Menino do Rio

Inegável todas as suas colocações poeta.

Quem sabe se não faço um para cada estado...

Mas esse vai ficar aqui, com esse título.

Poesia só é mutável na cabeça de quem lê.

até pelo fato de também ser jornalista, sempre respeitei a liberdade de expressão. mas digo sempre: prefiro morrer de bala perdida no rio do que de infarto ou tédio em são paulo. nunca escrevi um poema para são paulo odeio prédios, detesto pizza e pastel de feira. não suporto gente com pressa de paletó e gravata na rua, andando como formigas desconfiadas.apesar dos pesares, o rio ainda é a cidade mais linda do mundo.

j.

Desconheço o Rio de Janeiro, bem como São Paulo. Jornal faz uma propaganda, agências de turismo outra, governo do estado outra, fico atônito.

Quando rabisquei o poema tinha acabado de assistir a reportagem do menino de 11 anos morto hoje pela manhã no Ciep, em sala de aula,no Rio. Uma bala entrou pela janela e atingiu o aluno do 5° ano. Imaginei a cena de um menino dialogando com a mãe enquanto ela arrumava o colarinho do uniforme para ele ir à escola.

Meu poema está desprovido de preconceito.
Lateja nele só um instante de possibilidade, no Rio, em São Paulo ou aqui no Ceará...
"Poesia é assim."

Abraço