Poemas : 

DESCRENÇA

 
Jardim de espinhos, saudades
E os dias que seguem vagos
Lembranças dos doces magos
Idos tempos de inverdades.

Promessas foram vazias
Despidas de poesia
O meu olhar hirto, agora.

Essa lua merencória
Esse mundo sem beleza
Não me desperta um desejo.

Sob o gracejo da sorte
Que castrou minha ilusão
Permaneço, em ostracismo.







ANA MARIA GAZZANEO

 
Autor
nanaleme
Autor
 
Texto
Data
Leituras
647
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
0
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.