Re: Faz um poema |
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sem nome
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Cantam dançam comemoram Lamentam sofrem choram Libertam desejam aprisionam Gritam sussurram acariciam Escondem libertam salvam São puras fúteis profundas São sinceras falsas enganosa São benéficas são nefastas São doces fortes poderosas São pensamentos são sentires Elas são rainhas e são escravas Assim são as palavras...encantadas
Criado em: 26/1/2012 14:37
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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todas as viagens
são gratas ao único passo que as inicia, sãs mesmo que vãs em qualquer forma de negação ou pre-disposição do ser mesmo que informe é-o na medida exacta e transacta e ainda assim a força a génese e o crepúsculo simplesmente um acto crescente em actos onde o nada existe todas as formas em bruto são contra-feitas pelo nada absoluto Abraço
Criado em: 26/1/2012 15:13
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"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé http://novoolharomeu.blogspot.com/ http://rituaisdomomento.blogspot.com/ http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/ |
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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Magister dixit
Mundo! Que mundo? Onde está esse mundo? Nada disso existe; Não há mundo. A ficção é a única que existe: Para além dela, o nada. Nada! Nada disso existe; Não há nada. Se houvesse nada, nada existiria: O Nada é a Não Ficção! (não inédito)
Criado em: 26/1/2012 18:30
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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(natalidade vulcânica na [teoria] mecânica do nada)
e agora subo a montanha que nada se elevou numa ilha acrescentada acima da linha de água das minhas nuvens cinzentas de berças e versos em sebentas de conta corrente e contra a corrente do magma em circulação da minha recriação como sintagma no cume da estagnação não sou lume não sou lava nem vulcão não sou nada ah sou pro ducto de imaginação
Criado em: 26/1/2012 19:12
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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alguém
déspota e mal -amada que se sente ninguém mas que por ser aquém talvez ali -além encontre o ciúme a esfregar-se no asfalto um meio de se sentir caída e delambida a saborear o fruto da ilusão alguém dos tempos modernos o tempo da má -criação, fonética a inexistência da estética fraude poética e a poesia assim sem fé em mim sem os pés no chão a lamber o alcatrão
Criado em: 27/1/2012 0:25
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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(em pat(h)os de negra estética alcatroada)
e um verso caído cheio de tarro negro malcheiroso esborrachado pela roda de um pesado carro e a língua colada num beijo mal dado e eu prostrado na via muito aquém do meu mísero estado longe além da empatia de alguém que é só ninguém e negra é a roda desta poesia e se alguma luz lhe dessem por enxertia melhor fora que fosse poda ou escrita em língua calada como negra é a chã estética como o chão destarte patética
Criado em: 27/1/2012 2:03
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Re: Faz um poema |
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exercício prático do polegar direito
aquela laranja lembra o solo da alma cinza formulação teórica de qualquer dedo plana é a alma que se deixa planar
Criado em: 27/1/2012 11:18
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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Um dia despertei E não mais me reconheci Era uma estranha Uma ventania Passara por mim E cheia de manha Roubara as minhas Certezas Dentro de mim O vento assoviava E no lado de fora Este vento batia Na minha cara Com o Nada Este obrigava-me A renascer...
Criado em: 28/1/2012 13:32
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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aqui
a boca trinca um pedaço de serra para o desprender sobre os telhados aqui as pás renovam o céu esse que é todo olhos em mar todo Caramulinho.
Criado em: 30/1/2012 11:28
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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É assim
Estou a sufocar Sinto frio A geleira invade A montanha desmorona O deserto engole A vida começa A se despovoar Há rachadura no Ser A trilha para O Hades sorri E se abre Estou a sufocar Sinto frio...
Criado em: 30/1/2012 12:27
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