além-dor

e quando a dor está aquém? e quando a dor se enche de nós e foge? será que nós não vamos atrás dela?
de lágrimas secas questiono a dor como se a minha vida se pudesse ver através dela.

Estimada poeta
Como ela, a dor, nos impregna no dia a dia! Umas vezes exorcizamo-la outras, cuidando enxotá-la quase nos enternecemos nela, como se nela morasse a ansiada resposta. Às vezes desconcertante essa coisa da dor. Registo a profundidade das suas reflexões que muitas vezes me põem em apuros.
abraço de muito apreço.
Antonius

é belissimo...


Beijo São

a dor faz parte...é vida.mas ainda assim adorei a tua última estrofe.

beijo,
alex

Existe assim, a agridoce dor da saudade que vai além, muito além...

beijo

Magnífico enredo, jogo de palavras, simbologia e analogia. Parabéns, poetisa, sou amante de teus versos. Bj no coração.

O cinza já foi fogo e o gelo queima tanto quanto ou diferente. E o cobertor? É a dor que nos aquece em noites de frio é ela...me fez falar com seu poema, eu que não sei falar muito! Se ainda não enjoou vou repetir que é lindo! bjs

A mim o que me faz mal é a dor de cotovelo por saber que não sou capaz de escrever poemas tão profundos, os meus só nadam à surface,

Lindo

bjs poetisa

A. da fonseca

Gostei muito do teu poema em trajes góticos. As «cinzas frias», a «lágrima seca», o «corpo exangue»: já nada dói, pois está além da dor.
Excelentes imagens!

Beijinho

São,
Adoro a forma como sublimas o gelo alienado da alma.
Beijo
Nanda

poema maravilhoso, Roque. Quantas vezes a noite nos chega mesmo em meio ao dia mais claro... é doce, por vezes azedo, mas é vida!
beijo.

Maria verde

Excelente Roque,
belíssimo e precioso momento de poesia.
Um grande abraço e parabéns!
Vóny Ferreira

Menina,
Eu arrepiei com teu poema. Está um espetáculo!Esse olhar-sentir sombrio com assas de muitos voos cativou-me. É favorito!

Bjins, Betha.

Algor

Que fazer?, que fazer
quando o vazio nos envolve
e devora devagar?,

o algor nos aquece
e aceso o frio esfarela
o fulgor do nosso olhar?


Cara Roque Silveira,

peço-lhe desculpa de ter transcrito este meu Algor, mas é o comentário que lhe envio ao seu belíssimo poema.

DM

...que dizer se se chega a desoras e tudo parece já ter sido dito? Que o pema é um todo coerente, que conduz a um final soberbo!

abraço
arfemo

rendo-me
ao triunfo do sentir
que cai em peso
sobre as cascas do que sou...
beijo-te, terra,
que ainda e sempre me esperas
como útero em ciclo de mãe fértil,
e professo:

sou eu tão pouco,
tão quase nada,
que meu grito é rouco
do pó da estrada...



São, isto foi o ue me saíu em comentário, não me atrevo a um reverso... O teu poema está... único. Sublime.

Beijo!

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