A tarde espia as cores.
Celebramos a monotonia 
dos séculos passados. 
Valem as horas marcadas
entre flores e palavras.
Guardamos fotografias.
Amores dormem na sala. 
Desejos revelam-se
na  fumaça do tempo
de ir e voltar.
                
 Poemas em ondas deslizam nas águas.