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Poemas -> Amor : 

O AMOR, AI O AMOR

 
Tags:  amor    vida    sensibilidade  
 
Dentro de mim, corre um rio quase a secar
De uma água vermelha plena de poluição
Que me impede de melhor poder respirar
E que pouco a pouco me envenena o coração.

Preciso de um tratamento de boca a boca
De uma respiração o mais possível artificial
De lábios que deixem a sensualidade louca
Feita com um amor, um amor o mais natural.

Não tenho uma formação medical, longe de lá
Em botânica faço o que posso, cuido das flores
As árvores que me oxigenam e talvez um dia quiçá
Me purifiquem esta água, dando força ao amor.

O amor, ai o amor, Primavera da nossa alma
Que nos dá a cor e o perfume à nossa vida
Nos deixando viver em loucura bela e calma
A loucura de amar e ser amado sem medida

A. da fonseca

SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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Alberto da fonseca
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Enviado por Tópico
Runa
Publicado: 29/05/2010 16:01  Atualizado: 29/05/2010 16:01
Colaborador
Usuário desde: 24/04/2010
Localidade: Santo Antonio Cavaleiros
Mensagens: 1174
 Re: O AMOR, AI O AMOR
Bravo, Alberto. Nunca deixes morrer esse rio do amor. Mesmo poluido, é preferivel à seca.

Grande abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/05/2010 16:11  Atualizado: 29/05/2010 16:11
 Re: O AMOR, AI O AMOR
Que lindooo, é assim, amor como rios que fazem seus cursos nos corações, encontram pedras, poluição, mas não param de seguir, intenso, muito lindo, bjus poeta...


Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 29/05/2010 18:07  Atualizado: 29/05/2010 18:07
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: O AMOR, AI O AMOR
Poeta,
esse rio nunca vai secar,porque tens muito amor,então vai rolar muito amor...


Abraçoa!

Varenka


Enviado por Tópico
FatinhaMussato
Publicado: 29/05/2010 20:15  Atualizado: 29/05/2010 20:15
Colaborador
Usuário desde: 17/11/2007
Localidade: Jales (SP / BR)
Mensagens: 2051
 Re: O AMOR, AI O AMOR p/ Alberto da fonseca
Alberto, querido poeta,

Tens em ti o rio da inspiração que nunca há de secar!
Obrigada pela partilha de tão belo poema!

Beijinhos n'alma!

Fatinha.

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