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Na roda do tempo e do vento

 
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Não é um amor sangrado,
tampouco consagrado,
na saga do desejo,
na rota do desespero.

É um amor combalido
como guerreiro caído
na adaga do soldado mouro
na ferida aberta no peito

Não é um amor etéreo
posto que é eterno
na roda do tempo e do vento
na chama do fogo e do canto

É um amor contudo sentido
como um sonho alado
no rastro de algum astro
no passo de algum cajado.

AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 11-Jun-2012.
 
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AjAraujo
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