Sou uma escultura chamuscada metamorfoseada após o fogo quando tu deixas de escrever...
Terrível a sensação de desabitar O papel em branco Nas folhagens secas O sol se abre em esperança E beija teus pés Vendo o seu reflexo no espelho Do sorriso teu Entoado em vermelho Na fonte secreta Pinto-me tela Sem cor de sorriso Molhado de chão do deserto O sentir que caem do degrau Da ponte que me leva A lugar nenhum E me acariciam palavras Em garrafais p'ra te dizer VOLTA A ESCREVER... Não se importando Se arenoso é o verbo, Sem a simetria É a poesia, Sem sabor são as letras Ou o desamor Esteja presente, Desprovido de cinza Que é a cor do poema Ou não, A cor paisagem da tua poesia Aos meus olhos é sempre linda...
Sem cena do filme Me sento na beira da estrada No vácuo do firmamento Fora dos trilhos do infinito Coberta de sal e de cal...
Nas paisagens virtuais Sou escultura chamuscada Metamorfoseada após o fogo Quando tu deixas de escrever E me deixas sozinha aqui Em meus versos molhados de ti...
Em letras engarrafadas Num delicado designer Me pinto de pó que saem Dentre os dedos teus.
Ray Nascimento éh assim que chamam minha Raynha. A ela chamo de MÃE minha vida nem mesmo sei se eh minha eh por ela que eu vivo motivo da minha alegr...
Re: Sou uma escultura chamuscada Metamorfoseada após o fo...
Haja inspiração Ray para escrever...e a tua mensagem diz que a tiveste no seu todo. Já tive momentos assim, escrever até não mais poder/querer... Abraço Luzia