Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Seu nome, ó mulher!

 
O seu nome, ó mulher é tão sagrado!
Que não posso aqui ao menos revelar.
Traz-me à mim uma magia, traz um fado,
Que só passo a minha vida a cantar.

O seu nome, ó mulher, já é falado!
Que procuro à quem o pôde anunciar.
Não fui eu, juro por Deus, sou seu amado,
Minha sina é para sempre o ocultar.

Se um dia eu ouvir falar seu nome,
Vou saber quem o tirou do anonimato.
Essa angústia, rude dor já me consome,

Digo aqui que é de razão, direito e fato,
O seu nome não tem o meu sobrenome
Vida inteira fui o seu amante nato.

Valério Márcio

 
Autor
Valerio
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
598
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Seu nome, ó mulher!
Quem faz versos...
Fina flor dos meus versos (Indriso)
Deixa estar (Indriso)
Poeta imortal
Aleatórios
Deus
Poeta imortal
Deixa estar (Indriso)
Fina flor dos meus versos (Indriso)
Seu nome, ó mulher!
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
antóniocasado
Publicado: 23/12/2009 15:39  Atualizado: 23/12/2009 15:39
Colaborador
Usuário desde: 29/11/2009
Localidade:
Mensagens: 1656
 Re: Seu nome, ó mulher!
Ola

Lindo poema de um platonismo intenso!
Muito lindo.

antóniocasado

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre