com/
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http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/
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Re: Faz um poema
sem nome
da tela sai a ordem;
não se mexa
não reclame
não lute
coma mais
temos santos remédios e vacinas(não testadas ainda)



O céu esta com um BLUE BEM diferente
enfeitado de cogumelos e chemtrails
temos pão.( le se pasto)
e circo ,com uma globalização de um olho só
uma justiça cega,
povo sem boca
mundo sem coração




na escola aprendendo
a somar desinformação;
o bê a bá da idiotização




da tela sai a ordem:
tudo está na santa ordem,
na ordem alfabética do caos

Criado em: 27/3/2012 17:11
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Re: Faz um poema
sem nome
[ fruição]


era o caos
logo fui

mas não fiquei
não era para ir

o momento
era de esperar

o cosmos

aguardar
a hora certa

da magia
do sorrir

(re) sentir
o íntimo

respirar e
inspirar

reagir e
transformar

no poema
sem dilemas

logo fruir...


Criado em: 27/3/2012 19:36
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Re: Faz um poema
sem nome
jogo de talheres de prata



há um silêncio de porcelana na sala
que a xícara não sabe
um chá de pensamentos ,que dão nó na garganta
a geleia de medo não adoça...
não me falem que sonhos são de papel como também são os guardanapos de existir...


Criado em: 31/3/2012 15:26
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Re: Faz um poema
sem nome
os poemas são sóis
trocam energias

e as sinergias
nutrem o poeta

como atleta
distante... corre

e o tempo morre
nesta maratona

só a vida é dona
desta magia

uma fantasia
que se desfaz

bela e sagaz
presente

iminente
nos versos

que inversos
geram emoções

camões
o bardo perdido

escondido
no mar de paixões

nas canções
que o povo canta

encanta
o pensamento

e o momento
abraça a imaginação

sem a maldição
tempestade final

só é imortal
a poesia

nada lhe falta...




Criado em: 4/4/2012 15:05
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Re: Faz um poema
Da casa!
Membro desde:
25/8/2011 18:18
De santamariadafeira.pt
Mensagens: 467
(falta de somenos)


falta me o poema
onde escreves nos meus lábios
o som húmido do amor
num soneto estrambótico
e em rima aparelhada

falta me o poema
que foi escrito nos teus dedos
sugados na minha boca
em palácios florentinos
sem volúveis platonismos

falta me o poema
que me desenhaste na pele
e que ouviste declamado
no santuário da alma
sem enredos vagabundos literais

falta me o poema
abandonado no prelo de gutenberg
esgotado e sem tinta
nas impressões digitais
de camoniano surreal

falta me o poema

(mas não faz mal
a falta não é demais)


Criado em: 4/4/2012 15:36
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Re: Faz um poema
sem nome
o poema vivo
dentro do poema neutro
o poema desbotou
e assim se coloriu um coração
a palavras.

Criado em: 5/4/2012 15:26
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Re: Faz um poema
Membro de honra
Membro desde:
8/9/2009 16:29
De Lisboa
Mensagens: 2683
Quero a face da lua
A descobrir nas noites
Um universo
De fragrâncias soltas
E aguardar pelo último sol
Nascente no meu rosto

Encontras-me sempre
No aroma das flores silvestres
Num traço castigando
Os poros a descoberto
No meu corpo
Enquanto os meus olhos
Envoltos em fios luz
Tão fina mas tao gasta
Dançam no teto liso
De uma casa sem paredes
Nem janelas
Para me aventurar
Nos caminhos
Da nova Andrómeda

Criado em: 9/4/2012 14:31
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Re: Faz um poema
sem nome
[galáxias distantes]


olho o céu e o mar
solitária viajo
no pensar

deixo de existir
sou puro elemento
soprado pelo vento

invisível vou
desvanecendo
nesta ausência

então,

ouço... sempre
um brado distante
que (re)anima a vida

é o bardo cantando

um poema infinito
que me fita doando
presença... existência

sussurros perfumados
encantados viajantes
de galáxias distantes




Criado em: 9/4/2012 17:26
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