Poemas : 

O Voo da Vida

 
O Voo da Vida

Por que eu deveria deixar de me iludir?
Que pena traça essa linha hamletiana
de Ser ou Não Ser?

Eu quero os holofotes coloridos dos sonhos
e as lantejoulas brilhantes da pura inconsequência.
Recuso-te, árida realidade dos homens tristes.

Recuso-te, angústia dos limites férreos
de inúteis esquemas e fascistas sistemas.
Que eu seja Zaratustra e nieztschianamente vença
as alturas dos arames e paire sobre as agruras,
pois nasci nas Montanhas e o vento canta comigo.

Venha sim, Princesa, ainda que a neguem,
é alta, nobre, pura e bela a grandeza de toda cor.
Voe comigo, pois eis que existir é maior que o abismo
e somos deuses com vontade de viver...


Para a moça bonita. Com carinho.

Lettré, l´art et la culture. Rio de Janeiro, Primavera de 2014.


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Blog - Versos Reversos

 
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FabioVillela
 
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