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Elegia de Dezembro

 
Deva tu carregar-me para o mar
Como folhas de outono... Paraíso decaído
Selvagem é o inverno prevalecendo em mim
Eu sofro por ti... O pesar suplicando a mim
Faz-me abandonar o paraíso

Gere minha noite como lágrimas de tristeza
Arrastam-se com vida os dias que precedem
Seu perfume como neve

Eu encontro tuas purezas alvas de neve
Onde uma vez eu morri... chorando por ti
Eterna parece a luta crescendo intimamente
Sofrendo por ti...
A escuridão me perturbando
Faz-me abandonar a vida

Gere minha noite com sua tristeza

Examine essa dor como neve
Afastada da minha perda
Entre nessa noite extensa de tristeza
Dor, lágrimas fluindo...

Gere a minha aflição
Descendo com asas quebradas
Noite do solstício de inverno interior
Absorvida pela vida... como mil lágrimas
congeladas
Venha derreter o gelo...

 
Autor
Felipe.
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