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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Caro jaber,
Cumprimento-o como se cumprimentasse todos os amiguirmãos portugueses na comemoração desse marco de liberdade. Também sei do sabor dessa alegria. onze anos após, em terras brasilis, com a sociedade já tão sofrida de tantas transformações imposta pela cruel ditadura, mas desgastada, desorganizada e esvaziada de propósitos, e com a repressão diminuída significativamente; as oposições políticas, os movimentos estudantis e sociais começaram a se reorganizar. Para permanecerem, os militares fingiram uma restauração democrática pondo no governo um presidente militar que por duas décadas infernizou com seus atos discriminatórios, e assim, permanecemos ainda a sombra da ditadura disfarçada de 'boas vontades'. A grande cartada foi a ininterrupta pressão do povo para a aceleração do processo de liberalização política, e o grande marco foi a aprovação da Lei de Anistia, que permitiu o retorno ao país de milhares de exilados políticos e concedeu perdão para aqueles que cometeram crimes políticos. A anistia foi mútua, ou seja, a lei também livrou da justiça os militares envolvidos em ações repressivas que provocaram torturas, mortes e o desaparecimento de cidadãos. Enquanto isso o governo enfrentava a resistência de militares radicais, que não aceitavam o fim da ditadura. Resistência que tomou a forma de atos terroristas. Cartas-bombas eram deixadas em bancas de jornal, editoras e entidades da sociedade civil (Igreja Católica, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Imprensa, entre outras). Com a área econômica em atuação medíocre, e os índices de inflação e a recessão aumentando drasticamente, surgiu o movimento das 'Diretas Já', mobilizando toda a população em defesa de eleições diretas para a escolha pelo povo do presidente da República. Porém, o governo instalado resistiu e conseguiu barrar a Lei Dante de Oliveira. Diferente do modo nesta terra de além mar, mas com a mesma sensação de um respirar fundo, e um olhar de esperança no horizonte, finalmente a 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheu o deputado Tancredo Neves como novo presidente da República, que, no entanto, adoeceu e morreu, assumindo o vice-presidente, José Sarney. Ai; segue a história...
Viva a Liberdade!
meu abraço caRIOca.
zé Silveira



Ainda não é o Brasil que desejo...

Criado em: 25/4/2012 13:15
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Re: "Apagar", não porque... 2
Da casa!
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25/8/2011 18:18
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e eu a pensar quisto era pa falare do butõe carago!
afinal inganei-me.
mas eu num deixo isquexer: abaixo o maldito do butão!

Criado em: 25/4/2012 13:32
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Re: "Apagar", não porque... 2
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kkkkkkkkkkkkkkk

Criado em: 25/4/2012 13:35
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Re: "Apagar", não porque... 2
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http://tecituras.files.wordpress.com/2010/08/05221_06.jpg

Viva o 25 de Abril - Apesar da nova tortura selectiva ser feita por gente que se diz defensora dos direitos conquistados na revolução dos cravos.

Não suporto a tortura camuflada de intelectualismo, de saber, de arrogância e desprezo pelo saber alheio.
E a porta aberta, e a Coreia do Norte no lápis de gente que mais não é do que a PIDE dos tempos modernos, a imposição escondida em cada pedaço de papel, os mais fracos esquecidos e a lei é a que dá jeito, o anarquismo vivo e a terra queimada a solução para a eliminar oposição e o Campo Pequeno (Praça De Touros do Campo Pequeno) ainda mais pequeno para matar a liberdade colectiva.

E o cansaço a fazer desistir gente de bem e a casa cada vez mais vazia e a arrogância de pé a escorraçar o que falta para o caminho ficar livre.

Em 1975 fiz parte daqueles que no Liceu Sá de Miranda (Braga) furaram os piquetes da esquerda, não deixavam os alunos entrar na sala de aulas. Eu entrei e tive aulas e os professores não foram saneados porque um grupo de alunos não deixou que a esquerda dita democrática, na época MRPP, tomasse o poder de assalto. Foi uma luta do “carago”, pancada de criar bicho e a COPCON a entrar de armas na mão pelo liceu dentro para controlar os ânimos da rapaziada. Com treze anos fiz parte do primeiro grupo de estudantes que se opôs ao totalitarismo da esquerda, daqueles que usavam a liberdade para impor as suas ideias.

Foram momentos difíceis, a esquerda controlava todo o sistema político e pela força impunha o que bem entendia, à imagem da URSS. No verão quente estive presente no ataque à sede do CDS em Braga, na época só não foi queimada porque um grupo da etnia cigana se meteu no meio da confusão e com meia dúzia de tiros dispersou a manifestação comandada pelos movimentos de esquerda.

Pintei paredes, colei cartazes, andei em comícios, manifestações e corri riscos que me poderiam ter saído caros, mas resisti com mais alguns amigos à demência de uma esquerda completamente louca. Estive presente no Campo da Vinha, em Braga, no assalto à sede do PCP que acabou incendiada, onde a COPCON foi obrigada a fazer disparos, o medo obrigou-me a rastejar por baixo dos carros enquanto os olhos choravam fruto do gás lacrimogénio. Mas a luta continuava pelo país e o totalitarismo derrotado e a liberdade finalmente livre daqueles que ainda hoje votam de mão no ar.

Assim comecei a viver a minha juventude, em defesa do que na época acreditava, infelizmente não acredito hoje, tudo se perdeu, e se a esquerda era má a direita é hoje pior e já não há ideais para acreditar. Enfim.

Passados estes anos todos aqui estou de novo, em luta pela liberdade, pela aceitação das maiorias, pela aceitação da propriedade privada, contra os grupos de pressão, contra os elitistas, contra todos aqueles que pela força ou tortura dissimulada tentam impor o que a maioria não quer, melhor dizendo, o que a maioria aceita.

Resistirei, contem com a minha resistência, sou democrata, mas na minha liberdade ninguém toca, muito menos na minha inteligência, vergarei pela força do voto, aceitarei o que a maioria aceitar, e respeitarei a propriedade privada, porque quero que respeitem a minha propriedade privada, ainda não estamos no tempo do que é meu é só meu, o que é dos outros é de todos.

Não vergarei, estarei aqui em defesa dos que não tem voz
Viva o 25 de Abril, viva a liberdade, viva a liberdade de expressão, viva a igualdade de direitos, viva a fraternidade


Parafraseando o Jaber:
Para não fazer um tópico para o efeito escolhi este pelo seu simbolismo

JLL

Criado em: 25/4/2012 15:17
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Re: "Apagar", não porque... 2
Da casa!
Membro desde:
25/8/2011 18:18
De santamariadafeira.pt
Mensagens: 467
e o botõe carago e o botõe?
só eu é que falo no butão?
como sou contra o butõe bou fazer queixa à admninistraçõe prapagar estes comentários despropositados e ofensibos ao tema da conbersa.
e ao mesmo tempo que apague tb o butõe
abaixo a reação!

Criado em: 25/4/2012 16:34
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Hoje é o dia da liberdade e não falo em BOTÕE. Hoje só quero mesmo saber do que é feito a janta, nestes dias especiais a comida aqui por casa é melhorada, a cozinheira é da esquerda democrática e gosta de comemorar estes dias a preceito - upa -

PS - pela quantidade de pratos na mesa vamos ter visitas, só espero que não seja o Mário Soares e o Manel Poeta, era muito descaramento, com as reformas que tem vir para minha casa encher o alforge, e o Mário tem cá um lastro...

e a multa de vir a 200 km/h, lá teremos que pagar todos mais uma vez

upa - upa

Criado em: 25/4/2012 16:45
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Re: "Apagar", não porque... 2

Membro desde:
2/3/2007 19:42
De Queluz
Mensagens: 3731
Este é para o Jaber e o JLL


Criado em: 25/4/2012 17:39
_________________
*... vivo na renovação dos sentidos, junto da antiguidade das lembranças, em frente das emoções...»

Impulsos

https://socalcosdamemoria.blogspot.com/?

https://www.amazon.es/-/pt/dp/1678059781?fbc...
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Beijo minha Amiga!

Já uma vez escrevi aqui no Luso que o homem mais de esquerda que conheci era do CDS / AD (Aliança Democrática), chamava-se: meu Pai

Esta coisa da esquerda e da direita é muito complicada, só não gosto de ver nenhuma fação política apropriar-se de um dia que é de todos, é um dia de pessoas de bem, dos princípios e do respeito pelo o nosso semelhante, isto por si só já inclui a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

Talvez por essa memória este dia é para mim especial. No 25 de Abril de 1974 o meu Pai estava nos Açores a trabalhar, lembro-me do medo da minha mãe quando soube da revolução. A nossa casa tremeu, se a coisa desse para uma guerra civil ficaria retido na ilha sem data para regressar, e o sustento posto em causa. Depois, e por outro lado, a alegria que não é possível descrever da minha Mãe, tinha o meu irmão na Guiné nas forças armadas, num dos piores locais de guerra, todos os dias chegava a nossa casa noticias da morte de outros companheiros. A revolução representava o fim da guerra e o regresso de todos os militares a casa. Para quem não sabe a Guiné estava a um passo de cair para o "inimigo", as nossas forças armadas já não controlavam o território na sua totalidade, restava Bissau e pouco mais.

Como vês Amiga, aqui em casa comemora-se o 25 de Abril com sentimento, eu ainda me lembro das "aerogramas" (umas cartas especiais das forças armadas para escrever á família) que recebia do meu irmão, eram momentos muito especiais no meu alvo das fotos especiais ainda tenho o meu irmão com a G3 nas mãos, fardado a rigor. Naquela época fantasiava que a guerra estava ganha, estava lá o meu irmão e da forma como estava vestido o inimigo não tinha hipóteses.

Beijo grande, é um prazer sempre muito grande saber que estás por perto

Bom 25 de Abril

Criado em: 25/4/2012 18:38
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Re: "Apagar", não porque... 2
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este é pra Cleo. emocionante a sua postagem, minina. parabéns!



este vídeo é trabalho de crianças do Ensino Fundamental, exercitando a cidadania, sobre um pedaço da história daqui.

beijo e aquele abração caRIOca.
zésilveira

Criado em: 25/4/2012 19:29
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Linda de se ler/ver essa confraternização sendo construída no relato das vivências, dos sentimentos, na esteira das lembranças desse 25 de Abril, e de outras datas gravadas na memória, de lutas e mobilização de um povo. Isso nos iguala a todos, na diversidade. Quem sabe a partir daí, outras idéias comuns nascessem hoje, neste 25 de Abril. Cheguei a pensar que esses posts tivessem sido removidos, por estarem em local inadequado. Num fórum, penso que todo lugar é adequado a qualquer manifestação, pelo seu caráter democrático, portanto fala-se de couves, de botões, de tempo e de ... cravos!

"Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
ainda guardo renitente
um velho cravo para mim.

Sei que há léguas
a nos separar,
tanto mar, tanto mar
sei também quanto é preciso, pá
navegar..."


JÁ MURCHARAM TUA FESTA, PÁ, MAS CERTAMENTE ESQUECERAM UMA SEMENTE NALGUM CANTO DE JARDIM" Chico Buarque


A propósito da votação, não participei por não ver sentido em "treino de voto". Quando for oficial voto não, ao botão de apagar.


http://www.youtube.com/watch?v=PsJpeR2K-is



Criado em: 25/4/2012 20:50
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