Uma história, uma invenção.
O que me vier à memória por pura diversão.
Uma rima, uma estrofe.
A que está em cima por alguém que sofre.
Mais um desempregado que até gostava de estar. Mais um pouco amado por quem haveria de amar.
Se fosse por mim, não poderia ser.
Eu, sou assim, também não gosto de perder.
Mais um sem dinheiro, sou eu próprio afinal.
Um que assim é mais que verdadeiro, que também não posso viver o meu ideal.
Mais um que dorme, outro que escreve,
aquilo que me consome, aquilo que me serve.
Serve de consolo, para mim e mais ninguém,
se não sou maluco sou tolo, quero mais que a minha Mãe.
Guerras por todo o lado, umas acabam outras começam. Por causa do que era amado, roubado, sem que me peçam.
Guerras e guerrilheiros fazem mais guerras e guerreiros. Ficam para tràs os primeiros, vão à frente os verdadeiros.
Sofrem todos, isso é verdade. Morrem todos, deixam saudade.
Vivem uns, mais que os outros. Porquê? Se nascemos para acabarmos mortos.
Deus, onde é que ele está na altura em que o chamo. Se continuo do lado de lá e ao mesmo tempo do de cá é porque sem saber também amo.