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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome

Hoje estou duplamente feliz (sou um homem regrado nestas coisas de ser feliz):

1º A Académica ganhou a taça de Portugal, não sei como nasceu esta costela da Briosa - nasceu e pronto, está cá e é para festejar. Para os Sportinguistas o meu abraço, nada tenho contra os leões e espero que para o ano estejam em força nas competições nacionais e internacionais.

2º O botão do apagar contínua ao meu serviço, bonito, brioso, lustroso e a piscar como se fosse uma luz de néon. às vezes até fico com a ideia de que chama pelo meu nome, talvez a tentar-me, talvez a ver se lhe dou uso. Não creio, mas a vida ensinou-me a ser cauteloso e sendo assim nunca digo desta água não beberei.

Em resumo viva as equipas pequenas que ganham aos grandes e um viva especial aos Trabis, também ele um vencedor. Enquanto o Trabis vencer eu também venço. Terrorismo - NÃO PROPRIEDADE PRIVADA - sim

Criado em: 20/5/2012 23:15
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Re: "Apagar", não porque... 2

Membro desde:
22/8/2009 3:28
De Porto
Mensagens: 3357
Aqui só se apaga o que dá jeito, é para isto que serve a porcaria do botão apagar, terrorismo é o que fazem com a dignidade e exposição das pessoas querendo fazê-las de burrinhas com apagões de comentários incrédulos, os textos lindíssimos de pornoxanxada ficam, talvez alguém se lembre de os publicar numa revista pornográfica qualquer, quem sabe?

Deixa-me ficar caladinha que estou melhor...se não ainda sou expulsa por tempo indeterminado, é esta a igualdade que se aplica aos visados.

Continuação de um bom dia de chuva para a agricultura que é bem precisa.

Criado em: 22/5/2012 8:05
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A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.
Aristóteles

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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Por vezes, tenho algumas dúvidas quando se aplica o termo terrorismo. Nunca entendi bem do porquê de se designar por terrorista esta ou aquela acção, mas, pronto!, cada qual com a sua definição.
Seja como for, expressar uma ideia não deve ser entendido como acto terrorista, caso contrário, que raio de mundo existiria? Não são as ideias o verdadeiro motor do mundo? Não são estas que podem e devem contribuir para o devir histórico?
Eu, pelo menos, aceito toda e qualquer ideia, mesmo quando radicalmente é contra aquilo que eu penso. É através da diversidade de opinião que se matiza a vida, não pela unanimidade.
Continuo a considerar o botão "apagar" um retrocesso, visto que o mesmo, desenganem-se, não contribui para o fim do insulto, da injúria, muito antes pelo contrário, amplifica a discórdia, para além de desresponsabilizar quem deve zelar pelo cumprimento das normas.
Todos os que aqui andam deveriam ter, no mínimo dos mínimos, a capacidade de olhar para o seu próprio texto como isso mesmo, um mero texto e que, ao ser colocado ao dispor de outros, está sujeito à leitura e à expressão da opinião de quem a este acedeu.
Tudo o que estiver fora desse âmbito opinativo, deve ser devidamente moderado por quem tem essa função. Volto a frisar: nenhum de nós deve julgar em causa própria.

Criado em: 22/5/2012 9:47
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Camarada Jaber,
Grato pelo belo naco de prosa sobre Santa Clara, burgo que nasce, sobretudo, a partir da acção de uma senhora que a História queria esquecer: Dona Mor Dias; uma mulher de armas, de convicção que soube enfrentar os crúzios e levar a sua avante, edificando na margem esquerda do Mondego aquilo que viria a ser, posteriormente, conhecido por Convento de Santa Clara-a-Velha.
Gostei da alusão a Braga, capital histórica da Galiza. Lembrei-me de imediato de um verso fantástico do livro: "Memória das Cidades", de Vítor Cintra, em que escreve, no poema dedicado a Braga, "És a rainha e um tesouro / Para cá do rio Douro". Este "para cá" (o autor viveu sempre a sul do Douro, pelo que seria de esperar "para lá") não é gralha, antes o levar para o Tempo certo esse facto histórico da cidade mais antiga de Portugal.
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 22/5/2012 9:58
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Esqueci-me: a memória de Dona Mor Dias foi resgatada somente no século XXI, através da inclusão do seu nome na toponímia de Santa Clara.

Criado em: 22/5/2012 10:00
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Camaradas,
A todos o meu muito obrigado. A Académica é mais do que um clube, muito mais do que isso. Embora tudo seja efémero, creio que a frase dita pelo Presidente da Câmara de Coimbra momentos antes do início do jogo, anunciando que se receberia a comitiva nos paços do concelho e que se faria a festa independentemente do resultado final, deveria ficar como exemplo para todos os clubes, para todas as cidades, vilas, aldeias...
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 22/5/2012 10:04
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
24/7/2008 16:57
De Braga
Mensagens: 2780
Olá JLL, eu como te conheço pessoalmente permite-me uma pequena provocação e para isso vou utilizar uma afirmação tua:

Terrorismo - NÃO PROPRIEDADE PRIVADA - sim.

Eu acompanho-te (principalmente o teu heterónimo Sampaio Rego), quer nos textos que publicas quer nas opiniões que emites, por isso sei o que queres dizer com essa afirmação.Mas se for lida de forma correcta dizes exactamente o contrário do que queres afirmar, porque estás a dizer "sim" ao terrorismo e "não" à propriedade privada. Ao abrires esse travessão crias um intervalo na frase que é complementada com o fechar de travessão e com a palavra "sim".
A forma correcta de o fazer e transmitindo a ideia que queres dar, mesmo com as maiúsculas a dar ênfase e a sublinhar a afirmação, seria: Terrorismo NÃO, PROPRIEDADE PRIVADA sim. ( a língua portuguesa é muito traiçoeira!). Os travessões da forma que os puseste toma uma forma de parêntesis. Teria o mesmo efeito se utilizasses virgulas posicionadas no mesmo sitio.

Ora isto se fosse na área de textos, o tal botão piscaria no tal efeito de néon ainda com mais fulgor não?
Estaria condenado a ser apagado. No entanto este meu texto foi escrito com cuidado, é também ele um acto de escrita e de minha propriedade intelectual. (tal como dizes que o site é do Trabis).

Eu também sou a favor da propriedade privada, tenho um percurso politico parecido com o teu, estive nessa manifestação que falas em que acompanhaste o teu pai. Agora se os ramos da macieira do vizinho crescerem para o meu quintal isso não me incomoda, até agradeço porque tiro umas maças de vez em quando.

E agora, será que eu sou terrorista (tuas palavras) por criticar, ou será que és tu por não aceitar a critica e censurares o meu direito a fazê-lo num espaço de escrita?

Quem é o mau vizinho? O que deixa os ramos crescerem para o quintal do vizinho oferecendo-lhe umas maças, ou aquele que amputa a macieira sem qualquer aviso?

Criado em: 22/5/2012 10:49
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Re: "Apagar", não porque... 2

Membro desde:
22/8/2009 3:28
De Porto
Mensagens: 3357
TERRORISMO, é morrerem milhares de crianças à fome, é matarem-se por fanatismo, é viver nesta sociedade hipócrita que fecha os olhos a tudo, é compararem uma página de um site com a própria casa, é fechar os olhos ao passado e continuarmos a fazer de conta que não é nada connosco.

Santa paciência, haja dó...quem não gosta de opiniões que não poste.

Criado em: 22/5/2012 11:08
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Re: "Apagar", não porque... 2
Membro de honra
Membro desde:
8/12/2008 15:15
De Vila Viçosa
Mensagens: 3855
Terrorismo é o que acontece neste momento em Portugal onde milhares de doentes morrem lentamente sem dinheiro para medicamentos, pensar um pouco despolui o ambiente.

Com todo o respeito José Luís desde quando teremos direito a privacidade, é que sempre que nos expomos enquanto autores ou cidadãos particulares perante milhões de utilizadores da internet não temos o direito sequer de viver no ocultismo da propriedade privada. Isso não passa de utopia.

Tudo para dizer que continuo contra o famigerado botão.

Criado em: 22/5/2012 13:47
_________________
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Jaber!

Quanto à questão do travessão não vou levar água ao moinho, se tu o dizes é porque é assim, na gramática mandas tu, eu cá para mim gosto do efeito, e como dá uma imagem porreira ao texto vou continuar a usar a minha própria pontuação – Já estou um passo à frente. Estou na fase de correr riscos, e nada como inovar – Para que não haja mais dúvidas vou começar a colocar nota de autor, e assim terminará o problema – Mas o importante é que o pessoal que está no Luso por bem, percebe perfeitamente que os travessões são muito mais travões, freios, para quem tenta fazer deste local a sua casa.

Quanto ao terrorismo não tiro uma vírgula. Teimoso dizes tu! pois bem, assim seja. A questão é só uma e daqui não saio, e não me venham com histórias do fado do bandido com a liberdade de expressão, isto é um local privado, o seu responsável decidiu que deveria ter botão nada mais nos resta que respeitar, ou então quem não estiver bem, a porta é de serventia.

Até concordo que daqui por uns tempos se volte a colocar a questão do botão, mas porque carga de água é que o pessoal não dá um tempo, até que se avalie com exactidão se o botão melhora ou não, o comportamento dos “escritores” do Luso e as suas relações?

Cá por mim, já aqui o disse mais que uma vez que não estou para estar todos os dias a ser incomodado com as hortaliças do vizinho, muito menos com uma macieira que não me deixa ter sol nem sossego no meu adro. Nestes casos, o melhor é chamar à razão do vizinho, e dizer-lhe que a sua liberdade termina no momento que as suas maçãs começam a cair-me na cabeça, para pior a coisa, não gosto de comer maças às horas que elas caem, sou daqueles que só como o que entendo, e à hora que muito bem entendo.

Quanto à questão de aceitar a tua crítica não se coloca. Bem sabes que nunca se colocou no Luso a intenção de silenciar os seus colaboradores, a questão aqui é criticar todos os dias, é trazer todos os dias para o fórum o mesmo problema, é massacrar, é até que me perdoem a expressão, enojar o espaço sempre com o mesmo cheiro.

Eu estive muito tempo calado, disse uma vez apenas o porque de estar a favor do botão. Entendi não intervir mais para não trazer mais discórdia. Aqui o problema é a não aceitação de uma regra que quer alguns gostem ou não gostem, tem que aceitar, isto continua a ser a casa do Trabis.

Vais-me desculpar, mas esta coisa cheira-me a tática do PCP, camionetas á disposição para o pessoal poder ir à manifestação, e depois quando é para votar no comité, braço no ar para o bem da democracia e quando alguém não está de acordo um pontapé no rabo porque a casa só permite unanimidade.

Estou farto da meteorologia, de batatas e cebolas, eu respeito o espaço, estou aqui porque aceitei as regras que me foram impostas. Se o Trabis mudar de opinião, aqui continuarei, tenho meios para me defender e saberei sempre responder a quem me quiser provocar. Sinto que não estou só, mas mesmo que não haja mais ninguém, contem comigo para defender o botão. Não sei se é uma questão de coincidência, mas desde que há botão os conflitos diminuíram, e nunca mais se passaram aquelas poucas vergonhas do passado.

Quem não se lembra dos ataques à vida pessoal e privada de alguns colegas? (que por sinal agora estão contra o botão) ou então ataques do mais baixo nível a colegas que o único erro que lhes apontavam era postar ou editar livros sem qualidade.

A questão é só uma, eu também tenho direito a ter sossego, esta coisa de chegar ao fórum e abrir uma mensagem que a única coisa que diz é que está a chover e que as batatas vão grelar é terrorismo intelectual. Isto é, tentativa de vencer pelo cansaço, tortura psicológica ao responsável do site e mais do que isso, uma completa falta de espirito democrático, isto sim, grave. Já só falta dizer que quem não estiver de acordo com o apagão do botão vai para o campo pequeno.

Sinto-me violentado com estas mensagens, incomodam-me e fazem-me sentir mal, e isso não posso permitir sem que o pessoal deste site saiba que quando alguém me pisa eu respondo. Neste momento é o que sinto com estas mensagens, pisado e castrado da minha liberdade, pois parece que vale menos que a de alguns.

Despeço-me com um abraço desejando que a tua estadia em Angola esteja a correr como desejas.

Abraço
JLL

Criado em: 22/5/2012 23:40
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