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VAZIO

 
VAZIO

Corre nas veias o frio do silêncio
Arrepiando esse coração quente
Que bat...e sem porquê
Um batimento arrítmico

O vazio enche o pensamento
Do corpo incompreensivelmente insensível
A qualquer estímulo do vento ou do dia que passa
Meio adormecido em letargia acordada

Os sentidos quedam-se ocos sem razão
Fechados os olhos numa escuridão abrupta
Chegou o Outono de folhas desbotadas de cor
Esperando outro Inverno de dias pequenos
Noites vestidas de negro sem estrelas

É o vazio que me enche
É a tua falta que me esvazia
É a tua mudez que me silencia
É a saudade de ti que me arrepia
VAZIO

Corre nas veias o frio do silêncio
Arrepiando esse coração quente
Que bat...e sem porquê
Um batimento arrítmico

O vazio enche o pensamento
Do corpo incompreensivelmente insensível
A qualquer estímulo do vento ou do dia que passa
Meio adormecido em letargia acordada

Os sentidos quedam-se ocos sem razão
Fechados os olhos numa escuridão abrupta
Chegou o Outono de folhas desbotadas de cor
Esperando outro Inverno de dias pequenos
Noites vestidas de negro sem estrelas

É o vazio que me enche
É a tua falta que me esvazia
É a tua mudez que me silencia
É a saudade de ti que me arrepia

DelfimPeixoto
24/9/11

 
Autor
delfimpeixoto
 
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 25/09/2011 18:06  Atualizado: 25/09/2011 18:06
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 Re: VAZIO
Boa tarde Delfim, seu personagem sente-se melancólico pela falta cruel que lhe faz a sua amada, parabens pelo seu instigante poema, MJ.