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A culpa é nossa

 

(Artigo já publicado em jornais).
Caros amigos:
No artigo anterior quando falávamos em pessoas que adoram ser doentes e que este péssimo hábito, acaba sendo o responsável pela exacerbação dos seus próprios problemas, transformando-os num círculo vicioso onde a mais prejudicada acaba sendo a própria pessoa. Como o espaço é reduzido e infelizmente não nos foi possível um esclarecimento melhor a respeito de certos detalhes, que eu gostaria que fossem lembrados,fui obrigado a reduzir a matéria sem a explicação da ação de ordem psíquica, para que os senhores leitores pudessem assimilar com maior clareza o porquê de uma modificação urgente em certos hábitos altamente perniciosos.
Hoje, no entanto tentarei complementar o assunto embasado cientificamente para que aqueles que leram o meu artigo à semana passada, sintam que realmente devem cessar as lamentações e ser feliz.
Clayton Levy no seu trabalho (Obsessão Psíquica) tão bem leciona à matéria, que supera vários autores e nos dá uma visão tão clara sobre o assunto que sentimo-nos aptos a proferir nossa própria conclusão mais ou menos assim:
Quando nós jogamos uma pedra ou qualquer material sólido sobre as águas de um sereno lago, notamos que a partir do encontro daquele sólido com aquela superfície, surgem anéis que vão se sobrepondo. Isto são ondas. Da mesma forma à luz produzida por uma lâmpada são ondas geradas dos elétrons e prótons no filamento. Quando atendemos a um telefone ou ouvimos uma música o som nos é chegado através das ondas que se propagam. Tudo é onda. Estas ondas são divididas em longas, Médias e curtas. Quando pegamos uma barra de ferro e levamos uma ponta ao fogo, o calor provoca uma agitação dos átomos e uma onda térmica percorre todo esse ferro até à outra ponta, isto é uma realidade não é? Houve, portanto uma indução calórica através de ondas.
Da mesma forma acontece com os nossos pensamentos, que nada mais são do que ondas. E estas ondas da mesma forma que qualquer onda, também variam de freqüência e de tamanho e resulta uma indução. Como à própria ciência já aceita a existência do Fluido Vital Universal torna-se mais fácil o entendimento. Quando pensamos, estamos gerando ondas de variados tamanhos que se propagam através do éter cósmico. Na medida em que concentramo-nos em pensamentos saudáveis, de satisfação e alegria ou quando praticamos a caridade sem permuta (aquela que não visa um superávit na balança celestial), instintivamente evoluímos para maiores freqüências com o encurtamento dessas ondas. O mesmo acontece quando meditamos e colocamo-nos em contato com esferas superiores, ou quando estamos em oração sincera, conectados à mansuetude Divina. Sentimos paz em nosso coração e vivenciamos um momento de plenitude, atingindo até mesmo o êxtase, por quê? Porque o nosso pensamento vibra em ondas curtas e sintoniza com outros milhões na mesma freqüência. O pensamento de cada um nesse instante acaba sendo potencializado e equilibrado como num vaso comunicante, gerando então uma “Egrégora Mental Positiva” e por ser um momento no qual o pensamento aparta-se das baixas freqüências e do mundo das sombras e das doenças, pois quanto mais perto da Angelitude mais alta é a freqüência. É nesse estágio que os benefícios Divinos são prodigalizados.
Todas às vezes que começamos a pensar que somos doentes e infelizes, não pensamos sozinhos, temos milhões de companhias. Pois as ondas emitidas de acordo com a sua freqüência entrarão em sintonia através do éter cósmico, com outras ondas da mesma freqüência: de encarnados e de desencarnados formando então o que já relatei em outros artigos à “Egrégora Mental Negativa”, e conseqüências desastrosas serão geradas para o emitente e para o mundo em geral.
Quando sintonizamos o nosso lamento com outros bilhões de lamentos, estamos impregnando cada vez mais o “Fluido Vital Universal”, porque o pensamento tem forma. O médico André Luiz em um de seus livros psicografados nos fala em “pensamentos formas”, isto significa que todos os pensamentos adquirem formas, pois acabam plasmados no éter cósmico. Pesquisas feitas atualmente pelo médico psiquiatra Dr. Vítor Ronaldo (DF) nos mostram pessoas em desdobramento espiritual, dotadas de grande sensibilidade. Conseguem realmente, muito mais do que apenas captar as imagens produzidas pelo pensamento, mas localizar magnetofones fluídicos, instalados em zonas cerebrais nobres responsáveis por muitos tipos de induções psíquicas, que os levam às dependências (inclusive químicas), conquistadas pela nossa invigilância moral ou quem sabe por uma mente constantemente conectada com as teias da doença, da miséria e da dor.
Por esta razão que tentei mostrar de forma descontraída à semana passada, o erro que cometemos quando os nossos lamentos doentios geram um poço de lágrimas e não nos levam a nada. Mais uma vez reafirmo: é necessário que modifiquemos os nossos pensamentos para conquistarmos grandes benefícios em todos os âmbitos.
O pessimismo nos leva à derrota e o lamento nos leva à desgraça. Fomos criados para crescer e vencer saudáveis e felizes. Tudo depende de nós. Queremos ser felizes, mas desejamos o mal ao nosso semelhante. Queremos ter uma vida em plenitude, mas aplaudimos a tecnologia que mata. Queremos ter saúde, mas vivemos pensando em doenças diariamente. Quanto mais lamentamos mais afundamos, porque a partir daí não somos sozinhos - acorrentamos em nós os bilhões de infelizes que se encontram na mesma freqüência vibratória com um único destino: “Os jardins suspensos não da Babilônia, mas do sofrimento”.
Reclamamos constantemente da violência no mundo, mas nos esquecemos de que somos os únicos responsáveis por tudo que está acontecendo. Milhões e milhões de seres vivos são abatidos todos os dias cruelmente para saciar não apenas a desenfreada gula, mas para satisfazer os caprichos dos homens nos grandes banquetes, onde incoerentemente discutem a paz. Os exemplos perniciosos das novelas colocam milhões de pessoas sintonizadas durante meses com um ambiente onde acabam se integrando durante horas, que é normalmente carregado de ódio, violência, desgraça, mentira, ganância, inveja, luxuria, maldade, vingança. Instintivamente o cérebro acaba participando e identificando-se com personagens. Não imaginam que juntamente milhões de pessoas na mesma sintonia; colaboram também por certo tempo com emissões deletérias. No entanto, poucas são as pessoas que emitem vibrações de amor e bondade em benefício da humanidade.
Então como querer que tenhamos paz no mundo, se existe uma sintonia perversa sobre o planeta Terra, gerada exclusivamente por nós. Nem mesmo morrendo Bin Laden, acabando com os Presidentes cruéis de coração empedernido, eliminando todos os fundamentalistas, iremos conquistar a paz. Tudo depende apenas do pensamento de cada um de nós.
Há muitos anos, por intuição escrevi: Somente quando os homens, se encontrarem no pináculo do altruísmo e do amor e do seu cerne fluírem as vibrações positivas do bem, cessará o flagício na face da Terra.

O autor é advogado e seu e-mail e: antonioantunesalmeida@hotmail.com

 
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Enviado por Tópico
Srimilton
Publicado: 04/07/2013 20:56  Atualizado: 04/07/2013 20:56
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 Re: A culpa é nossa
É por aí. Falo do conteúdo, evidentemente.

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